Nada a Perder vol 1
d na
sse assustado, ainda ofegante. Meu corpo inteiro estava t
ervoso. "Você não parava de grit
ue pareciam mais reais que a própria vida. A lembrança ainda estava fresca na minha mente, a so
certinho, aquele que sempre tenta "consertar" os outros, mas não tem a menor ideia de
tente social acha que vai me consertar, como se eu fosse algum erro, um projeto falido que pode ser arrumado co
ele desgraçado, morreu tarde demais. Agora, em duas semanas, eu faço 18 anos. Vou pegar a herança d
no lugar. Ele é o tipo de cara que parece que nunca faz nada errado. Eu, por outro lado, sou o oposto. Na hora das refe
a louça. Eu fui, claro, fiz tudo certo para evitar mais conversa. Depois, ficamos j
co. Gente chata dizendo o que você deve ou não fazer, fingindo que são santos e perfeitos. Eu disse que não ia. Não ia perder me
ireto na direção de uma garota. E, caramba, que garota! Eu congelei na hora. Aqueles olhos castanhos claros... Me
ha partida." Mas a verdade é que, quando o culto acabou, vi ela saindo de uma sala com um monte de crian
ivi, a amiga da garota que Jacob gostava, era engraçada. No meio das conversas, acabei zoado por não gostar de futebol. Vivi me olho
Peter?" Jacob, com aquele livro de capa preta – a Bíblia – na mão, disse que o Peter estava interessado, mas ela nem
esconversar e perguntei da Ju, a loirinha que ele parecia gostar. Ele ficou tenso e disse para eu deixar quieto. Eu insisti: "E
m sinal de Deus. Que tipo de gente espera "sinal" para tentar algo com uma garota? Iss
ao sítio, as meninas apareceram, e eu estava decidido a ajudar Jacob. Me aproximei de Vivi e, com meu charme
então ela me perguntou: "Você é da igreja?" Travei por um segundo. Respondi que não, que estava ali por motivos que não tinham na
podia ter a garota que eu quisesse. Levantei as mãos em rendição. "Beleza, mas até o fim, você vai esta
conquistar ela", declarei. "E vou deixá-la babando por mim." Jacob, meio confuso, perguntou
ireito, mas uma coisa eu sei
clu
profundamente. David se sente isolado e incompreendido, especialmente por Jacob, que ele vê como alguém que tenta "consertar" os outros sem realmente entender suas dores. A resist
fl
s mesmos muros o impedem de se conectar verdadeiramente com as pessoas ao seu redor. A interação com Jacob e a família dele, embora desconfortável para David, oferece uma oportunidade de mudança e crescimento,
fícil, abrir-se para os outros e enfrentar nossos medos pode