Uma Gordinha no meu Morro

nselmo, sua mãe Lúcia e seu irmão Thiago. No centro da mesa havia o último pedaço de lasanha, Carla encarava com

ambém?- disse ele, com os braços cruzados e com u

os 15 anos de idade, quando iniciou seu

lasanha. Não é como se eu fosse comer

. - Você está se acabando! Passa o dia todo comendo besteira e pra quê? Eu tô

ito que sempre vinha com essas conversas. Mas, ao invés de també

e criticar minha aparência, logo eu que trago tanto dinheiro pra essa casa quanto você. Se eu

gando sua bolsa e o último peda

ber? Tô i

- o pai desacredita

olta. - Lá pelo menos o pessoal não é c

o irmão de carla ouvi

a momentânea. Ela desceu os degraus com pressa, sentindo o vento frio do inicio da noite. Ma

o descia a escada do prédio em que morava. "As más influências" do "perigo", das "gente esquisita". Sempre que

sabia que seria diferente. E era exatamente o que ela queria. Um lugar em que ninguém se importasse se ela comeria 2

pelos prédios elegantes e caros, as lojas sofisticadas e os olhares de repr

um táxi. O motorista, um senhor de cabelos brancos e e

le perguntou, enquant

es de entrar, lançou um olhar provocativo. - Pr

luzes da cidade passavam pela janela, Carla sorriu novamente, pensando na cara que seu p

a começava a se desenhar.

streitos estavam cheios de vida, com crianças correndo e soltando pipas, cachorros latindo, e rádios tocando funk em algum canto. As b

ritando entre si. Nas lajes, as antenas de TV e varais de roupa balançavam suavemente ao vento. Era

na e corpo forte, Neném tinha uma presença que não passava despercebida. Vestido com uma camiseta regata branca, bermuda camuflada e ch

vam seus movimentos. Todos respeitavam Neném, mas ninguém queria ficar no caminho dele. Ele tinha

a de churrasco e cumprimentou o

fumaça, co

quantidade de carne que assava diariamente, sorriu

s. - Manda ver. Ho

Até que algo chamou sua atenção. Um táxi parou no início da favela, e de dentro saiu uma mulher que não parecia pe

a achava que estava fazendo ali? Ele não gostava de surpresas, ainda

cercadas por casas amontoadas e becos estreitos. O taxista olhou pelo retrovisor, hesitante. Ele já tinha visto d

não conhece ninguém por aqui, é bom arrumar logo um. Sabe

iu as palavras do taxista e respond

cabeça e saiu rapidamente. Em questão de segundos, ele já estava desce

endedores de comida nas esquinas e algumas crianças correndo descalças pelos becos. Ela sorriu. Bituca, esse era o nome da nova

sos. Por dentro, sentia uma leve ansiedade, mas por fora, mantinha a p

bonés inclinados, e com pistolas discretamente à mostra nas cinturas. O coração de Carla dispar

es per

zeno aqui carai

posta satisfatória sem que isso