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Ele achou que eu aguentaria calada

Capítulo 2 

Palavras: 840    |    Lançado em: 15/10/2025

Mato

Lopes, em um café tranquilo no Itaim. O vapor que subia da minha xícara de

to seu blazer bem cortado, mexia seu latte, o olhar fixo em mi

quanto um

homem como se ele fosse um deus. Você planejou toda a sua carreira em torno da dele, entrou na firma dele para apoiá-lo, deco

as parecendo finas e inadequadas. "Es

tei o resto.

s de Juliana endureceram instantaneam

grau no meu casamento. Bruno era obcecado por privacidade, uma fortaleza de senhas e arquivos bloqueados em seu computador, seu c

uecido as senhas, eram uma galeria pública de seu tempo com ela. Fotos deles se beijando, legendadas com

nhoque. "É o melhor que você vai comer na vida", ele prometeu. Foi só mais tarde, quando vi uma foto dele e de Isabela naquela mesma mesa, um pr

eu era uma substituta, uma atriz fantasma na reencenação de seu próprio passado. Ele não apenas me negligenc

puxando da espiral de memórias dolorosas. "Você tem certeza, Clara? Depois que

o como um desafio à sua autoridade,

rar", ela disse depois do nosso casamento. "Não como a mulher sem a qual ele não consegue viver." Eu não ouvi. Acr

curecer, "é como todo mundo te diz que o fogão está quente. Mas vo

s do café, borrando o mundo lá fora. Alguns minutos depois, o noivo de Juli

disse ele, entregando-o a ela antes de bei

s se suavizando ao olhá-lo. "

es calculadas do meu próprio casamento. Bruno e eu não tínhamos isso. Tínhamos agendas e obrigações

, forçando um sorriso. "Vo

ta ecoou em minha mente, uma que eu vinha afastando por anos. Por que era tão difícil para Bruno m

sto frio. E então, a resposta me atingiu com a forç

ter sido a mulher mais perfeit

o me amava o sufici

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