O Acerto de Contas da Herdeira: Dez Anos de Mentiras

exigindo que eu pedisse desculpas à sua amante grávida. Ele era o garoto pobre

r havia orquestrado o acidente de carro que causou meu aborto espontâneo anos at

istória. Ele exibiu o amor deles para o mundo ver, comprando ilhas em Angra e di

compartilhado pelo nosso filho perdido, virou cinzas. Era tudo uma mentira

vida, eu invadi a festa. Com as provas em mãos e meus aliados ao meu lado, eu estava pro

ítu

sta de Caro

a agora parado na nossa sala de estar, exigind

de fadas brutal. O mundo via aquilo e sussurrava sobre a devoção de Heitor Montenegro. O garoto pobre, do lado errado da cidade, que s

de negócios calculada. Ele era o homem que eu tirei da obscuridade, o homem que

nosso amor era

da Kátia Flores estava parada no meio dele, com a

a, sem avisar, um sorrisinho triunfante e

ndo uma doçura que parecia veneno. "Eu sou Kát

a minha vasta mesa de jacarandá, o silênc

ha voz tão fria e vazia

le quer que você saiba. Ele quer que vo

catriz estava relaxada, sua boca, suave. Era uma foto dele na nossa cama, e o ângulo era íntimo, tirado por alguém deitado ao seu lado.

controle que passei a vida inteira

levantei, contornei minha mesa e peguei

e, calmamente, despejei todo o

encharcando sua blusa branca impecável. Ela of

la gritou, trop

cabelo no meu crânio. Eu a segui para fora, a observei ligar para Heitor, sua voz um lamento pa

pagar por isso, Caro

está encharcado, gotas de chuva presas em seu cabelo escuro. Ele não está me olhando com

minha boca. Passo por ele, indo em direção ao bar. Min

de você", ele rosna, su

informando. Acabou. Pegue suas coisas. P

le ferve, dando um passo em minha d

o. "Como devo chamá-la? A futura Sra. Montenegro? A estagiária ambiciosa que abri

u rugido ecoa n

entímetros de mim, seu peito arfando. Seus guarda-costas, leais a ele, entram silenciosamente atrás dele, criando uma p

z um trovão calmo e perigoso. "Sugir

ocê tem alguma ideia do que fez?", ele diz, sua voz caindo para um sussurro aterrori

triz acima do olho. A ci

s palavras um refrão familiar e carregado de culp

u rio, um som

apacidade dela de ter filhos no futuro." Ele entrega a frase com uma gr

uva. As palavras cuidadosamente escolhidas de Heitor

estéril e ciumenta ataca a jovem amante fértil. É uma boa narrativa. Um pouco mel

le, cruzando as pernas. Estou completamente à vo

um fio de aço. "Você, o garoto do nada. Eu te dei tudo. Meu nome. Os contat

s se fechando ao lado do corpo. "Você n

a mão vai para o interior do paletó

cam tensos, suas mãos

e curvando em um desprezo. Ele não acredita que farei nada.

igo simp

s que eu possa reagir, Heitor

trás, com força. Arthur, um homem com o dobro da idade de Heitor, mas construído

um estal

pensa com um aceno, parado sobre ele. "Você trabalha para mim agor

um olhar de satisfaç

erro. Ele se esqu

. Pego o pesado decantador de cristal do carrinho de bar.

o guarda-costas mais próximo de mim

ar do decantador quebrado na minha m

sibilo, minha voz caindo para um sussur

a a arma em minha mão, e pela primeira vez esta no

uma década, parece ter sido cirurgicamente removido. Em seu lugar, há um

angue do lábio. "Senhora", ele diz, sua le

nciando-o. Meus olhos es

E ele não tem ideia do in