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Entre o comando e a Rendição

Capítulo 5 JAMILE

Palavras: 1498    |    Lançado em: 26/10/2025

AMI

bios e fazem a pele clamar por água. O céu se apresentava como um grande tecido esticado, passado a ferro, sem uma nuvem ou qualquer fiapo fora do lugar

ranhamente ridícula de feliz, sorrindo como uma garota que acabou de ganhar uma casa de boneca. Só que a minha c

onversa, e eu agradeci silenciosamente. Fiquei com o olhar fixo na cidade que despertava. Os eixos pareciam riscos de régua no chão, as pequenas vias cortando caminho como se fo

ascando nos cantos, aquele tipo que já passou por mil mudanças, choros e novos

to 305? - e

Is

e que o elevador às vezes de

as para me lembrar que, sim, eu estava prestes a abrir uma porta que era minha. Entrei no elevador, que

insuportável. Era o aroma de um lugar aguardando por meus passos. A luz da manhã irrompeu sem cerimônia, atravessando a janela e iluminando a sala. Apertado,

ecia implorar por comida quente. A geladeira, pequenininha, suspirava a cada liga e desliga. No quarto, as paredes brancas pediam quadros; um guarda-roupa de duas portas que fechava com um toc quase ter

Todos nós fazemos isso quando entramos em um espaço novo

em alguma cozinha vizinha. O sol deslizou pela parede e consacrou o espaço comigo. Tirei da bolsa o bilhete que minha avó tinha me escrito: "Quando bate

a playlist com sons de chuva pois meu cérebro funciona melhor com barulhos inventados. Lavei a pia, alinhei os talheres que trouxe e

eiro de plástico que ganhei de uma vizinha antiga e a caneta azul da aprovação no vestibular. Ao lado, coloquei um copo de p

vando o prédio em frente, onde roupas estavam estendidas no varal. Um lençol desenhado com abacaxis balançava ao vento. Naquele momento, Brasília pa

aia creme e a blusa preta, deixando o scarpin embaixo, já pronto para o dia seguinte. Os livros estavam alinhados na prat

rno e fiz a L

cabides

água ou ga

rato (pelo

nho pro

jamim (tomadas s

cheiroso

nta (pra fingir

as a Deus, minha filha! Beba água, abra a janela, coloque o pé no chão e agradeça." Imediatamente, coloquei o pé no chão e fiz a minha parte, agrad

ia dúzia de pães, manteiga e queijo minas, que parecia uma promessa de sabor. Depois, me dirigi ao mercadinho próximo, onde comprei sabão em pó, detergente, esponjas, pr

se mudo

faço part

s, cúmplices de

estava "de birra." Assim que cheguei, peguei a manteiga, passei no pão e comi em pé mais uma vez. A toalha de mes

icidade era tão intensa que quase doía perto do coração. Brasília parecia um lugar cheio de oportunidades: trabalho, estudo, novas pessoas, caminh

onete barato, que competia com qualquer perfume caro. Vesti um short velho, prendi o cabelo

indas, como se fossem fogos de artifício em forma de flores. Tirei uma foto e enviei para os meus avós. Minha avó respondeu com um coração

vizinhos riam, as portas batiam e os ônibus passavam. Pela primeira v

ormecer foi simples, sem qualqu

ndo pôr do sol e a certeza de que até um apartamen

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