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A Segunda Oportunidade de Vida de um Curador

Capítulo 3 

Palavras: 1381    |    Lançado em: 26/11/2025

ou na sala, seus olhos faiscando

para longe de Caio. "Não se atreva a tocar no meu cunhado! Ele

ndia por que Carla, que às vezes brincava com ela, estava de repente t

ara chorou, sua voz trêmula. "O papai nunca

Clara, ajeitou a gravata. Ele olhou para Carla,

ingando uma falsa doçura, uma imitação de sua irmã mais velha. "Sua

ara Caio, lágrimas brotando em seus olhos

cio foi uma afirmação ensurdecedora. Ele acreditava nelas. Ele acreditava nas m

Clara. "Sua mamãe é uma pessoa ruim. Ela merece o que está recebend

tiga com um baque surdo e horrível. Um suspiro escapou dos meus lábios. Uma mancha

das por meses de rituais de drenagem e pela recente extração de medula óssea, cederam. Eu desabei, meu corpo gritando em

o me consumisse foi Caio parado sobre Clara, seu rosto uma máscara de cho

. Minha cabeça latejava e cada centímetro do meu corpo doía. O quarto era desconhecido, esparsa

suave sussurrou

a pálido, mas seus olhos estavam claros. Havia um cur

ei, minha voz rouca. "Voc

eu um pouco. A Carla me fez tropeçar." Ela fez uma pausa e acrescentou: "Não

protegendo sua algoz, tentando me proteger, mesmo em sua própria dor. Minha culpa era u

última vez. Pela Clara. Eu tinha que apelar para o homem que Caio já foi, o homem que eu

pássaro de madeira esculpido que ele me deu em nosso primeiro aniversário. Estava escondido em um compartimento secreto em

ntrou um galho caído, perfeitamente moldado, e passou horas esculpindo-o em um pássaro delicado, com as asas abertas co

as, então ainda havia um pingo de esperança. Uma esperança à qual eu me agarraria, pelo bem da Clara. Eu estava disposta a engolir cada insulto, cada humilhação,

ida da mansão. Eu me arrastei pelos corredores silenciosos, o único som era a batida do meu própr

o ar. Meus olhos percorreram os móveis familiares, procurando o compartimento secreto. Eu o encontrei, atrás de um painel so

ido do meu desespero. Talvez... talvez ele ain

rio suave de vozes chegou até mim da varanda adjacente. A curiosidade, ou talvez um fa

va lá. E

, a cabeça aninhada em seu peito. Ele a segurava com força, a mão acari

m sussurro baixo e sedutor. "Você é tão b

o gentil e terno que ele não

sua voz grossa de devoção, um tom que eu um dia acreditei s

u percebia ser uma mentira monstruosa, tremeu em minha mão. Ele não apenas me es

. "E pensar", ela sussurrou, alto o suficiente para perfurar minha frágil esperança, "que

surros sobre a natureza manipuladora de Francesca, voltou com força. Eles tinham visto, a verdade que eu me recusei a reconhecer. Eles tinham visto a

e polido. Ele bateu com um estalo agudo e ressonante, ecoando pela sal

nte interrompido. Seus olhos se fixaram em mim, parada, congelada na porta, os p

em raiva. "Helena! O que você está fazendo aqui?!" Sua voz foi um es

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