CEO: Seduzindo o chefe
as o peso em meu corpo não vinha da falta de sono.
do - eu não podia me dar ao luxo de desperdiçar nada. Mas, no fundo, não era só a falta de dinheiro que me fazia querer tê-la tão perto. Era o medo. Medo de que alguém apareces
avor viesse do
homem perigoso. Durante meses, ele me tratou como uma rainha, fez eu me sentir especial, desejada, amada. E então, quando já não havia mais
mataria a esposa. Não era isso que eu queria. Eu só queria sumir, esquecer que ele existia. E, por um t
e, que ele jamais poderia s
na como um filme horrível: ele batendo à minha porta, exigindo vê-la, querendo tomar de mim a única coisa boa que restou d
garçonete, limpar banheiros, fazer qualquer coisa para susten
fraquejar, e a realidade se impunha cruelmente: talvez o único emprego que me restasse fosse mesmo o de garçone
enha uma vida boa. Que ela nunca precise conhecer a sombra d
hã. Para Aurora, um purê de frutas que ela adorava. Ainda tomava leite, mas aos poucos eu ia introduzindo alimentos naturais, tentando acostum
sa responsabilidade em suas costas, então contava também com a ajuda da minha amiga. Ela fazia isso de bom grado, mas eu sabia q
e tocou. O som ecoou di
do, querida - avisou minh
es que o tempo havia deixado em seu corpo. Sempre dizi
inha chefe pedindo para cobrir mais um turno na lanchonete. Eu nunca recu
desco
s que havia distribuído. Meu coração de
foria na voz para não
ois
a linha, uma mu
ma H
ação di
ou eu. Q
tava os dedos nervosamente. Estava animada. Era só uma ligação, a
u um currículo na TEC
lei os
sim!
a de agendar uma entrevist
a e animada. Minha mente girava ráp
momento! Hoje, amanhã..
do, ouvi um
al aman
m tanta força que qu
sar o horário. Sei onde fica
rito de alegria escapou da minha garganta. Peguei Aurora
uimos, m
tava. Era um passo. Um começo. E talvez,
*
r a calma, mas minha mente estava a mil. Escolhi a roupa mais elegante que tinha - ou, pelo menos, o mais próximo de ele
tas ao redor do rosto. Me olhei no espelho. Talvez não estivesse impec
ajudar. Jessie estava atolada de trabalho naquela semana, mas f
ntrevista. Mas meu coração batia aceler
avó antes de sair de casa. Eu não podia me atrasar - não lo
lá. Apertei o passo, sentindo os saltos castigarem meus pés, mas não pa
chegar à Tech Corporation. Sabia que uma boa impressão era crucial, que cada
dela ficava a TEC Corporation - a empresa que eu sonhava em trabalhar. Era su
chão do ônibus, um hábito involuntário que, pelo olhar irritado da senhora ao meu lado,
e parou, saltei e pratica
do sob o sol da manhã. O prédio se erguia imponente, rodeado por uma praça incrivelmente bem c
dos os dias. Seria perfeito. Mas logo voltei à real
ar, percebi que não estava sozinha. Outros candidatos, talvez? Era óbvio que não seria fácil. Todo mun
ou. Minhas mãos suavam. Olhei para o relógio no meu pulso - antigo, sem ne
apenas na porta da sala de entrevista. Eu sequer notei o ambiente a
ue esbarrei
og
ubar o telefone da pessoa. Ótima for
antes que ele sofresse algum dano. Quando er
om intensidade. Alto, elegante, e co
ndo e conse
esc
presença imponente. Alto, ombros largos, o rosto magro, marcado por uma barba rala que acentuava sua expressão séria. Os cabel
rer minha espinha. Dei um passo para trás, nervosa.
le perguntou, a voz baixa e f
do em um gesto automático, como se estives
nte. - Desculpe por ter e
Ele me cortou, a expressão i
s, surpresa pela
sem pensar. Eu sabia que precisava segurar minha lín
alisando minha audácia, e então
vai se
ltando o ar devagar, tentando manter a calma. Não vou deixar isso me abalar. S
sorriso educ
nte, peç
rei e entrei na sala, senti
ma mulher de meia-idade estava sentada à frente, prov
um olhar sobre mim. O homem estava lá, parado atrás
ncontro estava longe de ser