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A Vida Dupla Mortal do Meu Marido

A Vida Dupla Mortal do Meu Marido

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 1718    |    Lançado em: 24/12/2025

ram lendárias. Mas uma manhã, meu marido, Augusto, e sua amante estagi

ser chamada de volta para preparar Bi

dio de anos atrás: a voz em pânico de Bia confessando um atropel

ijada não foi um acidente. Meu marido, o homem que

suas mentiras, eu soube que minha antiga vida tinha aca

mendo de ódio. "Estou pronta para

ítu

Vista d

, minhas projeções raramente erravam o alvo. Mas esta manhã, ao vivo, minha reputação não foi apenas estilhaçada; ela foi pulverizada. O mercado, um

para acalmar, tremeram levemente enquanto eu apontava para os números em queda livre. Não foi apenas um dia ruim; foi um dia impossível. Parecia que as próprias leis da economia haviam sido reescritas da

io." "Ela era tão boa. O que aconteceu?" "A esposa de Augusto Carvalho, né? Talvez ela esteja perdendo o jeito, vivendo na mordomia." A implicação não dita pairava p

izia. Recuperar de quê? Da sabotagem habilmente orquestrada da minha carreira? Eu sabia quem estava por trás disso. Eu sempre soube. Augusto. Ele gostava dessas pequenas

ores exibindo dados enigmáticos do mercado. Ele não desviou o olhar da tela quando en

eu disse, minha voz plan

lara? Seu probleminha ao vivo? Não se preocupe, querida, eu vou dar um jeito. Um carro novo? Uma viagem

reci, cada palavra uma pedra

e riu, um latido curto e agudo que não continha humor. "Divórcio? Não seja ridícula. Você e

abaláveis. "Não. Desta vez não. Ca

hendo o silêncio. A casa geralmente movimentada do lado de fora da porta do escritório ficou estran

mente ir embora?", ele perguntou, sua voz baixa, perigosa. "Depois de tudo? Depois que eu salvei sua reputação quando o acidente da sua mãe quase te destruiu?

te caótica... Minha mãe, vibrante e cheia de vida, reduzida a uma sombra frágil. A injustiça daquilo, as perguntas sem resposta, a forma como meu mundo desmoronou. Augusto esteve lá, sim. Ele foi a mão forte e firme, aquele que

dade, ansiosa. Eu vi o jeito que ele olhava para ela, a admiração mal disfarçada. Aquilo me incomodou, mesmo naquela época. Ele começou a cobrir Bia de oportunidades, empurrando-a para os holofotes, muitas vezes às minhas custas. Um incidente em particular ainda queimava. Eu

guinte, acordei com a mão latejando e uma dor de cabeça lancinante, a culpa da minha raiva descontrolada um peso pesado. Mais tarde naquele dia, minha mãe, tentando me consolar pela humilhação pública, teve uma tontura por causa do estresse e caiu da escada de nossa anti

ulou ao redor do escritório opulento, como se fosse uma gaiola dourada que ele pessoalmente construiu para mim. "Você quer jogar tudo fora por um ego ferido? Por algumas más previsões de ações?" Ele se esticou p

da mão dele, o veludo quente contra minha palma. Então, com uma torção súbita e violenta do meu pulso, eu a arremessei através

avançou, fechando a distância entre nós em duas passadas furiosas. Sua mão disparou, agarrando meu queixo, seus dedos cravando dolorosamente. "PUTA ingrata e mimada! Você sabe o que eu posso fazer

lho. E se você me deixar, você não será nada. Menos que nada. Eu vou me certificar disso." Ele me soltou com um empu

na. Ele limpou a garganta, passou a mão por seu cabelo perfeitamente penteado. "Bia?", ele murmurou no telefone, sua voz de repente suave, encantadora. Uma transformação completa. "Sim, querida. Só terminando

podia me quebrar. Ele achava que podia me controlar. Mas ele tinha acabado de me dar minha liberdade. Meus dedos procuraram meu próprio telefone. Meu polegar

a voz crua, quebrada, mas firme. "É a

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