Poetas da Noite
às quatro e meia,
tela do celular, antes de eu d
rar por dentro a ponto de sentir suas veias
morreu há
an
de ano sem
as de t
Nenhum p
ém deve estar fumando escondido. O aroma não é bem um alívio. Meus braços pesam e tenho vontade de soltar os livros necessários para a última aula no chão. Imagino o estrondo ao
iado por cada ser vivo que nele habita. A lembrança dela me desfigura. Sua voz, seu che
dos arderem, a vertigem continua e se agrava com a multidão que passa por mim. Meu olhar se volta p
em, libertando os livros. Meu coração é um vácuo imp
. Não sou do tipo que chama muita
inco anos essa data foi p
cósmica. Meus ombros tremem e sinto meu corpo encolher até a estatura
demais, diz perto de
ungo, limpando o rosto. Sinto minha cabeça pender para trás com um peso anormal.
obrancelhas, fr
- Enfim, decido con
rdem no verde-floresta dos olhos dele,
mais famoso da nossa escola, quem está perguntando se estou bem com preocupação real e
- digo, reunindo for
ta franzida de indignação. Sei que devo estar péssima,
la isso para t
lo apoio que o jogador me dá. Firmo os pés
z, me entregando os livros. - Não é que v
ir isso. Não é uma coisa que as
om dor e tenho certeza
Quase tento arranca
só uma dor de cabeça - falo, apertando
te levar na
cuso, virando o co
uma facilidade constrangedora. Pigarreio ansiosa por fazê-lo parar. Seu olhar volta para o
lábios fincados no silêncio, os olh
i explicar, mas é admirável. Ele segura os livros de forma completamente desleixada e esconde uma das mãos na calça j
us
brem só para se
ge e percebo que estamos preso
ndo, tchau
Ele balança a cabeça e
s socos atrás dos olhos voltam ainda mais fortes e me odeio por ter esquecido os óculos em casa
ntes mesmo de eu me dar conta que ele está
m com meus olhos. Ele não sabe mesmo o meu nome? Fa
ma risada d
poiando-se na
osso evitar o des
se o gosto do meu nome em seus lábios. Por f
eu
mundo
que se forma é quase imperceptíve
mais,
At
eza de que já estou atrasada. Faço esforço para não desvia