Poetas da Noite
rin surge pela fresta da porta. Os olhos castanhos refl
presença como uma pausa das infinitas tentativas de começar a redação para a faculdade e a agradeço, men
oletâneas de poemas da nossa mãe. Ela era uma poeta única. Lembro que quando era pequena, queria pensar exatamente igual a ela, ver a magia
a puxo para perto de mim, cobrindo-a com meu braço. Seus clips de ca
b meu abraço. Odeio vê-la assim. Se fosse para descrevê-la seria como pura alegria. Ela é a própria personificação do verão e adoro isso nela. E quando a vejo chorar é como ver meu sol
Er
nto enxugo as dela. Seus olhos se fech
a vida reinicia o ciclo, ou melhor, caminha ao infinito, a lu
ara conhecê-la. Erin era tão fofa com aqueles olhinhos pretos e cabelos castanhos como nosso pai. Ele parecia realizado e não parava de sorrir nem por um segundo. Tia Emma me disse que eles finalmente tinham conseguido realizar todos os pedidos que fize
a com os braços, deixando que seus soluços cresçam ou diminuam.
fecham ao seu chamado. - A
tante. Meu coração dá um giro de 360º
os nem se importavam em dar à ela, nossa mãe começou a escreve
nto e vejo-a assentir
nseguiu. Não conseguia nem olhar para as luzes coloridas sem se derramar em um choro interminável. Não posso nem contar quantas vezes o encontrei de joelhos na garagem,
mo a vida pode mudar completa
tando e ignorando durante aqueles dias anteriores, surgiu como a água fria da chuva e o vento gélido que a acompanha nos temporais. Não sentia mais meu corpo, nem mesmo as lágrimas que caíam quentes faziam diferença, quan
iu nenhuma das dezenas de cartas q
algo especial, esquecendo só por umas horas a morbidez que o luto nos deu de presente. Fazíamos isso por Erin. Fingíamos por el