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Poetas da Noite

Capítulo 8 7

Palavras: 908    |    Lançado em: 21/11/2021

rin surge pela fresta da porta. Os olhos castanhos refl

presença como uma pausa das infinitas tentativas de começar a redação para a faculdade e a agradeço, men

oletâneas de poemas da nossa mãe. Ela era uma poeta única. Lembro que quando era pequena, queria pensar exatamente igual a ela, ver a magia

a puxo para perto de mim, cobrindo-a com meu braço. Seus clips de ca

b meu abraço. Odeio vê-la assim. Se fosse para descrevê-la seria como pura alegria. Ela é a própria personificação do verão e adoro isso nela. E quando a vejo chorar é como ver meu sol

Er

nto enxugo as dela. Seus olhos se fech

a vida reinicia o ciclo, ou melhor, caminha ao infinito, a lu

ara conhecê-la. Erin era tão fofa com aqueles olhinhos pretos e cabelos castanhos como nosso pai. Ele parecia realizado e não parava de sorrir nem por um segundo. Tia Emma me disse que eles finalmente tinham conseguido realizar todos os pedidos que fize

a com os braços, deixando que seus soluços cresçam ou diminuam.

fecham ao seu chamado. - A

tante. Meu coração dá um giro de 360º

os nem se importavam em dar à ela, nossa mãe começou a escreve

nto e vejo-a assentir

nseguiu. Não conseguia nem olhar para as luzes coloridas sem se derramar em um choro interminável. Não posso nem contar quantas vezes o encontrei de joelhos na garagem,

mo a vida pode mudar completa

tando e ignorando durante aqueles dias anteriores, surgiu como a água fria da chuva e o vento gélido que a acompanha nos temporais. Não sentia mais meu corpo, nem mesmo as lágrimas que caíam quentes faziam diferença, quan

iu nenhuma das dezenas de cartas q

algo especial, esquecendo só por umas horas a morbidez que o luto nos deu de presente. Fazíamos isso por Erin. Fingíamos por el

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