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Doce Flor de Jasmim

Capítulo 5 04.

Palavras: 4904    |    Lançado em: 24/01/2022

o lado de fora, apoiado na porta com um terno importado de luxo com um cigarro na mão direita e um copo de uísque na mão esquerda. Estava sozinho. A cabeça encostada na parede virada para a lua, olho

encarou. Eu me virei no reflexo e continuei jogando meu lixo fora. Notei quando ele se aproximou e encostou-se à parede ao lado do tonel me encarando desca

e. Ele me encarou de cima abaixo fazendo com que uma corrente elétrica de alta

tou depois de mais uma b

ei desconcertada com a

aus. - Ele disse depois

timo saco de lixo. Aquela noite não havia comida para os

me encarou mais i

ndo a mão no cabelo. Eu não po

inferior. - Ok. - Me encarou de volta e ajeitou a postura. - Não acho qu

tei o fazendo se

lugar para você. - Ele me

o os lugares adequados para mim?

bservo bem as pessoas que conheço. Não estou falando para o seu mal

Haus não é um lugar pra m

a coisa, pensou e repensou, bebeu um pou

spirou. - A gente se

ir os lugares que eu deveria freqüentar? Que tipo de merda tinha nessa

e festas desconhecidas, principalmente quando se trata de festas desconhecidas em São Paulo. Fechei o restaurante e fui para casa caminhando, do lado de fora as pessoas já começavam a chegar para fazer fila, a abertura era às dez da noite. Estavam chegando meia hora antes para a abertura do lugar. Eu estav

o o que? -

cabei de chegar em casa, aca

idida. Eu conseguia ouvir o barulho do Mar

não. - Dei de ombros agora catando

sua casa. - Ela falou alto. Tive que afastar o c

Falei d

r da mão dela. - Estamos ch

nte eu estava me arrumando. Coloquei uma short cintura alta de couro sintético, um cropped de couro sintético e um coturno salto baixo preto. Nos olhos fiz um delineado baixinho, passei um rímel e nos lábi

- Falei ao avis

a mãe me encarou. - Vestid

o Mario. Estou levando meu ce

umento? - Min

enti ouvindo a

. - Minha mãe veio até mim

. - Falei retri

var até a porta porque estou de

de fora. Eles não estavam de carro até porque eram d

ida desse jeito quando nem sequer queria i

muito estranho! - A Sol falou

ndo chegamos na frente do Meyer Haus a fila estava enorme, mesmo já sendo dez e meia da noite. Eu es

ro lugar, um barzinho mais tranqüilo. - F

. - Esperei desde o dia que soube que seria uma cas

r, não estou digna de um barzinho. - Mari falo

os. - Obviamente não vai entrar todo mundo, olha o tamanho dess

gar filas para ficar em lugares superlotados com musica alta. Nem valeria tão a pena assi

não acontecer um milagre e liberarem todo mundo,

Mario falou cruzando os bra

ular e abri a

oto. - Falei chaman

seu instagram. Como na inauguração das casas noturnas, fotos com seus pais, fotos na praia. Em todas estava lindo! Eu estava focada em suas fotos quando houve uma movimentação do lado de fora. Ele saiu rodeado por quatro seguranças e parou na ponta da calçada. Um carro preto luxuoso parou a sua frente e um dos seus seguranças abriu a porta. As pessoas comentavam e de onde eu estava podia ouvir os burburinhos, as mulheres não se agüentavam e todos questionavam se ele era o dono do lugar. Antes que ele entrasse no carro seu

ão acreditasse e colocou as mãos no bolso. Eu queri

er a nova casa noturna. - Cruzei os braços e le

Ele desviou o olhar ignorando

Então eu vim tirar minhas própr

ndo uma das sobrancelhas. Eu senti seus olhos azuis queimar

ig! - Ele

e alguma coisa ele

no lugar. Ele se voltou para mim novament

dessa fila. - Ele revirou os olhos e en

lei tentando não queimar com a quentura da mão

migos? - Ele perguntou s

ulei para os três

urando minha mão até a entrada da casa noturna. Vir

ncarei Mari logo atrás de mim que estava com um sorrisinho escondido, desviei o olhar sabendo que a fanfic já

ão aceite nada além do que ele lhe der. - Ele falou apo

ela porta de entrada e ao lado de dentro eu fiquei estupefata com o que vi. Era tudo do mais puro luxo, não era como nenhuma casa noturna que eu já tivesse visto em São Paulo. Todo o teto era revestido por luzes de varias cores, fumaças saiam de alguns lugares e as pessoas dançavam no centro do

meu ouvido. Apontando para os

J tocando e um bar, também tinha um corredor que deveria dar para os banheiros. Estava rolando musica eletrô

i? - Mari falou

sse fazendo nossa segurança. Quando um barman passou, ele o chamou e falou algo em s

Segurança veio e f

i tentando soar ma

olhou diretamente para o lounge e pude ver seu alivio quando me encontrou ali aonde ele tinha me colocado. Eu não entendia o porquê, qual a sua preocupação visto que aquilo parecia uma festa normal. Embora eu notasse a exaltação dos demais e algumas movimentações no bar na parte da frente. Ele veio em minha direç

do a mão sobre minha cintura para que eu chegas

spondi me sentindo qu

carou e a

Ele perguntou novam

sorriso ao encarar meus am

perceptível de sempre, encarou o horá

eu ouvido. Sua voz rouca e autoritá

repente como num blackout a musica parou e tudo escureceu, as luzes coloridas se apagaram. E num flash apenas a luz central branca voltou a se acender, segundos depois fumaça branca neblinou todo o ambiente fora do lounge, as pessoas começaram a urrar em comemoração. Tudo pareceu muito louco, mas era como se as pessoas se animassem cada vez mais. Garçons começaram a passar com copos de bebidas por todo o salão. As pessoas pareciam estar mergulhadas em uma vibe só delas. Uma batida de uma musica eletrônica começ

em receio do assedio, porque eu sabia que nenhum cara seria capaz de encarar a cara do segurança de escolta no lounge. Sem falar que o Meyer estava de olho e o fato de eu ter entrado com o dono, estar no lounge dele, eu sabia que era dele porque tinha o nome MEYER estampado, acredito que fazia os caras nem pensarem em encostar. Eu perdi as contas do quanto rebolei e me requebrei até não senti mais meus pés sobre as botas. Às três da manhã eu já estava completamente soada, meu cabelo num coque desgrenhado e com um copo de gin na mão. Meyer desceu agora s

arar, a Sol e a Mari estava na mesma energia. Por isso eu amava o meu grupo, porque quando nos juntávamos de ver

alei me aproximando um pou

falou em meu ouvido depois de

a? - Reformule

- Ele

se diverte?

seu tom rouco passando por

eia da manhã da manhã eu estava meio derrotada, a casa noturna estava quase vazia e a Mari já não agü

Sol falou se

fechar. - Eu

o caco. - M

ou chamar um uber para as m

mora mais longe. -Falei tentando conc

ss. - Ele falou abrind

ada. - Dei de ombros. - E

e riu e as me

ivamente não. - Mar

rque esqueceu onde ficava a casa? - Sol falou

rava o caminho da minha casa perfeitamente. - Falei pausando o que estava

yer falou atrás de

a mão no coração. - Vai as

está bêbada. Mas muito obrigada por tudo. - E

ando os olhos e colocando a mão no peito dele para me equilibrar quand

ista levar vocês. E a levo

emos chamar um ub

z muito por nós hoje. - Sol falo

-Ele assentiu com seu ro

eninas em casa. - Falei ainda apoiando minha mão n

arregalou os o

ga pra todo mundo! -

Vamos pra casa. Você

. Não vão nem conseguir dormir e o trabalho será péssimo. É lógica. - Falei. - Um dia nã

falou ainda

u. - Gesticule

Puxei Meyer

Ele falou

me levar em casa. -

esperei meus amigos pegarem o uber porque aceitar o motorista do Meyer seria

zendo? - Ele fa

. - Respondi da

- Ele afirmou

to. -

o, alguns passos em f

propósito. -Resmunguei quando troquei um tiquinho as pernas, e ele já estava com

e continuou andando. Estávamos já na praça

que a gente fez foi pouco, quero sentir seu corpo no meu. Tô qu

o puxava ele para u

ara ser sincera, nunca havia visto ele de fato abrir um sorriso que mostrasse seus dentes na frente de

males espanta. - Falei enquan

quem canta. - Ele

lei passando as mãos ao redor do seu pescoç

Ele me olhou

Falei d

cia. Eu fiz o Meyer rir e dancei com ele completamente bêbada. Coloquei suas mãos sobre minha cin

m. - Falei decidida quando e

e falou com um

s isso você aprende com o

e me encarou estreitando os olhos ao olhar para os meus lábios. Com um sorriso de canto eu me afastei de seus braços. A musica mudou e eu comecei a cant

alei agora a frente dele

a, vale o risco, o que é um ar

divertindo com aquela cena que eu não me lembraria no outro dia. Se

rti tanto como nesta noite. - Falei

e falou com seus olhos agor

ntindo. -Vou indo

, Jasmim. - Ele falou col

entindo meu corpo formigar

ão sabia se sua expressão

tem idéia da puta sensação que me causa, Meyer. - Eu

streitou ainda

haviam se soltado desde o inicio da trajetória, eu deveri

- Ele sorriu enfati

imã me atraindo. Nossos rostos ficaram próx

garota bêbada, Meyer.

encarando meus lábios. E

la é capaz de fazer. - Falei

palavras ecoaram dentro de mim como

minha nuca. Sua pegada era firme, porém gentil. Como? Como? Como? Dei espaço para que sua língua entrasse pela minha boca num b

em para os seus, eu me virei e me forcei a caminhar até min

a porta. Virei-me uma última vez para encará-lo, ele assen

BEIJO. QUE BEIJO GOSTOSO. QUE TUDO! Ainda sentindo o gosto de be

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