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Depois De Você

Depois De Você

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Capítulo 1 1

Palavras: 7403    |    Lançado em: 21/02/2022

que aquele estranho tinha escolhido justamente a ela para seduzir? Lisa não queria parecer uma mulher vulgar, a procura de um amante passageiro com quem se divertir durante as férias, naquela ilh

ítu

u-se quase sem querer, num impulso, para descobrir de onde vinha aquela força, aquele magnetismo que parecia queimá-la. Se

pessoa que a perturbava tanto foi a de um homem alto, mor

o sangue. A resposta dele foi um sorriso, um gole de b

, outra vez, já aflita. Será que Myra e Phil não i

a cheio de turistas, mas, dos amigos, nem sinal. Como combinara encontrar-se

mesa vazia num canto. Sentou-se e matou o tempo o melhor que pôde, ora observando o lugar por onde entrariam seus ami

legre para cumprimentar os amigos. Mas não eram eles. O estranho sentou-se e est

braços cruzados no peito. Usava uma camisa branca, mei

inha. Não havia lei que o impedisse de sentar-se ali e

o lugar, e, levantou os olhos para o desconhecido com uma expressão de desafio. "Ria de mim, e vai ver o que acontece", pensou. Sujeito atrevido!, Não havia desviado os olhos de seu r

a, nem queria, evitar pensamentos paralelos, o que era mais curioso

ngua? Engraçado, algo nele lhe parecia familiar. Já o teria visto antes? O que a incomod

ndo o homem do mesmo jeito

se interessando por um artigo. Quand

tou que o barbudo também tinha parado de ler e

, de mãos dadas. Estavam casados há c

e Phil tinham combinado passar as férias juntos. Q

ão dá certo em passeios - afir

a mesma firma construt

ambém não vamos. E não quer

e, sem mais nem menos. Como as férias já estavam pagas, apesar

á seremos um velho casal. Sua presença-só vai

iu que cinco semanas de casados só havia aume

be como são as mulheres: não conse

mentira dessas, se foi você qu

ombros, r

e com

sor

ótima. Eu estava com você, quando comprou esse ve

a amiga e corou, quando viu que o moreno ainda não

lábios, tentando mostrar como achava desagrad

sair

ou de pé, fez um sinal com a cabeça

perguntou Myra, desconfia

cheguei, ele é que não tirou os olhos de mim, como s

sorrindo. - Se eu não fosse um homem c

nhavam no saguão. Estava ainda com medo de encontrar aquele homem perigoso. Só não sa

ada, escutava distraída a conversa dos amigos, tentando rir na hora certa, confia

u os olhos por ela como se não a reconhecesse. Era demais! Ficou profundam

negócios, conversando sério, Lisa achou qu

versa dos amigos. Era mais uma conversa de namo

nosso program

o assunto - respondeu Myra. - Eu q

çar. Vamos lá, amor. Vai te

ra trás os bonitos cabelos castanhos. Suspirou. - Pela última vez. Só hoje. - Virou-se p

l g

tra

que eu trouxe t

u o prato d

bem, se

riciou s

ar bonita para

ara a mulher

la fica mais bo

e brincou,

não, Phil.

cou se

o salão de baile... - Olhou para a mulher. - Inf

ão tiver começado, tomamos um drinque. Peg

trocar de roupa. Foi para sua janela olhar as rochas que a fascinavam. Entre elas, nasciam plantas estranhas, canteiros rasteiros de flo

go, e com um decote que fazia aparecer o bronzeado que ela já adquirira nos d

a? Era uma intrusa, pensou; não com pena de si mesma, mas dos amigos. Apesa

mas não esperava encontrá-los na mesa. Era sempre a pri

ária. Hoje, por uma reação que não entendia be

s, muitas das quais já estavam ocupadas. Para seu

rupo de homens no bar, em frente à pista de

ois, arrumou a gargantilha e alisou os cabelos.

mas só um a observava. Embaraçada, olhou para a porta, pedindo a Deus que os amigos apa

coisa, que os outros escutaram, cheios de atenção. Estariam falando mal dela? Por qu

Começou a se levantar, pronta para fugir. Percebeu a tempo que papel de caipira ia fazer e sentou-se. Aperto

-a da falsa contemplação. Ele a olhava,

u ao homem, rapidamente

do por se

gunta sobre qual era seu país de origem. Havia, no entanto, muitas outras sem resposta. Por exemplo, qual o mo

les homens terem saído a um simples aceno de cabeça de

im. De modo que, sinto muito,

? - Já estava sentado à sua fr

arde pela audácia do homem voltou. - Gostamos do

u, recostou-se e pas

nto que não se importa que eu lhe faça c

ada, meio desesperada. As pessoas chegavam sem parar,

ra você? - A pergunta troux

erar por meus amigos. Mas

ra o garçom que passava. Fez o pedido em espanhol fluente, pa

tou ele, no momento em que a orquest

sim. Só estamos

ela percebeu que procurava u

ando? Hum... Nada bom ser

e repente, como aquele homem a atraía. Se pelo menos pudesse ver o rosto dele, sem essa barba e o bigode.

a frente dele, que pagou na

terceira pessoa. Mas guardo s

ma razão para

ncia, ela

namorado e ele c

e apertaram. Depois

xou sozinha n

ário enf

de novo para ver se acer

é uma abreviatura de Alexander. Você é Lisa. Es

a de férias, e que, como não estava acompanhada, ia cair feito um fruto

do a intenção dela d

uma da

il estava lá, gesticulando. Z

a se levantou e foi abrindo

Não vamos descer hoje. - Estava todo

compre

da. Uma companhia não convidada, mas, nas c

arou você a tarde inteira

e sei mesmo?", perguntou a si mesma, lembrando-se de como f

no café da

Estava sobrando de novo, pensou. Não deveria ter vindo. O melhor que tinha a fazer e

- perguntou Zander Camer

eu, franziu a t

. Podia jurar... Viu al

eu com outr

r o lugar de

dela mudar

nha bolsa. Por fav

minha pergunta, que

bem! Agora diga s

r que aceita ficar no baile comigo? - Impaciente, ela concordou

ão im

dobrados no peito e um sorriso abrandando as linhas d

minha. Quer sua bolsa? -

? Sabia que ia me assust

as sobre a mesa. Os olhos castanhos enruga

atriz, ou sua amnésia f

ndo que deixei a bolsa de propósito,

o que

ra trás e levantou-se,

efeito de sua voz de timbre baixo, a atração que irradiava, tudo isso combinado

ingir não gostar da idéi

a promessa, mas só

horas comigo são prefe

. Que experiência estranha! O homem a intrigava; tudo n

ara você comer? - ofereceu e

rigada, sr

de Zander? - Os olhos

ê é i

sou escocês. - Tocou a mão dela, de leve. - Vamos dançar? -

isesse ficar mais perto dele. Sentiu-se vencida, completamente perdida. Primeiro Don, ago

entou resistir. -

a cintura, pux

uero, Lisa

o nas costas era um apoio seguro e não a apertava demais. Ele sor

ebaixo de toda essa barba tem

mpre as mesmas graças quando tent

, distantes. Levou algum tempo para voltar ao normal. - Acredite: não costu

, por

o bobo: qualquer coi

suas palavras, que ela não entendeu. Q

to de rir.

ou suavemente e encostou os lábios em seus cabelos. Lisa não fez

os estão em

. Mas resolveram casar, de repente, há cinco semanas. E

importa de s

que

arece um bic

a

Não, quando... - Qu

ra longe, por sobre a

u, mas ele nã

iste quando está comigo? Seja boa

boa companhia

e já ouvi de uma mulher que se recus

ulo? Eu o vi pela primeira vez hoje à tarde. Não sei nada sobre você, que

disse? Ou

ltaram a dançar. - Acertei que está

me divertir. Por que não, nesse

ue fa

Estou construindo

dela br

mpanhia de construção civil. Já ou

m não ouviu? V

E você? - Havia uma ansiedade na voz

do é mi

conder o desapontamento. - A companhia tem

acudiu a cabeça. - Pref

ando bem, gostaria mais do inte

ação diferente nela, como se seu metabolismo tivesse mudado. E o pior era que o motivo era esse estranho. Dep

ítu

u-se quase sem querer, num impulso, para descobrir de onde vinha aquela força, aquele magnetismo que parecia queimá-la. Se

pessoa que a perturbava tanto foi a de um homem alto, mor

o sangue. A resposta dele foi um sorriso, um gole de b

, outra vez, já aflita. Será que Myra e Phil não i

a cheio de turistas, mas, dos amigos, nem sinal. Como combinara encontrar-se

mesa vazia num canto. Sentou-se e matou o tempo o melhor que pôde, ora observando o lugar por onde entrariam seus ami

legre para cumprimentar os amigos. Mas não eram eles. O estranho sentou-se e est

braços cruzados no peito. Usava uma camisa branca, mei

inha. Não havia lei que o impedisse de sentar-se ali e

o lugar, e, levantou os olhos para o desconhecido com uma expressão de desafio. "Ria de mim, e vai ver o que acontece", pensou. Sujeito atrevido!, Não havia desviado os olhos de seu r

a, nem queria, evitar pensamentos paralelos, o que era mais curioso

ngua? Engraçado, algo nele lhe parecia familiar. Já o teria visto antes? O que a incomod

ndo o homem do mesmo jeito

se interessando por um artigo. Quand

tou que o barbudo também tinha parado de ler e

, de mãos dadas. Estavam casados há c

e Phil tinham combinado passar as férias juntos. Q

ão dá certo em passeios - afir

a mesma firma construt

ambém não vamos. E não quer

e, sem mais nem menos. Como as férias já estavam pagas, apesar

á seremos um velho casal. Sua presença-só vai

iu que cinco semanas de casados só havia aume

be como são as mulheres: não conse

mentira dessas, se foi você qu

ombros, r

e com

sor

ótima. Eu estava com você, quando comprou esse ve

a amiga e corou, quando viu que o moreno ainda não

lábios, tentando mostrar como achava desagrad

sair

ou de pé, fez um sinal com a cabeça

perguntou Myra, desconfia

cheguei, ele é que não tirou os olhos de mim, como s

sorrindo. - Se eu não fosse um homem c

nhavam no saguão. Estava ainda com medo de encontrar aquele homem perigoso. Só não sa

ada, escutava distraída a conversa dos amigos, tentando rir na hora certa, confia

u os olhos por ela como se não a reconhecesse. Era demais! Ficou profundam

negócios, conversando sério, Lisa achou qu

versa dos amigos. Era mais uma conversa de namo

nosso program

o assunto - respondeu Myra. - Eu q

çar. Vamos lá, amor. Vai te

ra trás os bonitos cabelos castanhos. Suspirou. - Pela última vez. Só hoje. - Virou-se p

l g

tra

que eu trouxe t

u o prato d

bem, se

riciou s

ar bonita para

ara a mulher

la fica mais bo

e brincou,

não, Phil.

cou se

o salão de baile... - Olhou para a mulher. - Inf

ão tiver começado, tomamos um drinque. Peg

trocar de roupa. Foi para sua janela olhar as rochas que a fascinavam. Entre elas, nasciam plantas estranhas, canteiros rasteiros de flo

go, e com um decote que fazia aparecer o bronzeado que ela já adquirira nos d

a? Era uma intrusa, pensou; não com pena de si mesma, mas dos amigos. Apesa

mas não esperava encontrá-los na mesa. Era sempre a pri

ária. Hoje, por uma reação que não entendia be

s, muitas das quais já estavam ocupadas. Para seu

rupo de homens no bar, em frente à pista de

ois, arrumou a gargantilha e alisou os cabelos.

mas só um a observava. Embaraçada, olhou para a porta, pedindo a Deus que os amigos apa

coisa, que os outros escutaram, cheios de atenção. Estariam falando mal dela? Por qu

Começou a se levantar, pronta para fugir. Percebeu a tempo que papel de caipira ia fazer e sentou-se. Aperto

-a da falsa contemplação. Ele a olhava,

u ao homem, rapidamente

do por se

gunta sobre qual era seu país de origem. Havia, no entanto, muitas outras sem resposta. Por exemplo, qual o mo

les homens terem saído a um simples aceno de cabeça de

im. De modo que, sinto muito,

? - Já estava sentado à sua fr

arde pela audácia do homem voltou. - Gostamos do

u, recostou-se e pas

nto que não se importa que eu lhe faça c

ada, meio desesperada. As pessoas chegavam sem parar,

ra você? - A pergunta troux

erar por meus amigos. Mas

ra o garçom que passava. Fez o pedido em espanhol fluente, pa

tou ele, no momento em que a orquest

sim. Só estamos

ela percebeu que procurava u

ando? Hum... Nada bom ser

e repente, como aquele homem a atraía. Se pelo menos pudesse ver o rosto dele, sem essa barba e o bigode.

a frente dele, que pagou na

terceira pessoa. Mas guardo s

ma razão para

ncia, ela

namorado e ele c

e apertaram. Depois

xou sozinha n

ário enf

de novo para ver se acer

é uma abreviatura de Alexander. Você é Lisa. Es

a de férias, e que, como não estava acompanhada, ia cair feito um fruto

do a intenção dela d

uma da

il estava lá, gesticulando. Z

a se levantou e foi abrindo

Não vamos descer hoje. - Estava todo

compre

da. Uma companhia não convidada, mas, nas c

arou você a tarde inteira

e sei mesmo?", perguntou a si mesma, lembrando-se de como f

no café da

Estava sobrando de novo, pensou. Não deveria ter vindo. O melhor que tinha a fazer e

- perguntou Zander Camer

eu, franziu a t

. Podia jurar... Viu al

eu com outr

r o lugar de

dela mudar

nha bolsa. Por fav

minha pergunta, que

bem! Agora diga s

r que aceita ficar no baile comigo? - Impaciente, ela concordou

ão im

dobrados no peito e um sorriso abrandando as linhas d

minha. Quer sua bolsa? -

? Sabia que ia me assust

as sobre a mesa. Os olhos castanhos enruga

atriz, ou sua amnésia f

ndo que deixei a bolsa de propósito,

o que

ra trás e levantou-se,

efeito de sua voz de timbre baixo, a atração que irradiava, tudo isso combinado

ingir não gostar da idéi

a promessa, mas só

horas comigo são prefe

. Que experiência estranha! O homem a intrigava; tudo n

ara você comer? - ofereceu e

rigada, sr

de Zander? - Os olhos

ê é i

sou escocês. - Tocou a mão dela, de leve. - Vamos dançar? -

isesse ficar mais perto dele. Sentiu-se vencida, completamente perdida. Primeiro Don, ago

entou resistir. -

a cintura, pux

uero, Lisa

o nas costas era um apoio seguro e não a apertava demais. Ele sor

ebaixo de toda essa barba tem

mpre as mesmas graças quando tent

, distantes. Levou algum tempo para voltar ao normal. - Acredite: não costu

, por

o bobo: qualquer coi

suas palavras, que ela não entendeu. Q

to de rir.

ou suavemente e encostou os lábios em seus cabelos. Lisa não fez

os estão em

. Mas resolveram casar, de repente, há cinco semanas. E

importa de s

que

arece um bic

a

Não, quando... - Qu

ra longe, por sobre a

u, mas ele nã

iste quando está comigo? Seja boa

boa companhia

e já ouvi de uma mulher que se recus

ulo? Eu o vi pela primeira vez hoje à tarde. Não sei nada sobre você, que

disse? Ou

ltaram a dançar. - Acertei que está

me divertir. Por que não, nesse

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m não ouviu? V

E você? - Havia uma ansiedade na voz

do é mi

conder o desapontamento. - A companhia tem

acudiu a cabeça. - Pref

ando bem, gostaria mais do inte

ação diferente nela, como se seu metabolismo tivesse mudado. E o pior era que o motivo era esse estranho. Dep

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