LUXÚRIA
os an
AB
aula. Meu coração parece querer sair pela boca. Todas as vezes,sou chamada por nomes horrorosos por conta do meu peso. Lembro-me da primeira vez que fui forçada a ir à escola pela minha mãe, enquanto repeti
am. Obviamente, nunca pelo meu nome, porque a
uficiente. Pouso meus cotovelos na mesa à minha frente, olhando-a de soslaio, esperando até que ela resolva começar com as suas gracinhas de sempre. Espero sempre pelo pior, porque se tratando de
nte o impacto de suas palavras a cada vez que ela diz o meu nome. É, eu sei o que vocês devem estar pensando, que poderia ape
z puxa uma cadeira e s
batida, esperando p
icar quieta no meu canto. - Jogo a mentira, esperando que el
stericamente, todos na sala a acompanham em um coro de gargalhadas. Encolho-me, de cabeça baixa, lágrimas começam a escapar quando tudo que ouço, são os xingamentos. Os mesmos de sempre, dizendo-me que não sou uma garota qu
tá fazendo. - Ela nem se abala, sabe muito bem que seu pai além de ser don
ço. Bato em suas mãos, interrompendo de imediato seu toque asqueroso e nojento. - Você tem dezesseis anos, mas parece que é mais velha do que minha avó, nem que me
por tudo que estão falando de mim, como se fosse algum monstro. Pelo canto dos olhos, vejo Maggie se levantar e
ndo-a até que seus olhos azuis enormes se arregalam. Liz pede que a coloque no chão, quando Maggie a joga de qualquer jeito, fazendo-a cair. Sem perceber,
-a, deixo que as lágrimas escorram pelas minhas boche
tomando. Não suporto mais isso. - É inadmissível ter que provar para todos que sou boa, e que posso sim e
ndo-me conforto. A sala está em s
sse bando de idiotas, para puta que pariu. - Ainda que eu esteja triste, Maggie é a única a arrancar uma risada de mim. - Vamos lá, Isabe
Arqueio uma
se foder, e afirmo que quem não quer nada com ele, sou eu. Digo umas verdades na sua cara
a minha opinião e decisão formada, há quase três semanas. Esse
so. Por perder sua garotinha, não suporto mais viver o pesadelo de
ella está pre