FUNÇÃO DO CEO
rro destrancaria. Graças a Deus logo consegui identificá-lo. Dirigir foi mais complicado. O medo de causar mais dano, além dos já causados, me fez dirigir tão rápid
. Sem parar em minha mesa, como planejava, entrei vagarosamente em sua sala. Apenas o zumbido baixo, quase imperceptível do seu computador, somado ao barulho do meu salto, ecoava no ar. Meu coração martelava no peito com tal força que tive medo que meu chefe pudesse ouvir e por causa disso inventasse mais algum tipo de punição para mim. Estava realmente incomodada pelo que ele fizera. Que bela maneira de dar boas vindas a uma nova funcionária. Era quase o mesmo que jogá-la janela afora. Fiquei incontáveis minutos parada sem que ele ao menos se dignasse a me olhar. O Sr. Carter ora analisava um papel a sua frente, ora analisava a tela do seu computador, sem parecer notar a minha presença. Comecei a ficar impaciente. Meus pés doíam, pela corrida e pela posição tão ereta por tantos minutos. Comecei
trasada? Acho que perdi algo. O Sr. Carter me encarou. – Eu disse em dez minutos. A senhorita chegou em treze. São três minutos de atraso. Sem contar que deveria ter se apresentado com meia hora de antecedência, para que Alexa e Nicole pudessem instruí-la adequadamente – ele apoiou os braços na mesa projetando um pouco o corpo e cruzando as mãos à sua frente. Seus dedos cobriam a boca. Suas expressões tornaram-se um perfeito mistério para mim. - Eu não sabia. - Não toleramos atrasos, Srta. Simon. A Srta. Nicole irá lhe explicar melhor à noite quando, estiver representando o papel de sua babá, enquanto perde uma reunião em família. Espero que seja grata a ela por isso e que da próxima vez perceba que um atraso seu acaba causando problemas para todos. Meu queixo literalmente caiu. Como ele conseguia ser tão insuportável? Estava quase acreditando que Abby sofreu aquele acidente para se ver livre dele por um tempo. - E agora a senhorita está me fazendo perder ainda mais tempo – como assim? Minhas mãos s