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Coração Selvagem - Série Mandaraguaia

Capítulo 5 4

Palavras: 3429    |    Lançado em: 26/07/2022

at

é

rrer atrás daquela bicicleta e implorar para ele ficar aqui comigo. Adorei conhecê-lo, ele era sim

começasse no vilarejo. Já imaginava as vizinhas que não tinham o que fazer, dizendo que foi só o meu pai morrer para eu começar

tretida e quando me dei conta a noite já havia chegado. Antes de morrer, papai me deixou uma

e tomate, cebola, batata e cheiro verde. Papai foi quem me ensinou a preparar, tudo que tu imaginava com peixe ele sabia como ningué

aqui por perto. Quando o jantar ficou pronto resolvi chamar Jaci para me fazer companhia,

ra de casa fui surpreendida

nervosa, principalmente quando reconheci o homem alto, forte de cabelos escuros

o para longe, mas o homem er

r o meu ad

nta. Nem se eu trabalhar um ano vou

estão de corrigir. — Eu acho que posso facilita

que ganhava com meus artesanatos e gu

aso de extrem

raço e entrou na minha casa antes de mim. Sem ser convidado ele pegou um prat

ntou-se na esteira de palha e começou a devorar o prato como s

endo meu peito quando a olhei. Debaixo da rede havia um balaio de bambu feito por mim mesma para guardar meus vestidos e outras coisinhas. Minha carteira com o dinheiro que não gastava também ficava guardada ali. 200 reais era tudo que eu tinha. Uma lágrima caiu sem minha permissão, quando segurei o dinheiro que es

nhas economias para ele. Ao invés disso voltei a me abaixar e revirar o ba

gada e se fosse nec

ma batida quando ouvi a voz do homem às minhas costa

s coisas… — Tossi quando um de seus

as não vou permitir que morra antes de me pagar como fez aque

aos murmúrios me

e ia me dar o pr

alto, no pé

hou novamente. — E tu não

a pena judiar de um corpinho bonito desses… — Ele se ajoelhou na minha frente, se inclinando sobre mim. Tentei me movimentar, me esforçar para sair dali, mas ele me encurralava com seus braços e parecia pesar toneladas a ponto de me sufocar. — Isso será a primeira parc

conta que não seria capaz contra o homem que tinha o dobro do meu peso, comecei a g

rezar para minha santinha no silênc

re cuido

is me ab

.

e

recia ter sido encontrada num ferro-velho. Pedalei muito até chegar ao meu destino, o chá que Céu havia me p

mamãe veio correndo na minha direção e me

m falando por aí que tu caíras da ponte e morrido.

— Eu não cansava de me surpreender com a veloci

disse me medindo de cima a baixo. — Estás tudo

esses arranhões

Se caiu naquela estrada aposto que es

Afirmei com um sorris

tás prestes a se casar e fica

ce uma despedida

como tu sobreviveste a isso pra contar história, já que a conversa que e

quele segundo o rosto de Céu se desenhou na minha mente. Seu cabel

e estás

pulou no rio pra

uma

ribe

— Lavínia descia as escadas com o olhar concentrado em m

meça! Só fiz uma perg

a não só me tirou do rio como també

lo visto essa ribeirinha mexeu mesmo contigo. O

mamãe se irritou com minha irmã. — Beto

ssante! Meu irmão não merece passar a vida ao lado daquelazinha, assim

urar as duas me aporrinhando! — mamãe e Lavínia abriram um sorriso

recentemente, a única família que lhe restara. Agora ela estava sozinha e uma moça

braços cruzados diante daquela situação. Estava decidido a ajudá-

, mas não adiantou muito já que poucos minutos depois me joguei na cama e caí num sono profundo,

aracolado estava mais volumoso que nunca e parecia uma auréola contornando seu rosto. Ela brilhava como um anjo. Ela iria me salvar, na verdade, ela já estava me salvando. Mas tudo começou a dar errado quando um polvo neg

a quem preci

a direção. Suplicando. Implorando

vida diante dos meus olho

evantei da cama tossindo e ofegante com

adelo, mas foi o suficiente para que e

minha botina e por fim coloquei o meu chapéu. O crucifixo de ouro pendurado em meu pescoço era min

pai e segui acelerado pela estrada de chão parando somente quando cheguei no vilarejo onde a ribeirinha morava. Ao me aproximar da sua humilde, casa ouvi

do avistei um vagabundo enforcan

sei dua

erei pa

erteiros na cabeça do desgraçado. Vestígios de sangue respi

ota saiu trêmula. — Por fa

preocupe,

nsanguentado para o lado. O rosto dela também

— ela disse, se levantando em ch

um verme nas

as t

dessa cidade e do Norte inteiro. Tudo func

s o Beto, Be

próp

ca iria

ra meus homens se livrarem desse lixo — olhei para o corpo sem vida com desprezo —, mas eu também quero te levar daqui para

ue não, mas essa madeira é fo

parece, está t

e eu e papai não tivéssemos conseguido dar conta de

que tu não queiras, mas, se precis

igo? Tu és Beto Magalhães, já ouvi

ha vida, precisa de

estivesse me desvendando com eles. Ela não estava tão perto, mas eu conseguia ouv

cendo. Do dia pra noite papai morre e leva minha paz junto com

olvi com um abraço apertado

nada te acontecer. — Aliviada, ela me abraçou mais forte

gora seus lábios estavam em contato com o meu pescoço e foi impossível não sentir calaf

ndo reconheci a voz de um dos me

recompor rapidamente para orient

tavam que aquele defunto foi só mais um covarde que queria se aproveitar de uma solitária, m

larejo vai encher d’água, nem o seu carro vai conseguir sair daqui. As estradas estão que é buraco

a gargalhada quando

apéu. — Tu és hilário, Januário! Não se preocupe comigo, vá lá se livr

e ele e outros de nossos homens usavam para trabalhar. — Ah, dona Valentina disse que se

é que agora eu nem poderia dar justificativas, já que meu telefone estava sem sinal. No vilarejo só pegaria se eu tre

o uma coleta seletiva. Os peixes que viviam por ali não iriam recusar uma refeição dessas, e

idade com que aquela casa seria inundada caso a chuva engrossasse. Quando entrei, Céu estava saindo do banho. Mais uma vez sua pele caramelada estava molhada, mais um vez ela

e que tomar banho, fiq

r com o seu cheiro, mas eu precisava me controlar, ela era só uma menina que v

am o poder de tirar o controle da vida de um homem e eu nunca dei brechas para isso acontecer. O poder d

minha amiga que mora aqui do lado

não é seguro pra tu em nenhum sentido. Encontrarei um lu

meus braços, e me aperta forte como se eu fosse seu porto seguro. Eu literalmente me senti no céu quando nossa pele entrou em contato, arrepios me tomaram por inteiro, meu pau enrijeceu como uma pedra. Para

ejo, a paixão surgindo avassaladoramente dentro meu peito, tomou o controle e eu a tomei com um beijo feroz, caloroso, sentindo o sabor da sua boca e

lar. Mergulhei uma das mãos pelos cachos pesados, guiando seu pescoço para o lado oposto que abocanhei, e comecei a sugar, mordiscar enquanto mi

r favor… — ela mur

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