Rainha de Sangue
or ali, meus olhos castanhos faziam semanas que não brilhavam, minha pele clara se perdia na
anto? - Uma das mulheres pergunta, e
Digo antes que minha mãe possaeliz. - Minha mãe diz com seu
es uma mãe pode ver sua filha vestida
ará pronto para o grande di
nte e comecei a tirar os la
gostaria
lás. - Preciso que me ajude a amarrar o laço nesse aqui. - Eu odeio todas essas fitas e laços que me t
u a fita quase m
cando! - Falei
pisando no vestido bra
ha se tornado um hábito, sempre usava palavras que ambas sabía
isse nada. -Olha só o que eu fiz! - Ela tenta em vão limpa
mas. - Não se preocupe, ir
mulher diz se virando para pegar o vestido, ou
feliz por ser u
a, olhando para filha da mulher que
ntando sorrir, chamando atenção
nto uma enorme vontade de dizer: "então porqu
ou o mais largo so
uanto. - Ela
jo ter a boa vont
- Minha mãe d
os mais próximo do castelo que qualquer um, temos as melhores casas, os melhores
s funcionam em Tárcia e o preço que nós esc
er que fala com sua filha. "É ela fi
r agradecida, sorrir e fingir que não sou um porco sendo preparada para o abate. Mas havia coisas qu
u cochicho para minha mãe, qu
olhos verdes, mas mesmo assim tristes. Não haveria ninguém que não concordasse
ei, ela rapidamente ficou vermelha, minha mãe
o! É linda exa
olhos, ela já havia se conformado comigo, mas a única coi
i está, tem os mesmos olhos castanhos profundos como os meus, mas agora não tinha vida ali. Meu pai sempre estava triste, ele tinha se tornado a sombra do guerreiro que um dia foi, mas nas última
uando percebe que eu estava prestes
me jogando na cama. - Ele sabe
be. - Ela se aproxima e faz
que eu
á o que
ue estou muito irritada nos últimos dias, estou irritada com tudo
olhar, tanto ela quanto o meu pai sabiam que não havia esco
garganta doer, mas não ia cho
o que falar, não quando sabíamos onde a conversa iria terminar, meus pais estav
stivessem felizes pela honra de ter uma escolhida em sua família, mas
ra quando caça. - digo e minha mãe d
isso não ir
inhas mãos estivessem amarradas, eu não podia lutar pela minha pró
a se passado muito tempo desde que ela havia feito isso, muito te
nha casa ficava longe do castelo em uma floresta, não tínhamos muito, mas nada
Quando nos mudamos, meus pais já sabiam que em sete anos
você qu
u ir ver
mãe disse se virando para sa
do para janela, mas então decid
orme casa ao lad
gunta, não gosta muito de mim, na verdade. Poucas são as pesso
aine
a Elaine, fiz uma careta, mesmo sabendo que era algo
a e cheia de flores, ao contrár
ser. Muito calma e conformada, fingi muito bem estar feliz por morrer pelo nosso reino, mas não estava, minha m
gentil, sempre gentil demais para o meu gosto, mas eu a adorav
seu dia
de seus cachos loiros e fazen
me enganam, ela estava triste e não tinha ninguém além de
passar por isso. - Falei e m
- Elaine me repr
ninguém estava nos escutando. Ao contrário dos meus pais, os pais
e proibiu d
upe, não direi
para o jardim
Cl
ão tive tempo de apreciá-lo já
o! - Ela fala irritada. -É a nossa rain
destino? - Digo arrancando uma rosa. - O
- Elaine sorri e pega a rosa. -
o posso fingir
em seu lugar. - Ela fala de forma pac
or que é bonito porque é algo
e com
o certo nem um privilégio morrer sem lu
fala como as outras, ela era mais como elas do que como eu, e por algum motivo isso me incom
ecidas, não se lembrarão de nada sobre nós, não vão lem
para nosso reino. - As palavras que nos foram enfiadas goela
ditar nisso, precisavam acreditar que nosso sacrifício seria bom para o reino. Mas o que seria para nós? Ninguém p
laine disse segurando o choro,
ncordar em apena
iar o seu destino. - Ela diss
nosso reino, doutrinadas a nunca questionar a escolha da rainha. E
ase supliquei, mesmo sabendo q
Ma
s ela para, eu estava de
eles? Eu não tenho
ça. - Queria poder ajudá-la
ia ser as
o torna nada em realidade. - Ela
azer, além disso?
e. - Elaine di
go exasperada co
ainda falo com você! - Ela parece enfim irritad
ga que você não gostaria de se casar co
me pertence, Dominique ter esses pensamentos
e você não conhece d
eja abusada. - Elai
r o mundo em um barco, eu quero ex
que não fosse morrer, nã
sse vestido, acho que deve
ível! - Ela me
l. Não sei como se
lhor para mim, quem sonh
i é ment
eceu. - Você é muito abusada. -
iquei sozinha por muito tempo, o lindo
rmã passou bufand
Digo com toda a certeza do mundo para o menino de
senta ao meu lado, o adoro. Caio é irmão gêmeo de Eliane, mas ao co
tar a morte! - Digo colocand
há sete anos. - Ele disse viran
ugir? - Eu digo tentando sugerir uma
u estava pensando, mas nada disse, e
e pareceu pensar, Caio não disse sim e n
dizer o motivo apenas "não" foi o que
or qu
sa vez, se arrumou para me olhar, sabia que estava
que normal, sentia minha garganta doer.
ro vê-la morta. - Ele disse simplesme
do jeito certo, não do meu jeito favorit
não p
entender, precisava sabe
fugir! - Ele passou a mão por me
rer? - Ele vira o rosto, mas posso v
im sem perceber sem me dar conta ele tinha
hucá-lo, queria que ele senti
as palavras que magoara
Ele me olha ofendido.
mim! - Eu me afastei dele e me lev
! - Ele grita, mas
astelo na minha frente. Lembro-me de olhá-lo de longe, lá da floresta, era tão pequeno e distante, era um sonho, eu
ima e se sent
ca a mão na cabeça, cobrindo o rosto, parec
do ver seu rosto, mas ele
e iríamos? E como garantirm
soltando minhas mãos da sua, a
nto, mas temos
! - Digo me a
Ele me olha com raiva, mas não era de mim, Caio
Eu
er que não temos escolha. - Ele se aproximou novamente. -
u s
ara morte e não só eu, não seria apenas nós, toda nossa família pagaria. - explicou melhor a conclu
Falei e ele sorriu novamente
ram? - questionou se aproximan
Nã
sussurrou. - Não temos como fugir
seu corpo, podia sentir seu coração bat
i! - Ele
estino e devo aceitá-
podia ver, mas sabia que
a com mais força, posso sentir que ele puxa o
emos encontr
o, não queira se enganar. - Digo
erto não tem como não pensar que ele é perfeito, seus cabelos são ondu
stragar isso, ela e
pensar e
sorri. - Ele tira minha mão e me beija. O beijo era suave, maravilhoso e por um momento eu me esque
ce ruborizar, mas não penso muito a
grita. - Não q
tir aquilo, não queria sonhar com