Rainha de Sangue
a sensação boa vem outra vez. Quero sentir mais dessa sensação, eu não quero morrer. Mas como ficar viva sem machuca
tar contra quem? Não era só a rainha, não era só um opon
s determinada. -
ão pouco era um animal. Se parecia muito com um homem, seus olhos eram de cobra, amarelos e assustadores, mas sua face lembrava a de um homem muito can
, mas ele apareceu na minha frente com rapidez, ele se vestia
oce e amável, como se falasse com uma cria
me manter o mais distante possível daquel
isse e logo percebe o que di
almar, olhei em seus olhos e percebi que havia algo errado, era como se ele estivesse vendo
u responder. - Este seu olhar que me diz mais do que
procurava alg
e procuro. - E então ele so
e me conhecesse, como se sou
- Falei dando mais
me esquecido. - Ele parecer perceber que não o c
se afastou e ac
po dizia para não segui-lo, mas havia alguma coisa que me dizi
aminho do lago e
lados, não havia para onde ir, estávamos de frente
sermos para o lago ou voltarmo
ua mão e mo
dando um passo para
tender. - Ele sorri. -
ou muito curiosa e havia algo que me dizia que eu devia confiar, a
ue não iráaquilo me tranquiliza por al
ros, diferente dos de Caio e Elaine que eram claros como o céu, mas além da diferença havia tristeza em seus olhos o tipo de tristeza que eu via nos olhos do m
ntei aflita para a cria
novamente para tudo, parecia que estávamos ali invisíveis para eles
é o pa
smente, não respondendo meu questi
iona ao lado da
negros e olhos castanhos entra na sala, ela faz a reverênc
z está trêmula. - Nossa fil
anta irritado. - Mandei traze
ela tem ninguém sabe diz
-lo! - O rei
. - Ela faz uma
para o outro, parecendo a
do reino! - O
oupas brancas e seus olhos se enchem
le diz já fazend
e há de errado
, mas o que ela tem
Rei cospe as palavras in
eu ou outro curandeiro possamos fazer. - o pobre ho
igo que minha filha va
m momento parecer duvidar do que
ireciono meu corpo para ouvi-lo mel
- o Rei ordena deixando as pal
como o encontrar majestade. - O homem nã
dito! - O
estad
do? - O rei p
ado, e dizem que quando ele d
so perceber o orgulho em suas pal
rta, ele foi aben
todos tinham ido embora, pois b
penas sei de rumores, nada sei sobre
incompetência. - Porém o rei já não o olhava, ele
ajestade. -
- O rei olha para um homem, q
Homem tinha olhos negros seus cabelos eram branc
u lado surrou para mim, olhei mais atenta para o homem, ele parecia cansado, mas eu podia
diz novamente e eu olho para
go. - O rei olh
foi deixado, talve
ga, e decidimo
nhante que agora pega
eressante irá aco
s e estávamos, a água clara e gelada estava cobrindo os meus pés não tinham indo a lugar nenhum, estávamos l
ele tinha feito, de como ele tinha feito, eu teria saído do lugar? Ou será que ele c
Como me fez estar lá e e
e parecia estar me analisando, com
Ma
continua a me ignorar, mas suas palavras chamam minha
ciso! - Ele falou antes que eu pudesse terminar a frase. Mas isso não era o suficiente, não aq
so que possa querer nada que va
ira para me olhar, e posso sentir que ele
iar nele, talvez fosse algum truque da rainha
conversar, mas só quan
não podia confiar nele, eu nem sei por que
ão para você não tom
r, pode ser a minha única chance, mas e se essa coisa for a mesma que fica ao lado da rainha, a que o povo nunca ver a face, a que só aparece na noite do sacrifício e some, não se fala sobre isso, o reino fingir não saber e nem ver esse ser, mas há boatos sobre e
ecem, não sei muito sobre essa parte apenas que ficamos rodeados por nosso povo, que esperarão que eu e as outras seis meninas estejamos mortas e depois celeb
jantar, ela amava cozinhar, uma das poucas coisas que não havia sido tirado dela. Como e
lminante. Minha mãe se esquece de que não sou mais a
um pouco da verdade, porque el
ez olhando para o meu pai, que nada di
Falei pronta par
quer disse que você é um! - Ela se afasta zangada.
ha antes que ela se afaste nova
tar já está pronto! - Ela
e, quando volto fico olhando meu pai ali parado encarando a janela
heiro do rei? - Meu pai virou-se rapidamente e me olhou com
grita e isso me assusta, meu
sou
e nem devia fal
rompendo para então se virar novamente
rem e eu só queria fazer elas pararem, el
chama, ela parece está angustiada e e
ordena e eu a olho indignada.
meu pai, minha mãe disse que ele não gostava de falar sobre isso, mas nunca achei que tocar no assunto o
de e
a. - Seu rosto dem
uma pergunta? - questiono, ela
ncelhas erguidas em um incentivo para que ela continue. Ela solta um suspiro cansad
- Com
ãe estava sugerindo que de alguma forma me
s ombros, a verdade é que eu sabia que meu pai não contaria nada sobre um tra
? - Minha mãe me olha confus
obagem. - Minto, mas o que e
mãe revira os olhos, ela acha que
o ali com meu jantar. Após comer eu me deito em minha cama e fico p
em contar no segredo que minha mãe tinha me confidenciado. Eram tantas coi
acode do jeito delicado qu
ndo, irritada, não havia forma mai
brindo as cortinas. - Tem que ser mais c
onolenta, cobrindo o
como se compreendesse que não faria diferença alguma u
a cama e lhe dei um beijo na boch
ar com você, é só que as
ueria que ele ficasse um pouco comigo. - Senti as palavras afi
com a dor. Tem quem se torne forte co
foi consum
es, ela era forte, ninguém esperaria que ela fosse a forte da família, meu p
uerra entre nosso reino e o reino inimigo ele disse "Ela é especial! Irá
iosa, amava as histórias que meus
car de cabelos em pé, nós te amamos. - Ela me beijou na testa e eu pude sentir as lágrimas escorrendo, ela es
erendo apagar a tristeza de seus olh
roupas velhas, do que ficar sem você. - E
ava cansada de resumir meus dias a ch
o é a ordem certa, uma mãe
o com suas palavras. A verdade é que não s
só isso. - Ficamos ali por
ra o bem do reino? Porque minha mãe tem que perder sua única filha? Po
tiga casa. Onde coisas boas aconteceram, lá o mau ainda não existia, vesti u
e ficava afastado do castelo, mas eu precisava disso, precisava me afastar disso tudo, e saindo cedo eu poderia voltar antes do anoitecer, caminhei o mais rápido possível p