Rainha de Sangue
alha, porém esse tem um brilho diferente. Caio estava lá montado em uma alazão com um lindo sorriso, ele usava roupas pomposas, ergueu a mão para que eu pude
e correria cada vez mais rápido, até que paramos de frente
quando chegamos de frente a uma porta de madeira, nela havia um desenho de uma árvore, parecia com uma mac
o enorme, havia ouro ao seu redor, cobrindo suas bordas, dando-lhe um
as Caio me puxou para frente até
de sangue, olhei a procura de Caio, mas ele estava no chão ensanguentado. Voltei meus olhos para o espelho assustada com a imagem do corpo atrás de mim. Ao lad
u me despertando e eu abri os o
urado em minha ja
ndo sorriso como se fossem palavra
embro-me do sonho, ele estava morto, eu não p
avia reparado que derramava e corri pa
- Ele pergu
ele desistisse, mas antes que conseguisse fazê-lo Caio entrou me envolvendo em se
cia meus cabelos, a sensação de está em seus braços, me faz querer morr
ravar cada centímetro de seu rosto, ele me olha por um momento, com
eta, ele era péssimo nisso. - Terá que ser paciente, mas se não for irei a calma- lá assim.- Ele me puxa para
r que ele merece ser feliz, ele tenta me impedir, mas me afasto mais um pouco, coloco minha mão em seu
da minha garganta se formando... - Irá se casa
se aproximar, mas me afastei. - Não posso me
el, sabe que não
e acredita no que diz, mas eu não poderia mais alimentar esses devaneios, n
rto. - respondo irritada. - N
ra se esgueira por minha mente. "Só um homem estava v
tou matar alguém que amo. - Caio me olha com tanta
ualquer perigo que nos ronda apenas por pensarmos em fugir. Sinto seus bra
ém bater à porta e nos
com pressa pelo mesmo lu
A voz do meu pai me
- eu resmungo tentan
e voltando por onde tinha vindo. Respiro fundo antes de abrir a porta tentando afastar qualq
o e encarando tudo a volta, como se pude
quanto ele se se
o agora? - Lembra quando tinha sete anos e você caiu do cavalo? - ques
Digo sem entender aon
séria e disse "quero ver ele me derrubar de novo". Sua mã
com mais uma cena de minha
rsista para ficar viva, quero que não de
me machucaria se algo desse errado, mas s
ão me
deia de não ter meus pais, de ser a culpada da morte deles, de Ca
que estava cheia de vida e que sorria sem motivo, uma
tendo em seus braços. Como eu sent
- Ele me afasta e segura minhas mãos entre as sua
sua bochecha confo
nde seu olhar no meu.
Pa
Ele se levanta se alterando com minha negativa em fu
r tanto tempo, não me pe
que cuidar de voc
udar o destino. - As frases prontas de Elaine saindo da mi
. - Meu pai levantou seu olhar
rdido completamente a cabeça. O de
eu passado no reino, não desde que desistiu de servir o reino, não sei por que ele não
nseguir que
a ver nos olhos dele, podia ver a morte, eu o via definhando, seu corpo agora era magro, sua pele parecia cad
sua vida. - Eu estava brava, ele não p
nha mãe entra chorando. Clarame
ndo para minha mãe, meu pai me olho
qualquer coisa, ele sai, por um momento penso em se
do até a janela. - Agora não posso dizer o m
para janela, ele já não
ele, ainda mais em seu quarto, se al
só está preocupado. - Minha mãe
alguém. - Senti o nó na minha garganta se f
m, s
cama, perdeu a meta
ama e desci para o jardim da minha casa que devo admitir ser um tanto descuidado perante ao jardim de Elaine, decidir ir até Reno e R
ei que era alguém que estivesse próximo, mas não havia mais ninguém ali, então voltei
até o
em se tratava, aquele ser me procurava outra vez, nunca entendi sobre magia, não era a
criança, peço qu
eça. Durante todo o caminho pensei em tudo, pensei no que ele tinha me prometido, se houvesse uma chance de ac
olhos de cobra me esperava n
irmos logo! - Ele disse sem esp
e ele ergue a mão, eu colo
io, mas não era tã
guém suplicava. - Só me mate
perversa fala. Escutei um grito de dor, era como se a pessoa se e
izantes, eu nem sabia por onde estava indo até que cheguei em uma porta, lá
segura em meu braço. Suas mãos são geladas e eu me afasto ao s
avia algum objeto, não consigo identifica-lo, a sua frente estava um homem, ele parecia ter uma idade avançada, suas mãos estã
e cabelos negros que entra, parece nem perc
entediada, nunca ouvir alguém falar assim, ela olhava para o corpo do velho, parecia incapaz
er, ele ainda não
, não podia ser. A coisa pega em minha mão, e estávamos novamente de frente ao lago, sinto minhas pernas fraquejarem e me deixo cair, não tinha
e foi
ção estava acelerada, se aquilo fosse o que eu e
or naturalidade, parecia estar exausto,
ode ser
endo ali ele não parecia assustador, pelo contrário podia ver um certo pesar
ue pare
Ma
o que é capaz, q
Ele parecia pensativo, com
a como se me avaliasse. - Só
faria mal
ê ama? - Ele para de frente para mi
Eu
a resposta. - Ele disse
spe
le virou c
cê é? O qu
o se divertir com que ia dizer. - Sou o ser que os deuses amaldiçoaram e aba
ossivelmente vindas dos deuses, mas o que ele quis
e quer
estarei ao seu lado, e comigo a
que
acontecer. - Eu não consegui dizer mais nada, pois ele simplesmente desapareceu, olhei para onde ele desapar
mas percebi que o melhor era me banhar e dormi ou tentar dormir, esquecer o que eu tinh
s sempre estavam famintos, pois cozinha não era bem o forte deles, nem o meu, mas por sorte o da minha mãe é, seria bom vê-lo, sem d
or todo lugar, possivelmente já sabiam da minha chegada e estavam em alguma árvore esperando eu cair em suas arma
Gritei e pude ouvir
a cairia. - Recon
ele tinha atitudes de criança, mas eram no
o gêmeo que parece pensar no meu caso, o
Rafi era mais consciente, implorar p
cia está se divertindo. E por um momento até me esqu
empre estavam no ombro agora estavam cortados, eram no tom castanho assim como o do meu pai, eles tinham a pele queimada do sol, er
, e os espíritos ficam presos na floresta. - Reno me
emos ser assombrados pel
olta, ao cortar a corda fui direto para o
arei oficialmente morta.
- Reno diz encostan
o, meu vestido amarelo tinha ficado
ele pareceu ficar triste, como
queria falar sobre aquilo, queria
nos procurar. - Rafi diz
o nos procurar e nos matar
mo traidores. - Rafi
eza. - Olhei para o Reno e me
afi diz bagunçando meu cabelo e então me abraçando
as, não são
do um pedaço de pão e limpando. - Ei, mas ele fala sério, se qu
- Ele revira os olhos e mastiga o pão. - Podia ter
a enfiar
chama minha ate
tar com Reno, ele era muito violento, já Rafi era gracioso e um ótimo
o o que restou da cesta e Reno estava em alguma árvor
po de pessoa que não desiste das pessoas, eu sabia dis
não c
s que queria desafiar dois ladrões em
afiei! - falei orgulhos
remendada. - Ele me deu um pequeno empurrão
i mudar? No fim ela ganha
uma leve levantada de sobrancelha, como se dem
nto senti que feria seu orgulh
calmo e se espreguiça se
parte! -
so por que se envolveu com a m
era
s entrega por u
ue me apaixonei por uma das es
re ela. - Rafi
? -Pergun
a história de amor Domi?
ntar? - E
ela tinha cabelos cacheados e loiros como sol, seus olhos eram negros como a noite, sua pele clara como as n
ue ela
m outros homens. - Vi nos olhos de Rafi que ele n
, depois continue essa histó
matou ou ele a matou, mas enfim o que sei é que seu corpo
- Ele dá um
ara pessoas como nós,
lembrado daquele ser que eu havia vi
isse, enquanto cam
lorar que me impedisse de ir, mas não fa
? - Reno diz como se eu fosse colhe
o aconteceria, não ia conseguir voltar
. - Reno disse, eu senti um arrepio na nuca, el
uer com o
iga onde está algo no
- Pergunt
o val
precisa
saber de mais! - Ele d
Ra
isso não é n
am que meu pai vai aj
e pode fazer o mesmo. Por que não faria? - Reno d
Eu fiquei cega de ra
afi! - Ele gri
- Rafi diz cruzando os braços e se apoiando em
eus pais terem uma vida longa e vocês que
Nã
o se aproximando, mas
, logo percebo o que Rafi queria dizer Reno cai e
s segundos até que Re
o! - Sai com raiva deixando
eles usavam roupas simples, logo percebi que eram apenas serviçais da rainha, mas a sua frente em cima de uma cavalo estava o soldado do outro dia, ele usava uma blusa de algodão branco, sua botas ao contrários dos demais estavam brilhantes, imagino que jamais precisou pegar no pesado, então essa é vantagem em ser amante da rainha? Ele então encontra o meu olhar, parece surpreso e
estava lá aquele olhar de superioridade, ele se sen
vore? - Por fim perguntei, tentand
inha feito essa lei sem sentido e sem um motivo, apenas decidiu e pronto, as macieiras não
icioso? - Falei esperando o
lhar pomposo de seu rosto. - Por que não comeria?! - Ele por fim revirou os olhos, provavelmente imaginando que eu era uma camponesa sem c
arecia estar entediado de ter que explicar isso para mim, mas f
utas vendidas, prefiro as que eu pego. - Mexi
velha e agora andando em uma floresta em um estado deplorável. - Ele correu seus olhos
a com que ele me olhava começou a me incomodar
e casar, porque homens não se
or um momento parece tentar lutar co
rindo, percebo que alguns dos homens que derrubaram a árvore me olharam naquele momento e nunca me senti tão de
canto, pois homem nenhum pode amar uma moça tão abusada. - Ele sorr
a maçã? - Falou pegando um
por um momento e parece que
lhinha. - Digo coloca
a como se me avaliasse, pareci
e, os homens que estavam nos olhand
uma moça. - Ele sorri
r do que você. - Os homens que estavam reti
saias então. - Os homens voltam a rir,
ar a vocês que uma mulher de saias maneja
le diz mexendo os ombros, co
? - Os olhares dos outros cavalheiro
diz tirando a maç
revirando os olhos, queria mostrar o
e por fim parecia ter colocado o fim naquela c
, não é? - E pela primeira ve
im?! - O homem diz olhando pa
nhor dizendo a um velho. - Como e
Ele diz bravo me puxand
a em vão. Ele me segurava pelos braços, como
nte para ele, seu corpo estava centímetro de distânci
empurrei. - Não m
nte os súditos. - Ele enfim solta meu braç
ém não prometi guardá-lo. - Me afa
e fala como ser
que pensa. - Fa
rtar sua cabeça!
ndo, ele me olhou de uma maneira diferen
le dá de ombros, como se não
m, mas não quer. - Ele
poder
nsativo, e então ele se aproxima e me afast
r na profundidade de seus olho
onhecer, mas já pode deduzir que sou
do. - Um dia entrará em maus
le parece me avaliar e então olha
da de comer maçã? -
nei que como amante ele
o! - Ele re
! - Falo olhando para sua a
omigo mesmo do que comigo, par
ei indo em sua direção, seria div
u? - Ele se afasta, n
e morde uma maçã. - Digo zombando dele que começa
Ele diz
ticeira o mataria de
tes. - Ele tentou parecer assustador, mas
? - Digo pensado, sobre o grito de um desconhec
e está em jogo, não se
Perguntei certa da resposta. - S
rá que tirar alguma vida. - Ele parece tão
az de tudo, para sobreviver. - E então ele me olha como
spada sobre ti. - E pela primeira
or fim, já não estava div
Ele disse pensativo, como s
- Falei me prepara
, era como se meu nome f
o seu destino. - Essa era a graça de tudo iss
udou o tom de voz, ao perceber qu
imaginando sua surpresa ao sa
ocê? - Ele p
uma diferença amanhã. - El
le diz me d
é pr
diferença amanhã, então ninguém precisará saber. - Ele d
. - Digo olhand
o po
ro, se eu não cai
se e cortou a maçã com sua adaga
le parece estar c
que
- Ele sorri m
u d
untou com certa admiração,
, temo não vive
e, mas isso era só um devaneio, ele não era confiável, se soubesse quem
a, além disso. - Falei dando um pa
resta, que me fez quebr
é bom que
, pode não encontrar
igo mordendo no
ra o meu trabal
ro qu
or me expor diante dos meus soldados. -
u à sua disposição. - Digo
logo iríamos nos reencontrar e que ele e seus soldados me aco
vore perto da enorme casa de Caio e assobio, logo ele aparece na janela com um lindo sorriso qu
pergunta, olhando p
u, ele balançou a cabeça, como se tud
do seu quarto. - Ele fala sorrindo e
entrar no quarto de uma moça? - Digo
vida dela. - Ele diz pisca
al é o
a, mas precisava saber qual era
odiaria por
mos! - Quase ri, era ridículo e pe
a feliz, acho que ele p
ra o castelo, quero que olhe
sabemos o que acontecer com
o. - Ele deu de ombros e então fez uma caret
não a esse ponto, e o pesadelo voltou na
ro viver sem você. - Ele di
ando, ele pega no meu queixo e apro
er maneira, o que qu
ma vida perfeita. - Ele estaria livr
derá ser perfeita. - Ele me
e importa, mas não arriscaria sua v
o ele mudou de conversar, ele era assim,
e levantei e coloqu
tros. - Ele diz co
ais belas. - Falei fingindo
tenta me beijar, mas me afas
ra o homem bem-vestido, de cabelos
a mais com essas vestes? - Ele me pergunta, com se
ando para ir embora, mas Cai
- Ele realmente ac
o sem pensar