Rainha de Sangue
ores dias da minha vida, eu não fazia ideia do quanto as c
ela estava caindo ao pedaços, mas ainda me sentia mais segura aqui do que na enorme casa que me deram para morar. Lembro- me do dia em que nos mudamos, a carruagem de ou
ara entender, apenas sabia que meus pais es
r, a casa estava cercada por ervas daninha, os cupins comeram as paredes, uma chuva forte e a casa seria desfeita, meu país nunca poderiam voltar a morar aqui, uma parte minha acreditava que eles voltariam, que quando as
vi já era tarde demais para voltar pra casa, então deitei na minha antiga cama que não chegava a ser tão confortável e nem tão bela quanto à out
ha que eu iria gostar e dizia em suas letras que mulheres iam à guerra, até dizia que mulheres
como antes e seu cabelo preto sempre estava preso em um severo coque. A felicidade dela tinha ficado ali, agor
ouvidos. Me ergui da cama e fui de fininho até a janela para ver três senhores de armaduras,
aqui? - Um homem q
s fala parecendo bem disposto a se abrigar
elas, pois elas não caíram sobre
adrões da floresta?
ndo, falavam dos dois irmãos que eram os ladrões mais perigosos de toda
ês se sentaram, havia um homem mais velho de cabelos grisalhos, o segundo que não parecia tão velho assim, mas que não chegava a se
? - O mais velho de cabelos branco
do o reino. - Ele diz orgulhoso
te é iluminado pela luz da fogueira a sua frente percebi os ombros largos en
- Outro diz
ele rebate e sinto uma curiosidade imensa par
ue foi escolhido po
em a cabeça assim como todos os ou
u. - O mais velho repreen
ente inveja assim como todo
casamento? - Outro d
não se casaria comig
verdade. - O
depois disso? - O narigudo
m diz e percebo que está muito i
ientes. - Bartolomeu fala mexendo os ombros, apare
tera mostrando seu desconforto com a conversa, afinal
calmo, como se não notasse qua
parecia absurdo demais p
foi dela. - o velho confidênci
homem que continue vivo. -
is parte da guarda do reino. Conheceu o v
ssustava. Claro que sempre pensei o pior da rainha, mas ela fazia
s possa se chamar de piedade , mas
o curioso com a história quanto eu, que continuava
velho se deita dando p
O belo rapaz perg
Emanuel não
e eu os observo até não haver mais fogueira, era estranho ver outros falarem d
e remexi para o lado e o cheiro de madeira velha me faz lembrar da onde estou, sinto meu coração dar um sa
ar parecia ter sumido de meus pulmões. Como eu
ou de uma maneira que nunca imaginei ser possível. O qu
faste isso dela. - O
ladrões. - O homem de na
rapaz pergunta com a e
ntia raiva por está desarmada, eu o faria implorar por pi
me encaravam, o que era um contraste para as sobrancelhas grossas e negras. Ele era forte, mas agora usando apenas uma camisa branca aberta me mostrava seu corpo, senti minhas
cha
ão tenha medo. - O vel
o irritada, mais comigo do que com o h
belo rapaz pergunta e eu queria dar uma
nha anti
uma das escolhidas. Olhei para janela que eu tinha deixado esc
já pulando a janela, não er
em gritar, mas não me pre
to que estavam me seguindo me viro, para ver a distância que estav
me desafiasse a tentar fugir novamente, eu retribuo o olhar altivo e por um segundo, seu rosto se aproxima do meu de forma lenta, qua
so! - Dig
ulpe, eu
tar, ele parece pensar se deve ou não
o. - Ele balança a
eu não t
i? - O velho pergunta, parec
empurrando, ele se afasta e co
como poderia me enforcar facilmente, mas então ergue a
lho questiona, parecendo se d
o mais seu corpo do meu, porém não larg
ela. - O homem de nariz torto chega falan
m! - Ele diz mal-humorado,
- Como
olto, então me aproveitando do momento de distração dos trê
me olha surpreso por minha ousa
ombo, ele parece reparar
cê. - Ele olha para os outros como se pedi
eu pai em meio a toda aqu
espada na mão, depois par
qui? - ele questiona se ap
lias? - O velho pe
olha novamente, parecia esperar um sinal, mas eu est
me olhar novamente, como se estiv
spada em minhas mãos, eu ando até ele, e penso em falar
ai diz respondendo o outro velho, mas s
har de superioridade. - Somos da guarda da rainha,
ndo! - Falei irritada, c
Meu pai olhou para o velho que apena
diz, mas meu pai o ignora se pondo
- Ele falou, parecia está
ão que
u, mas antes que conseguisse responder co
or
ta nisso, devia dizer a ele que a culpada não era minha, que eu jamais lhe causar
tivesse passado anos fora de casa
Tentei me esquiva
as lágrimas que teimam em cair de seus olhos. - S
ue disse me arrependi, minha mãe parecia
to! - Ela grita e eu
Eu lhe dou um beijo no
pode ficar bem? - ela desaba
ueria chorar, mas não chorei, só queria que eles so
disse do nada cham
está d
le me assustando. Eles estavam desespera
nsada constatando o óbvio, não queria te
do que tirá-la de nós! - Meu pai di
impossível, que a única coisa que conseguiríamos e
r pior. - Minh
so, não sabe
e começa andar de um lado para o outro. - Fiz bem em
me olhou irritado. Meu pai
a mão e batendo contra a mesa
e olhou furioso. - Vocês não querem me
ha mãe se aproxima imp
o meu quarto. -
nfortável, nada ali era meu além de uma boneca feia e remendada, a única coisa que consegui carregar comigo, a úni
gritava me segurando na
pai dizia soltando o
- Eu gritav
falava com um falso sorriso olha
da! - Falei tentado fug
l, terá uma boneca bem melhor que essa. - O homem b
da sua rainha! - Eu gritei
ria dizer isso. - mamãe murmurou m
essoa a ouvir dirá a rainha. - Minha mãe me jogou para trá
oltou um pouquinho, meu pai colocou uma trouxa
elhor na sua nova moradia. - O homem di
a aquela casa. Quando chegamos à enorme casa com lindo jardim, por alguns segundos me senti sortuda, ela era a coisa mais
ueria comer me senti no paraíso, me lembro de que pedi frango e bata
Ele disse olhando para a bone
gá-la fora. - Eu respondi dan
intervém já pegando a
avalaria, por ter um gênio for
ue não é. -
valaria", não fazia a menor diferença de qualquer forma eu morreria pela r
rta, me tirando d
. - Digo e mi
da manhã, desde on
o pegando a bandeja
e diz passando a mão em meus cabelos. - Mas não
i inconsequente... - Não se preocupe, não vai acontecer d
os. - Ela diz e se levanta para
aa m
ngos cabelos pretos, ela é boa nisso, ela é ótima em ser mãe,
a pensou em ter
ua respost
ontinuo insistindo
Ela ri, como se uma lembran
- Minha mãe parou de pentear, como se aquilo t
inutos, e eu deixei a minha mente ir para o lago novamente, a promessa de sobreviver daquela coisa, se eu pudes
alguma coisa ruim, você acha isso certo? - Eu sabia que aquela coisa qu
cabelo, e posso jurar que ela sorri quando fala.
o. - Bocejei querendo fugir
u a noite int
er ser
a para que po
deitar. Fecho os olhos, precisava dormir um pou