O preço do Amor
anos. Ele estava elegantemente sentado em uma das cadeiras de espera da recepção. Contudo, ao julgar pelo seu porte sério e a inquietação da su
loresta mais selvagem, enigmática e escura do verde cintilante do olhar dele. Naquele momento ela perceb
ixo - percorrendo cada centímetro do corpo dela como um cão faminto. Ela deduziu que aquele homem nã
sto pegar fogo de tanto constrangimento. Inquieta, ela cumprimentou-o por educação e dirigiu-
as atividades a todo vapor. Porém, não demorou muito para uma nov
o não seria de bom tom agir com indiferença tratando-se de um cliente em potenc
sso ajudá-l
-se com um sorriso enigmático no rosto enqu
. Giulio Vallone era realmente um homem impressionante e uma figura marcante. Ele era bastante alto, tinha cabelos escuros como a noite de inverno, olhos verdes e
o tirou-lhe de suas especulações
iza Villar.
ado? - Perguntou com um sorriso tão cínico que não deixava dúvidas quanto a indiscrição dela em an
a pergunta e voltou-se a limpar as telas demonstrando uma falsa ignorância. Felizmente, antes
braçando-o carinhosamente a seguir. -Estava em uma pequena reunião de
possível deles. Giulio era um homem envolvente e aparentemente sinônimo d
lher mais bela de toda a Itália. - Ele a elogiou segurand
do minha secretária falou-me que você estava aqui. - Ol
onfesso que fiquei surpreso com a sua decisão de contrat
professor Salvattori. - Giulietta respondeu entrelaçando o
rtíssimas a respeito do desmerecimento de um estrangeiro em seu país. Ao acordar e levantar, Eliza sentia na pele o peso de ser estrangeira e todos os dias ela tinha que lidar com a indiferença e a desconfiança das pessoas pelo simples
foram-lhe dirigidos assim que a sua pronúncia no dialeto falhava. Às vezes ela se esquecia e dirigia-se a alguém em por
percebesse; ela só foi se dá conta do avançado das horas quando a tarde d
fechar a galeria
hora passar. - Justificou-
, pois teria uma longa caminhada pela frente até chegar ao seu destino final. Se
vel. Elas não tinham muitos atritos e basicamente, Eliza passava a maior parte do tempo sozinha. Ao contrário dela, suas amigas gostavam muito da vida noturna, - embora Mirella fosse enfermeira de plantã
a de Giulio parecia ter vontade própria na sua mente e ele invadia os pensamentos dela
mou-lhe a atenção. Nesse exato momento o sinal fechou e o carro parou próximo a ela. Eliza reconheceu imediatamente o condutor do veículo: era G
. Porquê? Ela não sabia. Tudo o que sabia e queria naquele momento era chegar em casa e se enfiar debaixo do chuveiro
partamento e para sua surpresa, foi recepcionada por Lú
primeiro dia de
onho. Estou amando meu trabalho. -
talhou por essa oportunidade. Parabéns. - Lúcia a
- Eliza perguntou me
ocê, não tenho vocação p
esejou sincera diante
nós duas. E, eu pretendo aproveitar. - Diss
enizaria em nada sua solidão; pelo contrário, ela continuaria a sentir-se só. Eliza conhecia muitas histórias de pessoas que, mesmo mesm
ou um banho rápido. Refrescada e totalmente a vontade, saiu do quarto e foi
e sentou-se no sofá para assistir a programação local –
. Depois de organizar a cozinha e deixar tudo limpo, ela voltou para a sala e concentrou-se em assis
tar-se, afinal teria muito trabalho na manhã seguinte e
no travesseiro, ela caiu no