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Palavra de Honra

Capítulo 3 Eva

Palavras: 2810    |    Lançado em: 28/09/2022

o erguida e pronta para atirar caso alguém apareça. Os gritos eram poucos, sinal

Ev

Sh

m como vozes de homens dando ordens e alguns gritos de dor. Algo se quebra e imagino ser uma janela. Som de pass

-os assim que os projé-teis atingem a carne e sangue espirra na parede e corrimão. Limpo as lágrimas da boc

bagagem. Puxo o pente para baixo, olhando quantas balas ainda tenho. Seis. O bastardo arrogante

Prometa que vai para o es-conderi

, você nã

Jade. - Olho sobre o om-bro e a ve

bainha novamente e seguro a arma entre os dentes enquanto enfio a ponta da lâmina negra contra o tecido vermelho e o rasgo na altura dos joelhos. Ouço o suspi-ro de horror vindo

ando o cabo com firmeza mais uma vez. Jade se mantém parada do outro lado, as mãos cobrindo a boca e os olhos arregalados. E

j

das vermelhas sobre o piso polvilhado de poeira e me agacho perto da porta. Olho para o homem caído, seu peito furado como um

com sangue. Seus enormes olhos abertos na minha direção, assim como sua boca. Congelado em um momento de dor. Como se estivesse prestes a gritar e sua vida foi rou-bad

há v

uas mãos trocando os pentes com agilidade en-quanto os homens de Avillano atiravam das portas. Uma tosse molha-da chama minha atenção e percebo que o

eu pap

abaixo a cabeça quando uma chuva de balas de me-tralhadora perfura a parede atrás de mim e as bordas da mesa. Uma bala escapa pela madeira, ra

va! - Salvatore exala, seu

papà entrelaça nossos dedos, seus ol

sismo atrás de um meio sorriso. Olho para Giancarlo, seu cabelo loiro platin

ás da mesa principal. - Giancarlo olhou sobre a borda, er-gueu a arma e at

ndo quando mais uma chu-va de b

ovelo quando os de-dos do meu pai se enr

ai, lambendo o lá-bio inferior. - Preciso

digo com

com mais força, seus olhos

ossas mãos. - Você deveria estar longe daqui uma hora dessas. Eles possuem ma

qui correndo e de

e trás de sua barreira. - Saia para que e

s. Seus olhos se arregalam quando me vê e se esconde quando meu dedo aperta o gati-lho da arma de seu próprio f

pode morrer, entendeu? - Os dedos do meu pa-pà me apertam para enfatizar seu ponto.

ndo para o teto antes

rno e pragueja ao perceber que não pode encontrar o que procura. - Maledizione

che d

chando brevemente antes de tornar a me olhar. - Você vai sair do nosso território, não é m

as.

para mim. - Peça a Jade pelo número do Chefe da Famiglia Mazzari. Ligue para ele i

filho da puta! - Borges

ra para o lado, sua arma apont

Borges continua xingando

qui! - Salvato-re puxa seu pente, trocando p

- Giancarlo res

e, apertand

deve protegê-la

icar aqui - falo apre

reu e me tornei o Chefe dessa Famiglia, sabia que nunca morreria de outra forma que não fosse lutando

er em câmera lenta. Meus olhos arregalam quando vejo Borges de pé, atirando uma granada no ar. Meu grito se mistura aos tiros da arma de

la ating

ada es

e calor lambe minha pele quando bato as costas contra a parede do outro lado. Salvatore cobre meu corpo com o seu tardiamente,

se ma-chucando ao pisar sobre vidro e madeira. Porém, não sinto nada disso além da dor da perda. De algo que me rasga o pe

mos,

da me deixa lenta, meus sentidos estranhos. E a dor que sin-to por s

apà

aqui, Eva. Andiamo

ferido. Minhas unhas arranham o terno de Salvatore quand

atore cobre minha boca, abafando mi-nha voz conforme me arrasta para os fundos da casa. Pelo

arro - Salvatore

dos de sangue em seguida. Toco minha testa, sentindo o corte e imploro em silêncio

vulto e giro, erguendo a arma ao mesmo tempo em que dois homens atiram. Jade grita, caindo no chão, enquanto Salvatore coloca seu corpo na frente do meu para me

tore no peito e seu corpo sobre minhas coxas. Soltando a arma, apoio a

o ouse mor

falou alto dema

o o foco e sua cabeça escorre

rt

Que treinou e lutou comigo, me ensinou sobre a hierar-quia das Famiglias e o

rt

stavam

stão verme-lhos e apavorados ao olhar para Salvatore, seus dedos trêmulos pas-sando pelos cabelos grossos do homem. Reco

sair daqui, B

o armário. Jade usa o código para abri-la e passo para o outro lado, o

a que sai pela parte de trás do terreno por uma garagem escondida. Jade tranca a porta

. Só percebo que estou mancando quando Jade retorna e me aju-da, seu braço envolvendo meu corpo e agindo como uma muleta. En-torpecida,

ra mim, preocupação por todo seu ros

o o que acha que vamos precisar. Papà disse sobre o número do

e seus dedos retorcem no b

diss

tava cobrando agora. Papà est

ado e tirando duas mochilas de dentro e levando para o carro. - Não

mais ninguém. Borges matou... - Engulo em seco, fechando os olhos brevemente e engasgo ao falar: - Matou o Chefe da nossa família. Costa De Nobrega e

piro, Jade

do b

código e o abre após o sinal verde. Tira de lá de dentro um pequeno caderno preto d

braço e me empurra para o car

perdê-la

poss

obrou ni

berta do carro. - Neste caderno tem o tel

ade

ez, fumaça surgindo pelo cor-redor

ndo a chave para mim e b

do é praticamente inútil e tenho que mudar a marcha e logo segurar o vo-lante para não bater. Quando o carro pega a ramp

o caminho da estrada esburacada, meus soluços silenciosos sendo abafados pelo som rouco do motor do carro. Na colina, a casa que morei por vinte e três anos é

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