Palavra de Honra
o erguida e pronta para atirar caso alguém apareça. Os gritos eram poucos, sinal
Ev
Sh
m como vozes de homens dando ordens e alguns gritos de dor. Algo se quebra e imagino ser uma janela. Som de pass
-os assim que os projé-teis atingem a carne e sangue espirra na parede e corrimão. Limpo as lágrimas da boc
bagagem. Puxo o pente para baixo, olhando quantas balas ainda tenho. Seis. O bastardo arrogante
Prometa que vai para o es-conderi
, você nã
Jade. - Olho sobre o om-bro e a ve bainha novamente e seguro a arma entre os dentes enquanto enfio a ponta da lâmina negra contra o tecido vermelho e o rasgo na altura dos joelhos. Ouço o suspi-ro de horror vindoando o cabo com firmeza mais uma vez. Jade se mantém parada do outro lado, as mãos cobrindo a boca e os olhos arregalados. E
j
das vermelhas sobre o piso polvilhado de poeira e me agacho perto da porta. Olho para o homem caído, seu peito furado como um
com sangue. Seus enormes olhos abertos na minha direção, assim como sua boca. Congelado em um momento de dor. Como se estivesse prestes a gritar e sua vida foi rou-bad
há v
uas mãos trocando os pentes com agilidade en-quanto os homens de Avillano atiravam das portas. Uma tosse molha-da chama minha atenção e percebo que o
eu pap
abaixo a cabeça quando uma chuva de balas de me-tralhadora perfura a parede atrás de mim e as bordas da mesa. Uma bala escapa pela madeira, ra
va! - Salvatore exala, seu
papà entrelaça nossos dedos, seus ol
sismo atrás de um meio sorriso. Olho para Giancarlo, seu cabelo loiro platin
ás da mesa principal. - Giancarlo olhou sobre a borda, er-gueu a arma e atndo quando mais uma chu-va de b
ovelo quando os de-dos do meu pai se enr
ai, lambendo o lá-bio inferior. - Preciso
digo com
com mais força, seus olhos
ossas mãos. - Você deveria estar longe daqui uma hora dessas. Eles possuem ma
qui correndo e de
e trás de sua barreira. - Saia para que e
s. Seus olhos se arregalam quando me vê e se esconde quando meu dedo aperta o gati-lho da arma de seu próprio f
pode morrer, entendeu? - Os dedos do meu pa-pà me apertam para enfatizar seu ponto.
ndo para o teto antes
rno e pragueja ao perceber que não pode encontrar o que procura. - Maledizione
che d
chando brevemente antes de tornar a me olhar. - Você vai sair do nosso território, não é m
as.
para mim. - Peça a Jade pelo número do Chefe da Famiglia Mazzari. Ligue para ele i
filho da puta! - Borges
ra para o lado, sua arma apont
Borges continua xingando
qui! - Salvato-re puxa seu pente, trocando p
- Giancarlo res
e, apertand
deve protegê-la
icar aqui - falo apre
reu e me tornei o Chefe dessa Famiglia, sabia que nunca morreria de outra forma que não fosse lutando
Nã
er em câmera lenta. Meus olhos arregalam quando vejo Borges de pé, atirando uma granada no ar. Meu grito se mistura aos tiros da arma de
la ating
ada es
e calor lambe minha pele quando bato as costas contra a parede do outro lado. Salvatore cobre meu corpo com o seu tardiamente,
se ma-chucando ao pisar sobre vidro e madeira. Porém, não sinto nada disso além da dor da perda. De algo que me rasga o pe
mos,
Nã
da me deixa lenta, meus sentidos estranhos. E a dor que sin-to por s
apà
aqui, Eva. Andiamo
ferido. Minhas unhas arranham o terno de Salvatore quand
atore cobre minha boca, abafando mi-nha voz conforme me arrasta para os fundos da casa. Pelo
arro - Salvatore
dos de sangue em seguida. Toco minha testa, sentindo o corte e imploro em silêncio
vulto e giro, erguendo a arma ao mesmo tempo em que dois homens atiram. Jade grita, caindo no chão, enquanto Salvatore coloca seu corpo na frente do meu para me
tore no peito e seu corpo sobre minhas coxas. Soltando a arma, apoio a
o ouse mor
falou alto dema
o o foco e sua cabeça escorre
rt
Que treinou e lutou comigo, me ensinou sobre a hierar-quia das Famiglias e o
rt
stavam
stão verme-lhos e apavorados ao olhar para Salvatore, seus dedos trêmulos pas-sando pelos cabelos grossos do homem. Reco
sair daqui, B
o armário. Jade usa o código para abri-la e passo para o outro lado, o
a que sai pela parte de trás do terreno por uma garagem escondida. Jade tranca a porta
. Só percebo que estou mancando quando Jade retorna e me aju-da, seu braço envolvendo meu corpo e agindo como uma muleta. En-torpecida,
ra mim, preocupação por todo seu ros
o o que acha que vamos precisar. Papà disse sobre o número do
e seus dedos retorcem no b
diss
tava cobrando agora. Papà est
ado e tirando duas mochilas de dentro e levando para o carro. - Não
mais ninguém. Borges matou... - Engulo em seco, fechando os olhos brevemente e engasgo ao falar: - Matou o Chefe da nossa família. Costa De Nobrega e
piro, Jade
do b
código e o abre após o sinal verde. Tira de lá de dentro um pequeno caderno preto d
braço e me empurra para o car
Nã
perdê-la
poss
obrou ni
berta do carro. - Neste caderno tem o tel
ade
ez, fumaça surgindo pelo cor-redor
ndo a chave para mim e b
do é praticamente inútil e tenho que mudar a marcha e logo segurar o vo-lante para não bater. Quando o carro pega a ramp
o caminho da estrada esburacada, meus soluços silenciosos sendo abafados pelo som rouco do motor do carro. Na colina, a casa que morei por vinte e três anos é