UMA PATRICINHA NA FAVELA

- falou depois

os, então! -

crando, hein!

pre! - pisque

mecei a embrazar, ao som de música eletrônica. A Ju virav

m o baile ainda! - sussurrei em

para subir o morro. Fomos em dois carros, era ridículo meu

como estava escuro não deu pra ver muita coisa, mas foi o suficiente pra ver dois caras com fuzil, em posição de soldado, na entrada do morro. A Bia ficou conversando com os caras, u

houve? - pergu

procedimentos! - s

r ser revistado, pô?! Nois é bandido, mas n

r pra casa. Eles revistaram os men

Pega leve!

aqui é forte, gat

arei

ha. To só gastando, contigo! -

uimos o caminho pra quadra, onde acontecia os bailes, a Bia foi no carro do Tiago, e nós at

r embora, ainda? -

meça! - me olhou

ava lotado de carros e motos. Era tudo muito diferente, do que eu imaginei. Após o Tiago estaci

! - falou empolgada, rebo

um! - revir

tudo nosso, porra! - levantou os dedos pro alto,

com roupas minúsculas, enquanto outras sarravam nos caras, sem pudor algum. Reparei que havia vá

omprar bebida aqui? - o

ara um cara - Tu compra com ele, pode por no me

! Vem, Samanth

direto no cara das bebidas, e voltou c

vai começar! - me

Já começou

vam de dançar, e com a gente não foi diferente, a Ju na frente e eu atrás, subindo e descendo. Percebi os olh

ha aqui não! - uma garota chegou chei

Somos convidadas, minha

apanhar, vagabunda

- Vem, amiga, vem! - puxei a Juliana.A garo

ei feio para ela, ficamos p

ais de uma pinga pinga! Tu viu o ca

Vi sim! -

ar mais bebidas,

dançando em um canto, não tinha quase ninguém

minha direção, havia um sor

Oi? - olhe

ro camarote! - me puxou.Samantha: Cal

is para ter qualquer reação, a Ju veio nos seguindo. Havia dois vapores parados

um cara, tinha bebida pra caramba lá, várias garra

ertei sua mão - O q

é chefe do Antares, tá afim de t

tentativa de um socorro

com ele, amiga! - m

rapidamente olhou na no

cabeça aos pés. O mesmo veio caminhando na nossa direção, seu olhar era fixado no

Biazinha? - a

e a escolhida

u dela - Prazer, gata! - segurou minha mão com de

, Samantha! - so

ô. Tu não é daqui, né? - co

ancei a cabeça nega

patricinha!

fode! - revi

- Ai, posso pegar a amiga de vocês emprest

roblemas! - so

sua! - d

com força, ele me levou para o

por perguntar pra mi

sua resposta! -

manda no morro? -

e foi preparar dois drinks, enquan

odinho de lá de cima,

quantos anos? - me

ada - segurei o

- Papo reto, não parece!Samantha:

o copo de uma vez - Mas nã

stava bêbada, e certeza que iria me arrepender depois. Fiquei desconve

rtiu meu baile? -

ca havia vindo em

r entrou correndo no camaro

no? Tá doido, cara

e estava muito afobado - A Rocinha invadi

ia sido cortado, as pessoas e

a pistola da cintura - Segura ai, j

r merda. Dodô foi barrado na porta, reconheci o cara

CARALHO?! - ele apontou o

O, PARCEIRO?! - apontou

R TERROR NO MEU BAILE, ACHOU QUE IA

abaixou o tom - Deixa eu levar minha m

ia era sair dali, sou muito nova pra morrer. O olhar do Cad

clamou - Tu de novo? Qual foi, tu é al

e conheço, idio

se aproximou, em passos rápidos, suas

DEIXA! - soltei um

O?! - apontou novamente a

- senti o cano gelado do revol

te, eu estava indo pra morte. Descemos as escadas do camarote, todos olhavam, passamos pela

ele abriu a porta da frente, e me

A?! SOLTA A MINA, A TRETA É EN

Isso é pra tu ficar esperto, pilantr

is, para fazer ou falar, qualquer coisa.Cadu olhava fixamente para

- perguntou por fim,

que tu quer sa

mora? - repe

ro no Leblon

do Antares, patricinha? Seu namorad

eve estar me confundido. Eu não tenho nada com o Dodô, nem

ndeu na boate? Tá me achando co

, e o idiota do amigo d

é fiel do Dodô? - d

te nem chegou a ficar. Eu... Eu acho, que vou vo

a porta pra mim, abri a mesma e vomitei compulsivamente. Não sei po

minhas costas.Samantha: Estou! - li

a casa! - deu partida

i perplexa - Então por

dô - deu de ombros - Mas já que não

de ideia. Falei meu endereço para o mesmo e, seguimos pa

romba meu caminho mais não! - destr

ossegado - revirei os

pera - segur

esperando

Qual t

ssa. Só isso? - arqu

aralho. Manda o papo lo

respirei impaci

u! - sorriu sem

feito doido com o carro, respirei aliviada, nunca mais queria vê-lo. Minhas mãos tremiam

D

amantha? On

stou bem, Ber. Acabe

do: Ce

l ai, está tudo certo. Vou de

D

mei um banho gelado, escovei os dentes, vesti meu pijama, retirei a maquiagem, e fiz uma trança frouxa no cabelo

forma iria atingir o desgraçado do Dodô, mas se nem fiel ela era, ele ia se danar pr

ano, pra aterrorizar no Antares. Quando abri a porta d

luca? - dei uma

o? - sorriu entre um boc

alei que é pra brotar quando e

s fazer uma surpre

pra isso, não! Rala!

avor, Cadu! -

- tirei minha camiseta

- me chamou

bi por cima dela, inici

nar

do, mesmo não tendo nenhum lan

acabou de ligar! -

? - passei a mão na

deixou ela em casa, tá

Deus! - limpou as

dele, foi bom ele não ter feito

embora, gen

ela, quero trocar uma idei

viado! - me abraço

do mexendo no meu cabelo, abri o

tarde, manin

as são? - pergunt

se 15:30hr -

- esfreguei os ol

tá bem? - me

mportasse, né! - sorri irôn

porto, fiquei preocupado p

bêbada e me deixou ir pro camarote com um traficante, insistiu tanto pra

a culpa é minha?! - soltou uma gargalhada - Dá licença! Tu

r e fazer horrores comigo! Mesmo assim continua

ser mais gostosa que tu, e colocou uma coleira nele! Ou por

inferno! - dei um

recuei para trás, não acre

, Bernardo! Sai do m

anha! - me de

mas ele não podia ter falado comigo daquele jeito. Fui pro banho, onde fiquei um longo tempo, apro

D

ntha

uem tá

á falando?! Tu q

o Dodô

ha: Ah

esculpa por on

a, to bem. Não

ia te ver.

ou, e quero deixar assim. Tu é um car

desl

a sala, dei de cara c

u amor. Já vai

um beijo em sua testa - Vou to

Se cuida - be

ão estava afim de comprar nada. Parei na praça de alimentação, para comer um açaí, fiz o pedido, escolhi uma mesa e

ia? - sua mão tocou meu braço.Olh

perseguindo? - f

r um lazer, e te vi aqui! -

estou indo embor

Samantha? - seg

- Qual foi a parte até nunca mais, que t

e for pra tu me tratar assi

- peguei meu celu

e vê- lo novamente. Estava na esquina de casa, qu

entra aqui! - ab

co? - revirei os

ndo, entra! -

a violência, né! - dei uma risada força

. Voltei pra casa, subindo direto para o meu quarto, cone

uei pensando no Cadu, algo nele me chamava atenção, mas ele nunca va

mas eu recusei, ainda estava me curando da ressaca. Term

calça jeans preta, a camiseta do colégio, escovei os dentes, calcei meu Vans ver

AGABUNDO, LAVÍNIA! - meus pais estavam b

mocinho ainda, não tem cabeça de gente gr

AR MEU DINHEIRO, E ANDAR COM O MEU CARRO,

ocê falar assim! - se

nha mãe, que colocou as mã

u rosto, com um tapa - COMO

rso sem destino. Era sempre assim, tudo por culpa do Bernardo, que se acha melhor que todo mundo.Eu não conseguia raciocinar direito, meu soluço já estava ficando alto, de tanto que eu chor

estino! - ele abaix

a que ele me visse chor

do contigo, pô! - jogou

em paz! - o encar

ndo?! Qual foi o lance?

to chorando, me de

u do carro, v

chorando! - segurou meu ombr

ei a chorar novamente. Pela sua

, vamo vazar daqui!

mais para recusar,