A Outra Metade de Nós (PARAPLÉGICA)
e. Sinto um toque agradavelmente quente na palma da minha mão, tento fechar os dedos para acol
o médico irá tira-lá do coma, sinto muito por tudo que aconteceu Sra. Kan
ducada com as pessoas, estou assustada com o seu modo de tratar a mulher, gostaria de ver a sua feiçã
na murmura - Vou deixá-
está
Ja
e mais forte, sinto uma respiração quente sobre o
dos olhos verdes e o sorriso que tanto amo - a sua vo
tanto
chamas pretas, elas são atraentes, chamativas,
*
ir a sua voz, estou com saudades de você, reparo que a sua voz está can
raumatismo foi grave - mamãe também está com
avras semanas e coma me deixam confusa, quero que falem mais para que eu p
ela me sinto melhor, tão tentadora e boa ao mesmo tempo, como não
*
- a consciência toma conta da minha mente, novamente ouç
ero vê-la Sr.
sabe o estado em que a minha filha se encontra? Você tirou part
speradamente infe
loci
me
s para ir
lu
gr
escu
em, mas não consigo, estou com tanta raiva por não conseguir me movimentar e abrir os olhos. Quero que a
o em meus ombros, sou eu que vou carregar essa tragédia, então me deixe v
stá indo embora? Po
arece e dessa vez eu não
ã
ã
ã
pedidos s
*
- as palavras saem irônicas da boca da mamãe, sei que ela
m primeiro lugar Em
ela apenas se tornou prioritária nas últimas semanas - mamãe está com
scutir aqui Em
que Elle acorde, a espera está me matando, quero ver seus olhos,
parecendo morta por causa do a
*
rir os olhos, tento virar a cabeça, mas
outro lugar que não seja o teto, quando finalmente consigo vejo papai e mamãe dormindo e
acontecendo comigo? Tento mexer meus braços e não consigo movimenta-los, parecem
te? - a sua aparência está estranha, seus olhos verdes estão apagados, seus
- mu
inha face e fecho os olhos - Não durma nov
o vou
iga on
ade, mamãe começa a chorar, tento levantar as mãos para
fermeira e o médi
ela nega com a cabeça se recusando a falar, seu choro
até mim, me abraça e beij
o tem-p
o último dia de Fevereiro - a
te-ceu comigo? - el
meira e o médico, não sou a melhor pessoa pa
notícia ruim ao ver
*
parentemente jovem, não deve ter mais de 30 anos
m até mim, antes que ele fale algo eu faço uma pergunta que necessita desesp
si-go me me-xer
movimentos irão voltar aos poucos, quanto mais você se mexer vai ser melhor
alguns exames e irei fazer
Si
ndo - ele abre as suas mãos na minha
Se
diminui alguns dedos f
ua-
m algumas partes do seu corpo - avisa ant
meus braços, minha caixa torácica, costas, barriga e quadril.
e e me diga se sente o meu toque - o doutor afasta o lençol e gentilmente apalpa a
na minha coxa, talvez seja pelo fato de ter
mas não consigo sentir nada. Olho para a minha mãe tentando entender o motivo desse exam
a com o outro carro foi muito forte, você atravessou o para-brisa sendo arremessada há uma distância consideravelmente grande do carro. Você chegou ao hospital com traumatismo cranian
ncias - faço força para falar sem interrupções, o doutor olha surpreso para mim ao ouvir a minha voz sem um pingo de emoçã
eu pai estava certo: Foi retirada metade de mim, metade qu
anos, e foi tirada de mim tão rápida como se nunca tivesse passo pelo meu rosto, meus
choro onde as lagrimas caem silenciosamente enquanto a dor é sentida da forma mais dolorosa possíve
cipalmente destru