Amor e morte na máfia
ítu
m
l
es mixadas. Fecho os olhos rapidamente tentando afastar pensamentos, mas eles teimam em pular em minha mente, dizendo que está tudo bem em reparar. Isso não é pecado. Quando subi mais o olhar, vi que Enzo reparava no meu olhar constante sobre ele. Prendi a
e olha tanto? Nunca
o medo dele. Deve ser por isso que olha tanto. Mas, ele não olha para mim, ele olha para onde tanto olho. Que estranho
questionar minha mãe há uns meses, quando aceitou Gino na pousada. Gino não sabe fazer quase nada de carpintaria. Ele entende muito mesmo de cavalos, e é mais fácil pregar a mão do que pregar um prego.
como ninguém tirar nossa casa, é herança no papel. E meu olhar que fica voltando para aquelas pernas peludas e o abdome sarado? Só vi desse tipo de homem gostoso lá em Roma, raramente. A maioria são feios, até no curso. Qualquer viajante que passa aqui é feio da mesma forma
nha percebido. Fingiu que nada aconteceu e baixou o olhar para o chão de tábua corrida. O silêncio só é quebrado por Gino, quinze minuto
er? - Graziela mo
. - Gino
do do outro, mas Enzo parece ser o mais calmo, não sei porquê. Ele só não sabe que é vigiado por razões que nem podia imaginar. Ser enviado da Camorra? Saímos de Roma devido
? - Ela apon
esponde se aprum
la se exaspera - Não desmaiou foi
á falando, dona Grazi
nzo dá um passo atrás com o susto de deixá-lo de lábios brancos outra vez. Na mesm
dou aqui? - G
hora! Abaixa a
te ma
r do rapaz cada vez mais e
inguém m
a boca,
porque me perdi. Estava indo para Montalc
rma para ninguém, deve haver um bom motivo para isso. O belo rapaz está suando de nervoso de ser assassino p
s limpas, pés perfeitos, ele não é um trabalhador da terra, mas pode e
- Disse
motivo o suficiente e depois a boba sou eu. Volto a me sentar. Ele faz o mesmo e me olha de soslaio, como que agradecendo minha ajuda. Deve
n
o e temo dormir e levar um tiro. Sei lá, parece louca! Adormeço aos pouquinhos, do cansaço forte que me faz pender a cabe
porque somos nós duas aqui, eu e minha filha. - ela aponta o homem, o tal Gino, qu
er algum
é e sempre foi pacífico. Eu sou pacífico, senhora Graziela. Agradeço muito a
mura a filha,
sa, vejo suas expressões fracamente depois que a luz do lampião se foi - Queremos mon
om, como eu disse, est
s. Descobri que a uva daqui é muito boa. Não entendo nada disso, mas meu ti
lo os
elhas mais caras do mundo, a se
Me
pouco, já trabal
to por ter ido embora daquele jeito... Deixei amigos para trás e meus pais. Preciso me comunicar
vas? - Ela me tira do passado t
os aprender com livro
Ela para de falar e se levanta para ir olhar a chuva que já está passando. - Não q
ideias a um desconhecido. Não tenho intenção alguma com essa filha dela,
, sen
portas estão velhas, sem pintura, sem um belo acabamento. Talvez esse tio tenha tido problemas financeiros e faleceu sem poder arrumar sua imensa casa. Este é um lugar muito procurado por turistas e por essa razão essa casa devia estar ti
o luar. Acho que serei eu a buscar querosene para o gerador pe
lher, senhora, es
so, amanhã temos
me dirigir ao quarto que fica do lado de fora. Finalmente apago naque
le homem carrancudo que é o Gino, olhando
, homem! Qu
bem para o coração. Vamos ajudar aquelas duas, temos q
o uma camiseta branca sem mangas e jogo uma água no rosto do lado de fora. Assim que olho para a varanda, as d
om
. - Responde Graziela
Me responde Elisa s
as mãos, visto que não para de olhar para meu corpo. Não consi
fé puro e ir buscar o querosen
Pode pega
om ele, diferente
? Precisamos de
Nã
o temos m
ita, sentada em seu banco de madeira naquela varanda pitoresca de madeira. Olho para trás. É uma bela vista dos pinheiros da Toscana e das estradas a perder de vista. Em algumas paisagens posso ver os vinhedos de outras propriedades,
cionados. Esse verão está totalmente diferente nesse país. Nem s
r um pouco dali. Até eu queria e olha que só passei uma noite. Quem e