Rodeio & Sedução
estejar. Os pescadores, que tanto trabalhavam todos os dias, tinham um momento de descanso onde ninguém os julgaria pela bebedeira. As moças mais tímid
ogueira crepitava no chão do sertão e
até esqueceu do destino triste que a aguardava depois daquela festa. Seus lábios grossos estavam penteados pelo batom vermelho, os olhos bem delinead
mais que sua vida depois dele tivesse desandad
om pequenas florzinhas roxas, tinha mangas de meio ombro curtas, com um belo babado de renda no final e uma prega no busto, entre os seios que os deixava em evidência e de uma sensualidade ingênua que combinava perfeitamente com a jovem, a saia era leve e caia por suas pernas como uma cob
uma presilha em forma de flor que era uma lembrança de sua mãe, uma joia bonita que a mãe de sua mãe havia d
limpinhos, então, passando o perfume com cheiro de flores e colocando um par de brinco
feito, muitos anos atrás, com uma caneca de café na mão e um pão na outra. Ainda não era noite
que tinha o potencial para dar muito trabalho. Foi impossível para o senhor não sorrir enquanto a encarava
ntando do sofá e deixando a caneca sobre o braço do estofado,
ha, a olhando com olhos brilhantes de carinho e enfiando uma d
levar, cê entende o pai? - perguntou ele, segurando a mão da filha e colocando as notas na mão dela. - Toma aqui, um
, abaixando o olhar por um momento
ônio riu, dando um beijo na testa dela e se afastando.
a. Assim que passou pela porta, a imagem de Sandrinha tomou seu campo de visão e ela abri
indo para a amiga com muita animação. - Todo mundo vai te
amou, rindo levemente. - Tu também tá mui
onito e até um pouco sensual. Ela usava um colarzinho dourado delicado e seus cabelos estavam soltos livres como o vento e como
- Sandrinha apontou para o rosto levemente maquiado. -
começando a caminhar. - Cê ta falando que eu vou arrumar um marido melhor, mas des
om o vento e elas viam tudo colorido com os enfeites da festa, haviam laços de palha amarrados nas árvores, ba
uas casas prontos para ter a noite mais divertida de suas vidas. Todos que passavam pelas dua
e iluminava com sua luz avermelhada tudo ao redor, havia também várias barraquinhas de diversas coisas
a banda tocava com uma empolgação só vista no São João. Mais perto da fogueira, havia um espaço cercado por uma c
r o passeio que dava vista para toda a praça ornamentada. Perto dali, as barraquinhas de jogos começavam a abrir, tiro ao alvo, derrube as lata
jinho do rapaz que elas estavam afim. Os garotos, por sua vez, eram vendados e beijavam as meninas sem saber quem ao certo estavam
gigante, depois vamo dançar um pouquinho, o que tu acha? - S
nte em cima, eu vou te matar - Cida falo
, era a primeira vez que as garotas viam algo como aquilo, se não n
rtar com aquilo. Elas seguiram para a barraquinha de algodão doce e compraram os seus, indo em seguida para a fila da roda gigante e
chegaram, viram uma música começar e não perderam tempo, entrando no local e c
a viu o vocalista lhe dar um sorrisinho
beijo de cin
olhos, fug
dido, pre
ida vai v
amor, eu
o amor de
era sem dúvidas a garota mais bonita da pista. Sandrinha percebeu o flerte do homem e gargalhou, ele era bo
isto algumas vezes, mas com quem nunca mais havia falado desde o que aconteceu no ano anterior. Naquele momento, ele tinha um sorri
anto o garoto a conduzia naquele forró delicioso que aquecia seu coração. Trocou de parceiro várias vezes enquanto as músicas iam passando, em dado momento
a muita confiança que as coisas seriam como antes, afinal, ela estava arruinada e as pessoas não se aproximavam dela, nem os homens e muito menos as mulheres. Mas, naqu
azes que a deixavam na pista. O peito de Cida estava ofegante e qualquer um que a olhava podia jurar que ela brilhava, tamanha alegria que emanava dela naquele momento. Os mais velhos vi
momento o lembrou de quando a conheceu da menina inocente que ele abordou na pista e de tudo o que tiveram. Claro, não havia lhe contado sobre Ilana, sua esposa, nem sobre Milena, sua filh
ltimo rapaz havia deixado Cida sozinha no meio do forró. Jonas entrou no local com rapidez e, a puxando pela cintura, colou as costas de Cidinha, que estava rindo levemente enquanto gritava uma músi
apertaram a menina firmemente puxando a bunda dela de encontro ao quadril dele enquanto o homem a
permitia se cuidar melhor, era um homem de quase trinta anos que tinha músculos fortes e um cabelo enrolado que formava algumas ondas de um tom loiro escuro. Com uma pele morena brilhante e um rosto de traços firmes, mas bonitos, ele conquistav
ração até chegar em sua cabeça, trazendo-a para a realidade novamente e lembrando-a que estavam
o joelho com força, batendo bem no meio das pernas de Jonas, que curvou o corp
zendo de difícil agora? Mas cê vai ver! - depois de sussurrar isso, sentindo a dor se abra
rcebendo que Jonas ainda estava em seu encalço. Não havia mais festa, nem animação, agora ela só sentia medo e vergonha, medo do que fal
rolar por seu rosto, deixando sua visão turva. Cida sentia o coração aper
ssa senhora pra sofrer assim?, ela pensou, passando a mão nos olho
da barraca do beijo e ouviu algumas vozes femi
v uma das meninas gritou e, quando
ra alto, bem mais alto que ela mesma, o bastante para ficar mais alto que Cida na janela, mesmo que a barraquinha fosse um pouco acima do chão. Era um homem alto e estava muito bem vestido, com uma calça jeans nova um cinto com fecho
, ela viu, não muito longe dali, Jonas, encarando-a co
antes, se colaram aos lábios macios e quentes do homem a sua frente. Ela não o conhecia, sequer sabia seu nome, mas assim que o beijou, uma eletricidade que jamais sent
o se estivesse faminto enquanto puxava o ar com força, aspirando o delic
o e com tanto fogo, jamais soube o que
s nem aquilo foi capaz de quebrar aquele encanto, o perfume dele era inebriante e
beijo se encerrou, ela estava ofegante
te vermelha e borrada por causa do batom dela, só então pensou no estrago que deveria estar a própria boca e, antes que ele tirasse a venda, ela se afa
ue foi isso? Qu
*
o da história, eles nos inspiram muito e ajudam super no nosso processo de
por dia do livro, en
presente pertence a mú