O ÚLTIMO ATO
S TR
mãe viúva, em um sítio que pertencia à família há muitos anos. Tinham poucas amizades e raramente e
rda Dandara, a mais velha que sempre se destacou na escola,
morar em um pensionato para
ulheres. Com o passar do tempo, mais experiente, trocou de emprego indo trabalhar numa loj
uma faculdade e, mudar de
em, já tinha um emp
de viver em isolamento. Não pensava em mudar sua vida, nem tinha muitas possibilidades para
6 anos, havia comprado um carro, pagava as prestações de um apartament
rapaz por quem estava perdidamente apaixonada e, f
ra férias no emprego e vai até sua cidadezinha para buscá-la. Apesar de ser da área da saúde, encontra muita dificuldade para marcar consul
ome com um médico de seu convênio e manda a irmã pa
caso apresentava, o médico solicitou internação imediata da paciente. Ela recebeu
e de Dandara, a causa da morte no ób
ida por qualquer um. No entanto, pretendia contar para seu namorado que tudo não passara de um enorme engano, nada fora planejado, era para ser apenas uma consulta médica, mas, sua irmã morreu usando sua identidade. Achou normal qu
ando a troca de identidade poderia responder processo pela falsa identidade, mas, que sendo Daniella não teria seu emprego, não poderia trabalhar
om ninguém. Passados cinco dias
lagem, preciso ter contato com a senhora D
de sua falecida irmã e ela para me ajudar a cumprir metas naquele dia, fez um seguro indicando a senhora como beneficiária. O valor da apólice é de RS 3.000.000,00 e essa quantia está à sua disposição. Além dis
uros. As coisas estavam se enrolando cada vez mais. Antes, j
mpainha da porta. Ao abri-la se depara com Genuíno. Intimamente pensa se não
o pretendia incomodá-la, mas gostaria de lhe dizer que para comprar esse apartamento ela me pediu R$ 50.000,00
re o seguro, afinal eram íntimos e ela partilhava sua vida com ele. Agora, ele se revelava o canalha que sempre fora, mas, que ela, cega de amor, nunca havia
la começa a traçar men
epente dando lugar a um grande ódio. Todo seu afeto e empenho agora davam l
a um celular que ela não usaria par
e o prazo de uma semana para mudar-se. Escreve uma carta, destinada ao canalha do antigo namorado, identificando-s
as instruções no caso de sua morte. Acho que ela sabia que estava muito doente. Ela
e, já havia pedido para usá-la, eventualmente, em
como garantia de pagamento. Mas, para me sentir menos desconfortável com esse empréstimo resolveu deixar joias de família, muito valiosas, com ela. Quero que você vá com minha irmã até ela, seu nome é Helga, o número de seu celular está anotado abaixo. Peça para minha irmã resgatar essas joias, pagando minha amiga com parte do dinheiro do seguro que deixei, afinal, essas peças devem seguir na família. Na verdade, o número d
trama, sabia que só Genuíno ligaria, então, quand
ga fal
alecer me pediu para no caso que algo pior viesse a lhe acontecer, encarregou-me de saldar a dívida de em
r hoje, não sei quando será, estou saindo de via
nte ao jornaleiro. Por favor, prefiro receber a quantia já convertida em Euros ou Dólares, me facilitará seu
os RS 60.000,00, usando seu limite de cheque especial. Segue as instruções de Helga
e e, não a irmã estaria pagando a sua dívida. O escroque, diz que Daniella teve medo de portar tanto dinheiro e pediu a ele para fazer o pagamen
elas joias valeriam e renderiam muito para ele. Assim pe
ssimas, bem feitas, mas nós não trabalhamos com bijuterias". Genuíno se espanta com aquela afirmação. _ "Como assim, bijuterias"! São "joias de família, devem valer uma fortuna". Só se dá conta que realmente as peça
ra de Daniella e lá descobre que dias antes ela
polícia e, diante do delegado conta qu
go", não vejo aqui golpe algum! A falecida pedia para a irmã dela, com o dinheiro dela, pagar à a
grande dessas! Será que não seria o s
m e o que era pior, no máximo, levantaria suspeita sobre si mesmo. Pede
ortas paguei por minha ambição! Quis dar um golpe em sua irmã, mas acabei sem nada. Sem, até mesmo, os RS 10.000,00 que eu lhe devia, e estou atolado em dívidas no banco com os juros do cheque especial, seq
morando em uma aldeia indígena, onde poderia exercer sua profi
le pequeno mundinho. Em suas reflexões Dandara não se arrependia de nada. Sentia-se bem por poder fazer o que gostava cuidar de doentes que não teriam a quem recorrer se não a ela. Adorava os peque
eguro de vida e da venda do apartamento, não precisava de mai
e, sua irmã não havia completado nem o ensino fundamental. Tinha pretens
única dúvida que lhe vinha à cabeça vez por
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