Poeira das Vidas
s, calor e cheiros. O casarão que servia de morada a família Bueno ficava na parte mais afastada do centro do Rio de Janeiro, praticamente aos pés da jovem Floresta da Tijuc
iluminação. Na sala de estar, que era composta por um piano preto de calda lustrado, grandes poltronas, lareira e castiçais nas mesas de canto, e naquela época do ano por uma grande árvore de natal entre os dois portais de entrada que dav
me lustre comprado em Paris comportava. Ela gostava de olhar para o rapaz, sempre gostou. O achava muito bonito com aqueles cabelos c
se ele estivesse sorrindo. Tratava Larissa com certa intimidade, pois praticamente cresceram
cada de madeira bem mal acabada com os meus pequenos saltos pretos, correndo o risco de desfaz
nariz. Ele sabia que ela adorava aquele vestido justamente por ter as mangas mais curtas e deixá-la ainda mais a vontade. O cabelo ruivo preso na trança deixava seu rosto delicado mais a mostra, com seus
scada de madeira bem mal acabada, nesse calor com um fogo na mão e ascen
inda que o amigo empregado já percebera isso por mais que tentasse disfarçar. Ela adorava tudo aquilo, principalmente
nela, quem sabe? Talvez entre algu
cê tivesse todo o seu trabalho perdido? – Mas ela l
da. O vento não virá diretamente
eu do cavalo, meio trôpego, na entrada de casa. Negou com a cabeça e foi
– O saudou dosand
passou a mão nos também cabelos ruivos
cabe a você os sermões. – A voz saiu arrastada,
consideração com a coitada. – Mas Larissa, que queria soar tranquila, acabou atropelando-se nas palavras a medida
da irmã. – Você não é tola, assim como ela também não. Se Sof
ensação ruim que estava sentindo era em decorrência das companhias densas que Paulo Henrique mantinha perto de si por conta dos vícios que alimentava – jogos,
de nenhuma de continuar ali e
ele e parecia querer tomar distância de sua presença. Sempre foram unidos, mesmo que as brigas entre eles fossem constantes, mas de algu
eiro de fumaça de charuto em que está impregnado, você sabe muito bem. Vá logo tomar um banho e volte para perto de mim, mas de forma descente.
e seu comportamento ressente. Peça alguém para ir ao meu quarto me ajudar
vontade desta vez. – Tem
rau e encarou a irmã, próxima a porta que dava para a sala de e
sabe muito que eu sei da
água quente para meu quarto, que ele pegue alguma
, voltou sua atenção para os degr
pente como se tivesse ficado sóbrio de uma vez e até amargurad
, seu amigo já não estava mais por ali. Foi quando viu um vulto passar pela
ão sabia que a prima da mãe era hóspede naqu
icional coque alto em seus cabelos negros. A boca muito bem pinta
outra, apesar de Larissa sempre achar que a prima
aulo me sufoca bastante e sei que sua mãe não se importaria. Che
ou-se para trás para ver a mãe parada a soleira da porta. Maria Luíza tinha
ontinuava sorrindo, mas d
a mãe como se intencionasse acudi-la de cair.
– A senhora então, com ajuda da filha, sentou-se na p
r isso. Vou pedir que alguma empregada traga um refresc
ue há
azão filha,
ue a ponta de sua longa trança não parece quieta no lugar. Larissa sabia que aquilo tudo não