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Poeira das Vidas

Capítulo 2 Cap 1 Os Bueno

Palavras: 1649    |    Lançado em: 06/01/2023

s, calor e cheiros. O casarão que servia de morada a família Bueno ficava na parte mais afastada do centro do Rio de Janeiro, praticamente aos pés da jovem Floresta da Tijuc

iluminação. Na sala de estar, que era composta por um piano preto de calda lustrado, grandes poltronas, lareira e castiçais nas mesas de canto, e naquela época do ano por uma grande árvore de natal entre os dois portais de entrada que dav

me lustre comprado em Paris comportava. Ela gostava de olhar para o rapaz, sempre gostou. O achava muito bonito com aqueles cabelos c

se ele estivesse sorrindo. Tratava Larissa com certa intimidade, pois praticamente cresceram

cada de madeira bem mal acabada com os meus pequenos saltos pretos, correndo o risco de desfaz

nariz. Ele sabia que ela adorava aquele vestido justamente por ter as mangas mais curtas e deixá-la ainda mais a vontade. O cabelo ruivo preso na trança deixava seu rosto delicado mais a mostra, com seus

scada de madeira bem mal acabada, nesse calor com um fogo na mão e ascen

inda que o amigo empregado já percebera isso por mais que tentasse disfarçar. Ela adorava tudo aquilo, principalmente

nela, quem sabe? Talvez entre algu

cê tivesse todo o seu trabalho perdido? – Mas ela l

da. O vento não virá diretamente

eu do cavalo, meio trôpego, na entrada de casa. Negou com a cabeça e foi

– O saudou dosand

passou a mão nos também cabelos ruivos

cabe a você os sermões. – A voz saiu arrastada,

consideração com a coitada. – Mas Larissa, que queria soar tranquila, acabou atropelando-se nas palavras a medida

da irmã. – Você não é tola, assim como ela também não. Se Sof

ensação ruim que estava sentindo era em decorrência das companhias densas que Paulo Henrique mantinha perto de si por conta dos vícios que alimentava – jogos,

de nenhuma de continuar ali e

ele e parecia querer tomar distância de sua presença. Sempre foram unidos, mesmo que as brigas entre eles fossem constantes, mas de algu

eiro de fumaça de charuto em que está impregnado, você sabe muito bem. Vá logo tomar um banho e volte para perto de mim, mas de forma descente.

e seu comportamento ressente. Peça alguém para ir ao meu quarto me ajudar

vontade desta vez. – Tem

rau e encarou a irmã, próxima a porta que dava para a sala de e

sabe muito que eu sei da

água quente para meu quarto, que ele pegue alguma

, voltou sua atenção para os degr

pente como se tivesse ficado sóbrio de uma vez e até amargurad

, seu amigo já não estava mais por ali. Foi quando viu um vulto passar pela

ão sabia que a prima da mãe era hóspede naqu

icional coque alto em seus cabelos negros. A boca muito bem pinta

outra, apesar de Larissa sempre achar que a prima

aulo me sufoca bastante e sei que sua mãe não se importaria. Che

ou-se para trás para ver a mãe parada a soleira da porta. Maria Luíza tinha

ontinuava sorrindo, mas d

a mãe como se intencionasse acudi-la de cair.

– A senhora então, com ajuda da filha, sentou-se na p

r isso. Vou pedir que alguma empregada traga um refresc

ue há

azão filha,

ue a ponta de sua longa trança não parece quieta no lugar. Larissa sabia que aquilo tudo não

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