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GEN-Z

Capítulo 7 07. O fim da inocência

Palavras: 1959    |    Lançado em: 06/01/2023

y

es no meu bairro, juro que falei com uma pa

osto... E ainda instauraram um toque de recolher, mesm

daqueles legais, que não (costumavam) latir para mim quando eu

e foi bom, mas o latido dele

rifles de assalto em punho. Apontaram as ar

anto abria minha bolsa e jogava todo conteúdo no chão. Me doeu ouvir o som do meu laptop batendo

o, sempre.' Respondi, o que não foi mentira, mas tive que me

m.

o e volto tarde, e todas as minhas respostas eram recebidas com 'Hm's. Até que um deles de

geiros que estavam no ônibus devi

o para casa, pois nenhum deles queria que um "bom cidadão" levasse um ti

quanto consegui, ouvindo um

havia atirado no asfalto, com uma mira tão preci

te tão absurda que aqu

2015 –

m vale a pena s

não dá nem vontade de descrever... Vejo gente doente de um lado e do outro, militares andando aqui e ali fazendo cadastramento de pessoas para sabe-se lá o que (se minhas

próximos dias, mas não posso negar que i

2015 –

bater no telhado e agradecendo aos deuses por não estar

algo que eu não esperava q

s pessoas de máscaras com eles, além de fazer u

por isso cheguei atrasado), e em cada um deles os ônibus paravam e os

um bocado agressiva, mas dava para ver que er

soldado atirou

como um saco de batatas, sem vida,

e de vocês também, sabe que isso é só a ponta do ic

e eu conseguiria aguentar o que aconteceria

por meu sangue estar l

que sim e ele me entregou os resultados, podia jurar que ouvi um 'A

para o ponto. Não ia ficar ali para descobrir

dias que virão, por mais escuros que sejam, vou demonst

ha gratidão da

y

o que quer que eu tenha feito lá atrás, juro por todos

le ou

a não consegui pegar no sono por cau

ada/saída do meu bairro, parecia ter dezenove anos de idade, loiro de

a errada, pois já passara um bocado da hora de recolher, que era às 22:00. Eu ia pegar minha identificação no

na manhã seguinte, quando eu estav

ma pistola para meu rosto e chegando mais perto.

rtou com a coronha da arma no meu queixo, me fazendo ver estrelas. 'Eu n

foi da cena no ônibus, vários dias atrás, quando o cara tentou assaltar o cobrador e eu i

que antecede algo derradeiro como a morte

trabalho, por causa de um soldado que

como pira funerária para os detentos. O céu, nublado em algumas partes, aberto em outras, da minha cidade... Lembrei de como aqueles soldados nem se importavam mais

ria assim que eu ia acabar. Não

minosos que eu nem sequer conhecia e nunca n

acabari

cedeu toda minha vida e mais alguma coisa passando diante dos meus olhos, senti de uma forma q

me jogando para o lado, quando o tiro soou alto, bem ao lado da minha orelha, quase

em minhas veias a medida que meu corpo tocava o

cumular do torque na queda, e atingi o nariz dele em cheio. A sola do meu coturno estava tão fina que pude sentir toda a cartilagem quebrando e afundando, seguido pela co

orços chegando. O que me dei

ar a guarda dessa f

nta quilos de músculo se chocando contra o meu corpo, me derrubando

s olhos, enquanto ele tentava arrancar a arma da minha mã

nto involuntário, que provavelmente deveu-se aos instintos primitivos de sobrevivên

i o ga

ade mínima, girando a uma velocidade extremamente alta. Saindo pelo outro la

mim, e eu fiquei ali, parado e ofegando,

, mas nenhum

i com os olhos fixos na fogueira enorme que brilhav

untando o motivo de ninguém ter aparecido, outra parte completamente entorpecida, o que deve ser normal

na minha mão. Já não estava mais fumegando nem quente, e

âmera lenta, meu cérebro ardendo enquanto se mantinha funcionando, numa tentativa desesper

o da manhã, e preciso d

ão sei como vou olhar na ca

ando o dia amanhecer, nem como vou olhar para

á agora ao lado do meu laptop enquanto escrevo essas linhas, vai me acompanhar por qu

ve ser de muita

um assa

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