MURDER
ÉLI
gentil e reservado, não fale, não se afaste... as regras se tornam a única certeza. Ter amigos, uma vida normal
e pergunta o que há lá fora e quer viver o máximo que pude
tatus social e, possivelmente, sua única filha. Há quem diga que teria preferido ter
pessoal, pergunta apertando a ponta da orelha.
tos para entrar no salão de baile. Embora haja um cuidado metic
relógio de pulso e depois
o elevador para abrir a
mpre muito pomposo. Há fotógrafos nas pontas do site, garantindo um
e para convidar os melhores políticos do país, infor
ndidatura parecer uma bagunça. Mas hoje, especialmente, faltam apenas algumas s
tocada por violinistas. E enquanto ando atrás de Marcos, sinto a atenção das pessoas me perseguindo. Não sou uma ce
gumas mais poderosas que as outras. Os óculos em mãos graciosas
ome sendo chamado e paro
os lábios. A regra é simples: entre no salão, leve-me
Tom Saint. Ele me alcança e este
t – Aceito sua
Vicenzo não tenh
ue
mesma sala, as pessoas nos sufocam com seus comentários sobre o casal que não somos. É
os colorida possível, para não chamar mais atenção do que Vicenzo. Ne
mas eu paro de ouvir quando percebo que ele está apenas me usando par
vírgula do que ele diz, e casualmente olho em volt
pergunta, e eu aceno co
estava falando está olhando para mim. Observe meus movimentos. Seus olhos percorrem
ido que chamou minha atenção. Não há. Estou usando um vestido longo vermelho sem a
diferente, porque a eleição vai se
esse homem ainda estão em mim. Eu olho para ele, entã
o nele me faz estremecer, e não de um jeito bom. É
ar pelo corte de sua jaqueta. Seu terno é cinza escuro, mas não quase preto. A camisa é pre
i é uma autoconfiança exagerada, apenas pela maneira como ele se
Saint pergunta, obrigando-me a
parte, peço desculpas – antes de ouvir uma resposta, agarro a b
mo todo mundo na sala, não consigo parar de encará-lo. Talvez seja a coragem de
O nariz enrugado, o maxilar marcado, os lábios esculpidos. Linda, mas igualmente intimidante. E
político me chama, e antes que eu
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