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A Vilã Merece um Final Feliz

Capítulo 2 Onde tudo começou

Palavras: 7923    |    Lançado em: 31/01/2023

idade, contrariando todas as expectativas. Com dez, eu já tinha lido e entendido (acho importante frisar isso) o livro Sofies Verden. Com doze anos, eu decidi o que queria ser quando crescesse.

estou eu. Aos vinte e cinco anos, não me considerando nem um pouco adulta e sentindo como se o mundo inteiro conspirasse contra mim. Quase reprovando em várias matérias na faculdade, completamente perdida no meio de trabal

ada, porém, eu atribuo a culpa a Hollywood e seus filmes e

u disse, poderia ser verdade. Eu havia conseguido um estágio no Daily, um jornal que recebia tantos empréstimos de polí

nde potencial em mim, então me exploravam usando a desculpa de "me formar como profissional" e coisas do tipo. Eu sabia que estava sendo explorada, que estava sendo responsável por trabalhos variados e que não deveriam ser meus. Mas eu necessitava daquele estágio remunerado. Precisava da experiênci

do o que eu queria era tomar uma cerveja. Foi assim, enlouquecendo entre um relatório desnecessário e as secretárias

poderia ser amiga dela, mas também não entendo como não nos tornamos amigas antes. Eu não sei de onde surgiu o apelido, eu provavelmente estava bêbada quando inventei. Eu ficava co

leza, carisma e grande desenvoltura com as mídias a possibilita de ter várias outras oportunidades de trabalhos. Tipo, trabalhar como modelo

deixando meio louca mesmo. Avisou que estava no Carté com uns caras que ela conheceu. Mandou mais umas quatro mensagens

rmercado, ela ficou meio traumatizada. Ela vendeu seu carro para mim e comprou uma moto, que estava

da, aquela maldita Janis Joplin tocando no meu rádio só estava me deixando mais deprimida e minha cabeça parecia prestes a explodir. Passei a mão pelo rosto, pensando em jeitos de espantar a preguiça e a vontade de ir para casa, mas pensei que t

apartamento quando ela estava com alguém e ela fez o mesmo nas poucas vezes em que eu voltei com alguém de alguma noitada. Dizzy

empre foi muito natural, na verdade. Dana sempre foi a m

, vai descobrir que existem mais de 100 cidades com o mesmo nome), a cidade que nascemos e fomos criadas, para tentar a vida em Hillswood*, a ci

eal, eu acho que eles estavam mesmo afim de se livrar de nós. Meus pais sempre foram muito conscientes das minhas vontades, que infelizmente não coincidiam com as nossas condições. Eles sempre quiseram qu

, mas a necessidade faz a mulher e nem toda a ansiedade e tristeza m

stumava ser nossa mesa de jantar. A cozinha era pequena, de modo em que não cabiam nem três pessoas lá e a sala era até bem espaçosa, mas a nossa mesinha de centro ocupava grande parte dela, o que mostra que a sala talvez nem fosse tão es

hosa do centro da cidade. Quando a noite chegava, as luzes dos prédios do centro faziam tudo parece

boas e financiamento universitário do governo. Ao contrário de mim, Dana sempre teve boas condições financeiras e quando cheguei com a ideia de irmos v

que isso era coisa de gente rica. Que faz o que qu

nheirada e mimada. A família não era rica de berço, lutaram para conseguir um bom estilo de vida. Acho que por isso que nã

e achavam os donos do mundo só porque tinham mais numerais nos bancos que a maioria. Não fazia questão de me encaixar socialmente também. A minha meta era passar pelo ensino médio sem gr

cações ou

por fora, parecia até abandonado. Mas dentro, os cômodos eram como se fossem pequenas boates e tocavam estilos diferentes de música. Tinham pequenos

E tinha o Pátio, que era onde Dana e os caras que ela tinha conhecido estavam. Tinham várias mesas espalhadas, metade coberta por uma lona, metade por algumas árvores. No canto, tinha um peq

o de não ter trocado de roupa assim que bati o olho em algumas pessoas que estavam do lado de fora do local. Estava uma noite boa pa

s 5h da manhã e almoçou numa barraca de hot dog. Passei a mão pelo meu rosto quase sem maquiagem, se não fosse pelo rímel que seguia presente,

tão confortável. Não estava lotado, mas tinha uma boa quantidade de pessoas nas mesas. Procurei rapidamente por Dana e ou

ção de conhece

ia ter ao menos me avisado que um dos caras era o tal do Miguel Buchart. É claro que eu o conhecia, toda a ci

nocente, despertava o interesse de muita gente em Hillswood. Dana sabia minhas vontades, comentei sobre ele uma vez ou out

ialmente e vi todos virarem para

Dizzy exclamou, animada. Apontou para a cadeira vazia entr

u disse, mas já sentando e colocan

Miguel, Jack e Cam. - Ela apontou p

tivessem que sentar em uma mesa com quatro pesso

la. - Cam estendeu a mão para me cumprimentar, fazendo todos rirem também. Cameron usava óculos iguais a

tudo mentira. - Eu apertei a mão

ade - Miguel riu, batendo no ombro de Dizzy com o próprio e estendendo a

cê, falei o quanto você é legal e adoráve

primentava Jack, que usava uma camisa com o perfil do C

destrata. - Dana falou, com uma fa

is e eu soube que eu iria entrar em uma batalha perdida. Cam me oferece

- Dana bebericou s

urante o dia todo. - Dei uma golada longa no líquido gelado. Já que aparentement

hoje. - Jack concordou comigo, esticando seu copo para bri

igi-me a Dana, que parecia cinc

com a cabeça para minha barriga. Agradeci, senti meu corpo já ficar relaxado com o clima amigável na mesa. To

tos. - Miguel informou, olhando no relógio do

ele a olhou, sorrindo. Dei uma risada

estúdio, ele também tinha uns trabalhos com Cam e eram muito amigos. Dana e Cam precisavam se reencontrar para finalizar algo do trabalho e então chegou Jack, que e

art queria Dana só se confi

o costumava prestar atenção nas coisas, logo ela nem sempre percebia quando alguém estava interessado. Simplesmente achava que ele era assim mesmo e eu estava me segurando para não

sabíamos o momento certo para tudo. E aquele sorriso do Buchart - lindo demais, diga-se de passagem - era

tas. E ela era mesmo. Era doce, gentil, interessante, engraçada, carinhosa, curiosa e dona de um sorriso tão marcante e perfeito que só ela tinha. Eu era apaixonad

ção dele por ela, só não conseguia

rmada. Eu sabia que não era feia, sabia que minha personalidade ajudava muito na hora de conhecer alguém. Eu não era magra, mas eu até gostava de ter umas curvas mais salientes. Sabia que não iria conseguir algué

uma conversa, sabia fazer alguém ficar interessado, e

as chegaram e eu percebi o quanto estava esfomeada. Nem liguei para etiqueta

em dúvida se aquele era mesmo o

casa de shows da sogra do Cam. Sou estudante de música, sabe como é, a gen

atar de trabalhar em algo que você nem gosta? - Dizzy s

e eu não gosto

- Cam deu uma mordida na pizza, olh

.. - Dei de ombros e voltei a

la luta contra desde a época da escola. - Da

- Miguel me olhou e deu um sorrisinho de lado. Eu não sorri de volta,

tou e me passou outra fatia de pizza quando percebeu que eu pre

so ser melhor no que gosto. Ficou confuso? - Tentei explicar o mais breve possível. Não queri

até em bar mitzvah. - Jack fez todos rirem

iguel assegurou, bebendo um gole de sua caneca e batucan

logo não sabia se ele realmente era bom, mas já tinha visto o nome dele em algumas casas

ifiquei que era uma música cujo o refrão era "no rest for the wicked", que significava'não há descanso para os perversos'. Eu conhecia a frase, era de algum livro da Bíblia. Mas eu não con

te apro

rnando workaholic. Nem é saudável o tanto que ela anda trabalhando. Eu sempre digo que ela não preci

eu não vou ter dinheiro para pagar alugu

asse para as cervejas do fim de semana, s

ca enquanto tomava o último gole no meu copo, desviando o olhar acident

pletou minha sentença com o que eu

enquanto virava o copo dele, bebendo o resto de líquido que t

mente. Enquanto Dana pedia mais uma rodada, Cam começou a se despedir de nós. Disse que tinha uma viagem à trabalho para fazer pela manh

sóbria entre eles e pediu para que eu tomasse cuidado com os garotos caso eles saíssem dali bêbados demais. Eu, claro,

a bebida já que eu ia dirigir e levar todos em casa. Geralmente, eu era forte para o álcool, mas eu não gostava de abusar da

ck e Miguel jogando uns flertes pesados e disputando a bela Dana Tomazio. Eu me se

orrer, eu morr

amos contando sobre uma de várias das nossas histórias da época de escola. Contamos do dia em que um simples

ta ao lembrar do seu infortúnio. - Quando eu senti o chute, nem

o ter sido por querer, realmente. - Zombei do

outro, ela estava socando a cara da menina. Deu pena! A garota nem conseguia se defender. - Dana gargalhou e eu escondi m

elha desculpa.

ente para ele. De vez em quando, meus pés batiam nos dele, nossos tornozelos se encontravam e eu não sabia se

Retruquei. Ouvi Jack e Dana fazerem um "uooooo" e baterem na mesa. Eu ri enquanto tomava um go

bia? - Ele me olhou com uma sobrancelha

um outro "uooo" dos nossos amigos bêbados e Miguel ri

migo, ta), mas acho que seria covardia com você. -

deria feio

nem viu a maior parte de mim. - E

o, mas nunca nem tentou. - E

assistindo a uma lucha libre, sem se importar em estarem chamando atenção das mesa

vão continuar com essa batalha quando eu estiver por perto. - Jack nos interromp

m uma mão e o copo na outra -, mexi meu ombro de um forma desengonçada, tentando por o casaco no lugar. Foi quando Miguel, que estava logo atrás de mim, resolveu intervir, colocando o pano no lugar. Seria ótimo e fofo, mas

o tivesse dado importância para o ato, sendo qu

ele não entrasse para tocar. E nós fomos. Entramos nos três ambientes, dançando como três jovens bêbados dançavam quan

e balançava de um lado para o outro, não estava bêbada o suficiente pra mostrar minhas incríveis habilid

avam no ambiente. Eu não entendia muito bem de música pop, ou de músi

do alguns sorrisos, ainda me parecia inatingível. Eu havia decidido que o queria e não me import

auto depreciati

rendo se aproximar. Ele não era de todo mal. Se fosse qualquer outra noite, eu deixaria ele chegar em mi

car só. - O gênio em mi

feministas esquentava nessas horas, mas eu mantive a calma. Apesar da fama de ter cabeça quente, eu só arrumava co

osta, brincando com a bebida em minha garrafa. Tentando faze

está sozinh

u por trás do cara, dando uns tapi

iu no meio das pessoas antes que pudesse olhá-lo novamente. Agradeci à Miguel, eu não estava com paciência para gente que não sabe ouvir um'nã

difícil te deixar s

e tentando não parecer tão cabisbai

almente não sabia dizer se ele achava que eu tinha namorado ou só

ele seja inexist

achei

imos de problemas. - Inter

os diferentes de te fazer deixar o seu su

omo se estivesse perguntando as horas. Fiz questão de olhá-lo da cabeça aos pés, como

posto namorado por esses lábios. - Repliquei sem titubear enquanto en

igo at

rmei risonha, achando engraça

ado no pequeno sofá que tinha grud

o de conquista e paquera passava por nós. Seu braço estava em volta de mim, descansando em minha cintura, ele

a, mas se ela voltasse agora,

de olhar para eles e pensar no quanto deve ser boa de b

parece bêbado, mas prossiga. -

vamos tão próximos que quando levantei, seus lábios esbarraram em minha bochecha. Tentei vol

é um problema meu, eu sei. Mas isso nos leva ao argumento número três: você quer me beijar tanto quanto eu quero te beijar. O que

ável do mundo e eu provavelmente nun

- Comentei, já meio perdida por

nco é baseado

o, dançando e começando a gritar ao ouvir a introdução do set dele que começava com uma série de músicas antigas. Quando fiz menção de levantar também, senti as mãos de

seguir um apoio melhor. Não respondi, apenas estalei um beijo rápido em seus lábios, puxando-os um pouco. Já estava pronta para levantar

rar no caminho de um

aproveitava o beijo e era carinhoso. Beijava com muita ternura para quem tinha me conhecido algumas horas atrás. O tempo todo

uidado com aqueles lábios perigosos. Mais uma no

eu soube que teria que me separar dele para encontrá-la. Andamos entre as pessoas no salão com Miguel com a mão em minha cintura

go? - Ela perguntou, depois que danç

uma garrafa de cerveja e eu pedi mais uma garrafinha de água. Ele

untou quando já estávamos dentro do box

traseiro no vaso sanitário. Acho que isso é uma regra internacional de todas as mulhe

o em cima dela no início da noite. Ao contrário do que eu p

Ela pareceu surpres

heio das segundas intenções

u tinha para contar, então reprimi minha vontade de coment

ava. Ficamos em silêncio enquanto eu urinava, u

? - Perguntou enqua

o q

revirou os olhos

que até

gar em mim assim. Ele já deve estar arrependido. Vendo minha insatisfação, Dizzy ofereceu-se para pr

itamente maquiado e o cabelo brilhante. E eu ali, com meus óculos embaçados e vestido surrado.

não tem mal hálito, que comem toda a gordura do mu

o bêbada. - Dana confessou depo

já está

fazendo rir também. Dana tinha uma gargalhada

braçava a cintura dele, dançando e ele passava um braço pelo meu ombro. Ficava brincando com lábios, não me deixando aprofundar o beijo. Eu pas

va em cima de uma mesa, Jack entrou numa de dançar valsa com Mig e eu fiquei apenas rin

bora, Miguel foi o único que se recusou, queria ficar mais um pouco. Mas eu prometi a Cameron que todos chegariam em casa são e salvos então pux

s bolsos da calça de Miguel, onde eu tinha colocado minhas c

guel riu e apontou para Dana e Jack se beijando se

ao meu lado. Mig imprensou meu corpo na porta do motorista e tentou me beijar

ando-o, fui empurrando em direção a porta do outro lado até dar um jeito de jogá-lo de qualquer jeito lá dentro. Ele reclamou, mas assim que sent

esteira aí atrás. - Eu dei um tapa na bunda de Jack. Eles rira

oxa dele, balançando um pouco. Ele colocou a mão e

condomínio

seu maior guilty pleasure*. Eu desconfiava que estavam até coreografando ao som de Baby One M

u em minha direção, deu um beijo rápido na

o álcool pareceu evaporar. Peguei meu celular, desbloqueei e j

fuja de mim. - Ele avisou. Dei uma olhada rápid

cara de

os uma vez na vida. - Ele colocou meu celular de vo

s mãos p

O céu estava nublado, devido a chuva, mas estava muito bonito. Jack e Dana estavam dormindo u

os sentia-se vibran

eira de noite sem nenhuma expectativa de diversão e acabar tendo uma noite incrível, com dir

confusa. Sorri ao ver sua feição. O rosto vermelho e amassado me deixaram agraciada. Encostei meus lábios nos dele

que levantou assustado. Jack deu um beijo na testa de Dizzy, que já estava completamente entregue, me fazendo pensar no

e faria pensar naquele sorriso a noite inteira. Deu risada quando Jack vir

la estava certa que a ideia de dormir ali no carro era ótima, então tirá-la de lá foi difícil. Eu e Dana

inhas roupas pela caminho. Tomei um banho rápido devido a água fria demais. Coloquei apenas uma camisa cinco números maior que o meu, deitei na minha cama, sentindo m

Mig, ele é um cara

que nada no mundo que me f

trou no meu quarto, com seu cobert

ir com companhia quando estava frágil, triste, bêbada

no meu nariz e eu revirei os olhos. Muito cansada para iniciar uma disc

osse Miguel Buchart e seus lábio

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