Rosas Feridas
a regra: de casa pra escola, de escola pra casa. A gente só podia sair pra rua nos finais de semana, depois que ela cuidava dos a
ras meninas da rua pra brincar na casa dela . Era sempre
os 4 irmãs. Eu sou a segunda e a mais velha, Teka ,
Priscila e Manoela também, elas são negras e eu branca do cabelo quase loiro. Em um desses fi
e mim. Até quis diminuir o passo pra andar com elas. Mas me lembrei que minha mãe dizia que ia me bater se
meço da rua até a casa do lado, que é do meu tio. Toda a vizinhança jogava lixo, entulho e animais mortos nesse terreno. Quando eu ia virar na minha
andava elas parar e chorava. Nem me defendia. Eram 3 meninas de 8 anos. Duas negras se defendendo da racista que nunca tinha falado nada contra negros. Na minha cabeça, não teri
pois jogaram minha mochila no meio do lixo. Quando fui pegar, me chu
uele dia eu cheguei em casa chorando, chamando minha mãe. A encontre
noela me bateram e
cara enfurecida. E eu pensei: agora e
urra. E disse que toda vez que eu chegasse em casa chora
pras meninas, mas que tinha sido de brincadeira e não imaginou que elas iam me bater. E minha mãe nem brigou com ela! A
a rir, dizendo que eu estava correndo delas. Quando tomei certa distância, com muita d
Quando a outra chegou, grudei no cabelo e joguei em cima da Priscila. Derrubei as dua
se for querer briga, sejam mulheres e
do a mãe da Priscila que apareceu, me agarrou pelo braç
o portão, minha mãe apareceu muito calma, pediu
a com um vergão na cara da minha mochila que mais parecia um tijolo, virou pr
eram na Beatrice, porque você não
das mãos dela e me mandou entrar e falou pra ela qu
personalidade estava marcada pra sempre. Virei a briguenta, aquela que ninguém queria mex