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Rosas Feridas

Capítulo 4 Desafiando a favela

Palavras: 1259    |    Lançado em: 07/02/2023

ila, que batia em qualquer um por qualquer coisa. Quando estava na terceira série, uma menina folgada da Baixada mexia muito comigo. Minha

velho filho só dele. Mas ele não viu crescer, pois quando casou com minha mãe, o menino não tinha dois anos e ele nunca teve um relacionamento sério com a mãe do

olinha de gude, ela fez um acordo comigo. Ela abria o portão e me deixava brincar na rua se

, eu queria todas. E ganhava dos meninos com a maior facilidade. As vezes eu trap

as e descia na rua de carrinho de rolemã. Há alguns dias eu tinha brigado na porta da escola e

le ia começar a fazer ronda. Veio a paisana reconhecer o local antes de começ

iam vistas grossas. Bendita inteligência, pois se eu não tivesse as melhores notas, já teria sido expulsa pelo comportamento. Mas o tio Oscar não passou pan

morte. Ela me proibia de ler por uma semana e trancava todos os livros pra eu não ler escondid

stava acontecendo e falei pra diretora, com toda autoridade: se ela me provocar de novo, não vou bater nela porque vo

do a menina pelos cabelos por toda a escola. E detalhe: minha

pelos cabelos por toda a escola. A direção se apavorou, mudou as duas de horário.

es. Já era velhinha, muito doce e tratava a gente com tanto carinho que eu não conseguia ser mal criada na escola, e foi um ano melhor que dei um

es. A madrinha da Teka se mudou de lá e o filho dela veio morar na casa que ela desocupou. Era casado com uma das filhas da família de lá. E ela protagonizou uma das cenas mais engraçadas da minha vida de adulta. Ela passou tod

egona chingando ela. Eu achava que minha mãe tinha medo dela. Branca franzina, 1,70 de altura, magra que dava dó. A Dezinha quase dois metros de altura, daquelas negras corpudas, não gorda, mas forte, tudo grande, e olha, daquelas que a Alcione diria, de tirar o chapéu.

do roupas enquanto a Teka e eu fomos buscar sorvete. Como fomos as primeiras, ele parou em nossa porta e

quiser comer puta de graça,

pra ela brav

omo

o! - e puxou

o minha mãe e falando qu

ram, as irmãs dela se meteram, minhas tias também. Emboladas, chegaram até o terreno baldio que era inclinado, rolaram por ele. Logo a tia Maria, madrinha da Teka e sogra da Dezinha chegou, desceu do carro e arrancou a Dezinha da mão da minha

ão, eu sabia a

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