Uma loba como tu
fui tomar banho. Até quando me deitei na cama. Não sei por que, mas existe algo em mim, que não me deixou esque
im. Vasculhando com o olhar em busca de qualquer coisa fora do normal, desejando não encontrar nada, duas orbes vermelhas sangue brilhantes como se emanassem alguma energia se destacam em meio a escuridão. A
proximar da janela e ver um brilho branco entre as arvores. Talvez estivesse tão extasiada pelo que aconteceu, talvez tenha sido um surto de coragem, ou um lapso mental de pura insanidade. A questão é que
e silenciosa floresta da madrugada. No mais intenso momento da noite. Aonde não há mais um animal diurno presente e apenas os noturnos a reivindicam. Não há insetos ou pássaros fazendo qualquer som. Ele não seria convidativa a ninguém. Pelo contrar
endo. Como se não precisassem da decisão do meu cérebro para isso. Talvez a questão é que este já não me governa mais. Acr
almo. Esperava que àquela altura já tivesse encontrado o terrível predador que assola os meus sonhos. Não há nada aqui. Foi bobagem vir. Tenho sorte em não ter sofrido nada. Sinto-me automaticamente burra
tinha dito que não era ela - Busc
parecido, mas diferente
outros? - Uma te
de, sua voz é grossa, profunda e rou
ele foi - a segunda voz diz, reparo como está é alguns
a hora - a terceira voz é mais afinada e di
utros. Vai amanhecer em breve e temo
, pelas orbes serem azuis brilhantes, e não vermelho sangue como nos meus sonhos, além disso, a pelagem clara parece reluzir a luz do luar. Apenas nesse momento percebo que é lua cheia. Desta vez a criatura rosna de maneira gutural e tomo consciência da idiotice que estou fazendo e começo a correr o mais rápido que posso para casa. Sinto o peso da criatura em contato com o chão, ele está me seguindo. Acabo de comprovar que Charlie não mentia, muito menos estava louco, mas temo não so