Diário de um Estranho
eraldo
ios e condomínios de luxo, até os cantos mais longínquos e esquecidos aonde os olhos já não podiam mais alcançar. Salvo o acaso lembrasse das rua
orador de rua que dormia preguiçosamente sob o alpendre d
m traje em farrapos, parecia de longe um sumo-sacerdote da miséria em pessoa. Ele estava sozinho, porque seu melhor amigo era seu cachorro e o abandonou por causa do barulho dos f
vestidas. Uma multidão se vestia de roupas brancas, iam se amontoando como bolas de neve sentadas umas sobre os ombros de outras com garrafas de bebidas nas mãos, pessoa
gestos nobres de alguns bons cidadãos de velhas tradições, podia se confraternizar muito bem com uma boa lata de lixo
s religiões, assim como de Deus e o diabo "só tinha ouvido contar histórias". Ouvira isso uma vez no orfanato onde fora deixado aos seis anos de idade pela mãe, que tinha uma doença terminal. O pai morrera vítima de um assalto, o criminoso tinha dezesseis anos.
a dos problemas, impelidos por uma visão distorcida da vida, se lançavam de altos edifícios para a morte certa. Outros se jogavam de
raça atacado de uma moléstia, uma intoxicação causada pela ingestão de comida estragada. Um tr
nunca faltariam amanhã. O vento frio diminuía, e Basílio - pobre diabo - ia ficando cada vez mais irreconhecível, os ruídos dos m
ora colocado em seu interior. A batida da porta cortou a praça e atravessou a igreja e o veículo des
alavam de horóscopo e meteorologia. No entanto, um inciso pronunciamento da Câmara dos vereadores, ponderou o assunto num certo momento. E o assunto não era outro, s
político, há de ter de vencer os demônios", dizia um diácono pentecostal enquanto vendia seus versos para uma multidão de fiéis. Parecia que ambos estavam determinados a promover a felicidade do povo, cada um a sua maneira. Ou esmagando as
o.uni@g