DE TODAS AS DORES, O AMOR
u lhe mantivesse criança para sempre, chegou um tempo em que tudo o que esperav
lções. Não se importava com o que pensavam, ou se pensavam, pois não via nada de errado. Que importância tinham seus brinquedos, ou suas roupas? Não viam que ficava mais feliz de calça do que de saia? P
udou-se e Luca precisou ir estudar em outra escola. Aparentemente, sua vida estava entrando nos eixos. Livrou-se de Vivi, não precisou mais ver Cíntia, nem sofrer por Cíntia. Mas, apesar de ter se entrosa
sem grandes acontecimentos, sem transtornos. Era tão b
mo que não se mexesse. Gente como Luca não passava despercebida. Gente como Luca precisava apren
eus elogios. Para Luca era muito desconfortável. Não suportava que lhe enxergassem como enxergavam: a adolescente que estava ficando com um corpo lindo, esguio, cheio d
iota - parado em frente da porta do banheiro da
e Luca, querendo e
ssagem, e deixou Luca passar. Luca entrou sem perceber que ele entrou logo atrás. Apenas sentiu, co
ou as mãos do garo
tar com o fato de Luca não querer que lhe
mpo suficiente para lhe causar repulsa. O nojo provocou-lhe uma força enorme, e Luca conseguiu empurrar o colega para longe. Ele mostrou um sorriso nervoso, e con
ver
fundo, lavou o rosto, olhando-
lágrimas. - Não vou chorar. Nã
Sua turma estava na quadra de vôlei. Estava dirigindo-se para l
ocê vai,
Começou caminhando devagar e foi apressando o passo. Precisava sair dali, tinha de se livrar daquele
Pode pegar que ela
raços da diretora, que vinha caminhand
- A mulher seguro
çava. - Aquele desgraç
quela história maluca. Luca tinha algum mérito, tinha alguma coragem. A diretoria já vinha acompanhando o comportam
compreender que tudo dependia das circunstâncias. Por exemplo, depois desse acontecimento, Luca passou por algumas s
ra"! Olha pra
bia que não precisava levar um soco. Uma palavra já fazia um estrago bem grande, talvez irreversív
tudo ficou não só mais esq
ura de olhos azuis e cabeleira estonteantes, a sensação de arre
se para a garota
u a menina, abrindo um so
ma cilada dessas, ficou de quatro. E de quatro, mesmo. Certo dia, viu que Dóris - descobrira o nome da garo
à menina, que ficou espantada com a situação. Luca tinha
, por ver que poderia servir a menina mais linda da esc
zendo, idiota? - pe
- respondeu Luca
lhaç
óris, segurando seu braço
da"..., "obrigada"..., "obrigada"... Ficou até o fim da aula naqu
os, Luca pendurou a mochila nas costas e andou calmamente até o banheiro. Entrou e ficou se olhando no espelho, distraidamente. Ouviu o baru
sou Luca. "Diz mais
disse f
r hoje. Você
assim, coração imbecil!", repreendeu-se,
olhos, roçou seu rosto no rosto de Luca e beijou a sua boca. Uma explosão de sensações dominou Luca, seus pés e mãos incendiaram, seus pelos eriçaram. Os lábios macios e quentes, o gosto maravilhoso daquela boca, o hálito mentolado... Durou um
itar. Precisava sentir. Precisava entender que era verdade. Era verdade! Seu primeiro beijo, de verdade! E olhando mais uma vez no