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Capítulo 2 Lugares para se esconder

Palavras: 4222    |    Lançado em: 02/07/2023

parar de pensar

m encontrados depois de

m protegê-lo, tiveram qu

NA. Ele não tinha mais a

s haviam sido arrancado

es digitais, assim como v

hoques tão intensos e prol

seu rosto… pelo que me atr

rmado em um purê de san

de ossos

e ele fazia com quem se

mi

dor. Apenas um cara que

los que n

inham sumido. A memória

transformada no purê de s

oss

a visto só alguns números

ss

Mina. Não p

rmado no inimigo público

rera de forma secreta, e ap

de todos os crimes inve

e. Foi apenas quando o pur

osto de Kulik começou a

a

e enganar. Era ele, sim

frente

minha testa e desejei vol

a era perder a virgindad

e ia demorar uma eternida

guir

a, mas não deu certo. La

Elise tinha na geladeir

u controle. Sentei no sofá

te decidir me distrair co

me preparei para as lo

de canal. A TV fez um so

esperar: a jornalista tinh

explosão. O canal indicav

a que havia sido um vaz

local, mas ainda não t

ou fe

tava prestando atenção

ela dizia, mas

io. Aquela esquina. Aqu

á há pou

minh

explodido a

estava a televisão e me

ive vontade de rir de deses

lme e, se fosse, seria uma

ri ou chora pela mocinha.

hril

tos da minha casa. Es

sobre como algumas pess

a. Não choram ou não sen

o-se aos mais irrelevante

nte aconteceu. E então

ram a

m que eu me sentia. Nã

o. Não pensei nas minhas

Meu computador com todo

e, minhas roupas ou o col

deram antes de morrer. N

por minha cabeça foi qu

cabeceira, no bloco de ano

uro há tanto tempo que ma

digo do meu contrato. Ia

a coisa em

sso e

deixado em casa,

o no risco da minha mort

ar na primeira fase; aind

blema era que a realida

onde eu ia querer estar

as fugir para onde?

ha vida. Isso parecia a

oliciais, não na minha vi

iria ajudar. Não havia na

abar por pr

olí

va ir até

as que merd

ara descobrir o ca

ara explodir um quarte

char que foi só u

mato

não tenh

edito que possa se

me disse que o tinha dei

ter fi

ter pegado um punhado d

pior… Saíd

cia, algum dos nosso

do da cidade? A gente t

trem… Até na merda do

sirva de t

pessoal. Deixar

o. Quero resolver isso tu

aga ele até aqui. Prec

no seu primeiro dia na

iar até o lugar certo, ma

mi

i. Vou chama

e pegar minha dec

estemunhou um crime, não

insp

tando a cada palavra, e e

do que est

ont… Som

s nós dos dedos na mesa q

osto muito branco

oite, s

t. Min

olhou para o relógio. – N

-se descontraído. – A se

sa de um médico ou qu

hn?

garota aparece aqui a e

específico de crime. N

o que vi uma pess

ia organizar meus pensam

ulava soava mais ridícula e

ssinato, então? – Seus o

não acreditava no q

um hotel. O G

go seco em sua voz me i

moveu na cadeira e incli

… amigo. Nós ouvimos

onde fica? – Ele fez um g

r; nós ouvimos um bar

ra? A senh

scar os olhos

m e

repio tomou conta do me

nha

go muito

inar de falar? Há dois se

agora seus olhos frios est

o em sua pergunta… Ele nã

queria sabe

itando em meus ouvidos

que… – ofegu

a verdade com todos o

i o

nt

é que eu não vi nada.

cer com ele, mas não quer

ue viu ou quem viu. Só

onamento do Grand Cl

Is

amigo? O

o estav

o na polícia – menti.

ar com ele. Para p

ó com o meu? Chamar out

oisa? Assinar em algum lu

is a saber o que

io. Mandarei alguém até

esperar um minuto? Preciso

iber

sse seu nom

enas s

levar u

ão queria me

si e eu vi pela pequena

o redor antes de discar um

sava verificar, e por qu

ega

lábios pude ver que est

la era a hora em que tud

mpletamente e os mocinho

l corrupto em léguas. Mas

i Kulik fosse realmente o

e deveria ter mais de

stas e eu aproveitei a di

a de ir embora. Olhei ao

la da cadeira quando saiu

a. Em cima d

orça apenas para sentir a

rt

tranc

ocolo policial para to

r esse. Ele desligou o te

porta e mord

ia tudo, assim como fe

televisão. O

de alto nível matar outr

explodiu no vazamento

a da mi

ser coin

do, mas ele estava no m

Mina, ele parecia ter um m

estava melh

que sai

– Ele abr

êncio pergun

inspetor. De outro depa

deu é i

ão vem

édio. Chegamos lá em qu

só ir para casa. Olha, ta

meu ami

senhorita. E não posso d

a. Não sem colher todo

zer uma li

ode ser perigoso. Por

e rá

menti. – Ele estava m

e estou e o que

er ligar

li em seco, disfarçand

Cl

a mesa mais afastada, of

telefone antes de passá-

, e percebi que ele nã

alguém ond

ito de f

Elise e a secretár

a delegacia, já falei para

otel hoje. Ele disse que s

m um inspetor de outr

sso redor, a delegacia i

conversando, tomando café

eu inspetor sem nome estiv

colaborar. Tinha que faz

lguma coisa. – Isso. Fiz

ara trás de si. – Droga, ca

– Comecei a falar mais al

pedindo que eu fizesse silê

ique mais do que me diss

da delegacia me observava

scândalos. Mas os olhos

r. – Alguém morreu, cara!

! Não diga que

sobre o gancho do telefon

rude e urgente. Desped

desliguei

en

e te

s minutos e ligar de

dele demora

mos esperar. –

Dessa vez convenço-o a

ele ch

e depois. Só seu depoimen

uan

eca de um jeito que faz

tecendo, não era? O insp

a Kulik. Eu sabia que ia.

tinha. Estava fodida, e

no começ

ir ao

em quinze minutos.

com força como se eu f

u a nublar me

o seu carro. Não c

fração de segundo e me

m cerimônia e ficou

ainda esta

ia? Podia gritar pela de

contra minha vontade. P

st

dos olhares quando gri

acostumadas a todo tipo de

inspetor me algemaria e i

creditariam? E

ia ter que fazer isso soz

ava enfiado no meio do pr

u pudesse utilizar. Apen

… E a

trar Ryker. Mas não podia

tava,

não p

a

ar a outro lugar antes

iro e forcei

expressão resignada. – E

e nós formos até

do, mas inquestio

em. E ond

Jules

estau

estau

orre E

orre E

lo braço, mantendo-me p

ó isso que eu precisav

milhares de pessoas. Mas n

go estava e

tanta gente… Ele nunca

oras da manhã e os primei

gressos para o elevador. Eu

ndo o caminho. Um ônibus

pensei que o amontoado

ue eu poderi

ros, Mina. Só

o ler

pode contar em Paris: s

Dorée e ciganos em

. – Puxei meu braço da mão

dele co

stava correndo na direção

da cigana agarrando a s

ém dos turistas, além do

olo e me jo

o resquício de uma estaç

minúscula que descia p

tra escada minúscula que v

ada a lugar nenhum. Tur

achando que tinham chega

subir de novo à superfície,

ido a ignorar aquela pass

so. Estava contando com

ta segundos. Eu não podia

Subi pelas mesmas escadas,

deve ter passado por ali

ue qualquer pessoa intelig

pelo avesso meu casaco je

a confundir o inspetor, ca

scuro no meio da multidão

upos de escoteiros; um lo

le Mil

Gare du Nord, a sensação

teza de estar sendo observ

ue eu já me virasse

om as mãos o nariz ating

é vio

ei que pudesse me senti

esconhecido que eu q

s, tentou me dar um choq

horas – constatou, rindo

ansa, menina. Para

com paciênci

evar out

Mudou de ideia? O que v

cara pálida ele deve ter

m pou

até a

etade do que eles dizem n

rd

Descobri isso

até aqui… – Ele me sent

em uma máquina. – Toma

rrado e fugi. Ele disse qu

rtam

é est

ve certeza de que

ocê disse

iu um assassinato no e

ele não sabia quem era. E

re

Você fez bem em

ho que traba

rosto nas mãos

o de se meter em situa

ue tenho. – Bebi uns oit

enina. Até essa coisa se

apenas com

a que eu quis rir. E teria

au

o seu pla

terdã. Tem um lugar que

m trabalho

esto da vida morando com

que eu prefiro me arri

pode ajudar. Pode nos con

rar do co

do con

cê não viu as coisas

ram minha casa, R

O

plod

va a

meçava a compreender o

o mundo ao meu redor sai

mai

toda. Eles destruíram.

m ter… Oh, por Deus! Ser

a! Eu nunca pode

de um jeito desajeitado.

or isso pre

hur! – Levei

Ele estreitou os olhos

era o meu peixe. Ele

estava

com desastres surp

açando e deixei que con

bandonando, mas pude se

complet

rova que a gente descob

stava me descobrindo

, para as telas com h

o trem

mesmo uma pas

ue ia compra

i em

am minha

ou dois dias. Esperar

minosos esquecer

dar

ron

tou e me ofe

. – Eu

Ah

meu

sei.

ica me chaman

efeito ps

dim

a cabeça. – Você me dei

ansar ou não, isso é o ti

isada gostosa. – Acho qu

ntar esquecer que você é

nte é muito sério e preci

a não vai faz

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