Um amor de outono
L.
L.
e tinta azul e um papel, anotando um código que ele não entenderia. Eu aprendi a usar o código Q quando era mais nova e queria poder falar em código Q com Andrew, queria ser como aquela
reconhecia e ele dizia que eu também não era mais a mesma. Concordava. Eu não era mais a mesma e não sabia ser diferente disso, porque cada átomo do meu ser se t
e tivemos um relacionamento incrível nos primeiros anos juntos e, quando me casei com ele, acreditei naqueles feliz
oportunidade de uma garota de uma cidade pequena trabalhar em uma empresa renomada. Andrew Thompson era o cara e n
eus,
às pessoas e logo percebeu que eu não era uma simples garota de uma cidade pequena. Ele dizia que eu era a sua estrela, e eu amava as estrelas. Eu brilhava com o
namo
ria - ele respo
s pessoas tinham apontado havia meses, que eu era de alguma maneira especial, esperta, essencial na vida dele. Aqu
olhar de maneira diferente, e os rumores de que estávamos juntos se espalharam. Não imaginei que Andrew fosse me levar a sério; com o tempo, eu comecei a enxergá-lo de maneira dife
em uma posição de muitas incertezas, mas Andrew me passou segurança ao assumir o nosso relacionamento. Dois anos namorando, do
nosso segundo, e o que ouvi dele foi que tentaríamos novamente. Andrew queria muito ter um filho, dar um neto para o seu pai e deixá-lo orgulhoso, e eu queria muito ser mãe. O seu p
estava apagada de mim. Quando sofri a minha primeira perda, tive que seguir o ritmo dele e continuar organizando os seus eventos, porque de
nfitrião, queria poder expulsar todos da nossa casa e dizer que eu estava de luto. Prometi que tudo seria perfeito porque, na última festa, eu chorei porqu
ame
ntando escapar das pessoas. Clarice estava com um sorriso no ro
stá bem,
m ótimo papel como secretária e como amante do meu marido. Sim. Ironicamente, a pri
ue o meu relacionamento estava indo de mal a pior e que eu estava deprimida. Eu tentei manter a minha postura ereta, tentei manter o meu olhar firm
ria que os meus filhos soubessem que eles eram importantes e q
r isso porque achava que estava alimentando a minha fra
m ela, uma substituta. Clarice era tudo o que eu fui para ele um dia, alguém que animava o seu pai e e
não era assim, era apenas sexo. Sexo... Ele me amava,
a sendo injusta porque ele me amou. Não sei se um dia cheguei a
erar o nosso casamento. Eu deixei as coisas chegarem a esse ponto. Fazia tempo que não fazia s
o casamento, por desistir de sorrir e de fazê-lo feliz e por me
para ocupar o meu lugar e eu estaria disposta a dar se o meu marido não fosse Andr
sonho desde muito pequena e um dos motivos de não ter caído nos braços de Andrew logo de primeira era, porque não qu
o nosso relacionamento não durou seis meses, mas seis anos. E se essa mulher que o conhe
tima, e tudo isso parecia ter sido arrancado de mim porque e
, e eu me apaixonei e dizia para mim que seria
ste momento me sentia um meteoro colidindo contra essa atmosfera e que em seguida se incendiava ao v
ou... hmm.
eu chame
não servia nem para esconder o seu arrependimento por ter vindo até mim. Clarice ajeitou os cachos enquant
ar ali escondida sem causar tran
estou indo - disse, sem co
levantei, ajeitei as pregas que tinham se formado na sai
forças em algum lugar, an
goli em seco e cumprimentei alguns convidados; não conseguia sorrir tão bem
, se aproximou de mim. Beatriz Clarke, sempre elegante, com suas roupas de grife e inúmeras cirurgias por não aceitar a chegada da velhice, algumas deram certos e out
rida? Os primeiros mes
, ter deixado os malditos saltos no armário e usado sapatilhas, e eu não deveria ter saído de casa naquele
os tremores das minhas mãos e as memórias daquel
ria uma resposta doce junto com um sorriso amável. Eu geralmente era assim. Mas nesse dia eu es
da. Perdeu
outro
se eu fos
ue eu me se
líquido na taça quando puxei a minha mão, tendo uma reação fora do meu, porque geral
ela gritou. - Min
lgumas gotas de champanhe
o reparo - Andrew garantiu, o me
perto para ver se eu não
chei. Ali. No meio do salão e sentindo que estava suando mais do que o norma
nhora Beatriz até o seu quarto e arrume isso. Você
. - bal
- ele p
.Códig
o com delicadeza e me ajud
avorito, que era alérgico a nozes e fingia gostar de música clássica. Eu aprendi muito sobre ele e sobre os c
egurou Clarice, aperta
um olhar
.. Não sei o que
ue ele sempre estar