Seu lugar é ao meu lado
ent
am, fosse abalado. Ao contrário, apenas fortaleceu o casamento que já durava 21 anos e desse amor, nasceu eu e meus dois irmãos mais novos: Sofia e Leandro. Eu estava com 28 anos, terminei minha especialização três anos atrás e antes de assumir a diretoria da ala pediátrica do hospital da família, decidi, assim como meu pai, trabalhar como médica sem fronteiras. Enquanto eu me especializei em pediatria, meus irmãos estavam entrando no terceiro ano da faculdade de medicina e logo fariam residência no hospital da família Martinez, enquanto eu seguia meu trabalho em Manaus. Aqui na cidade, morava junto do meu namorado: Mateus, herdeiro assim como eu assumiria a presidência do hospital da sua família. Estudamos juntos desde a infância até a faculdade e ele foi meu primeiro namorado. Nossa relação não era das melhores, já que brigamos e terminamos tantas vezes, que minha mãe me dizia que se não estava dando certo, o melhor era separar de uma vez e cada um seguir o seu caminho. Contudo, Mateus todas às vezes me dizia que iria mudar, que eu precisava entender a pressão que ele sofria, que ao contrário de mim, p
*
ntão contei que meu avô querido, sofreu um infarto e agora estava em estado grave no hospital. Minha mãe ligou chorando, dizendo que eu precisava manter a calma, que meu pai estava lidando com tudo em São Paulo, que os dois chegaram, vindo
a sua vida em uma UTI? Sabe bem que na idade avançada que vovô está, é praticamente
se ele me olhou com o rosto confuso por falar daquela forma c
um homem forte, claro que ele ainda vai viver muito anos.
is importantes do país, sempre vivi a minha vida discreta, desde criança e mamãe sempre nos criou como crianças normais, longe dos holofotes e da imprensa. Como minha mãe dizia: a família era mais importante do que política ou qualquer outra coisa. Entramos no avião, na min