Toda fera merece uma bela
ítu
ra entender o que estava acontecendo. As palavras da minha avó ecoavam em meu
o estava doendo com cada palavra que saía da sua boca. Estava confusa, assustada e acima de tudo, magoada. Eu esperava que ela me confortasse ne
o ônibus... - Ela tirou o celular da cintura e olha, depois volta olhar para mim. - Falta poucas horas para o ôn
antes se chocando dentro de mim. Olhei para minha vozinha, meu
stamos fazendo isso? O que e
entou a minha angústia. Minhas mãos tremiam e me sent
para trás? - Ela finalmente se aproximou de mim, sua fisionomia era séria e cheia de tristeza. Logo p
eto. - Suas palavras caíram como um peso sobre mim. Não queria deixar minha vida aqui... Minha casa, meus amigos. Eu tinha uma
roximei. Vi minhas roupas espalhadas e a s
te deixar tudo para trás. Não
tou a minha mão com firmeza, s
orém não tem, sinto muito. - Minha frustração e tristeza se misturavam, criando um nó na minha garganta que estava me impedindo de falar. Queria gritar, qu
doloroso que estava deixando para trás. Me sentia que estava no pesadelo e que não terminava. Primeiro a morte dos meus
m raiva, triste, confusa. eu estava sendo forçada de abrir mão de tudo que conhecia... E
chorar. Ela se aproximou de mim e me abraçou em seguida, me permitir me afundar no seu abraço. Mi
amos enfrentar juntas. Eu prometo. - Sua voz er
. Eu olhava pela janela, observando as ruas familiares e os lugares que eu costumava passar todos os dias. Era
distante, como se estivesse perdida em pensamentos. Eu sabia que essa mudança ta
? - perguntei, minha voz carreg
cupação, tristeza, mas também uma determinação inabalável. - Taormina será um recomeço para nós,
ente novo. Eu sabia que não seria fácil deixar para trás meus amigos, minha escola, tudo o que eu c
sa, avó - admitir em voz baixa, se
também sinto falta. Mas lembre-se de que a casa é onde
minha avó estava fazendo o que achava melhor para nós, e eu queria confi
observando as luzes de Palermo desaparecendo no horizonte. Uma nova jornada estava à n