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DESTINADOS- AO ACASO

DESTINADOS- AO ACASO

MZBentes

5.0
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336
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7
Capítulo

Pedro Henrique é um Homem rico e muito bem-sucedido apesar de ter sido obrigado pelo pai antes de sua morte a assumir uma das maiores empresas de Construção civil do Brasil e os negócios da família, ele ainda sim é realizado quando a sua vida. Pedro não é o típico mauricinho que sai por aí ficando com qualquer pessoa, até por que seu passo lhe deixou um tanto traumatizado, Pedro se relacionou com apenas uma pessoa desde a faculdade, foi um rapaz que lhe abandonou por dinheiro que o pai de Pedro lhe deu para sumir e ficar o mais longe possível de Pedro e isso o enfraqueceu em relação a sentimentos. Não lhe fez duro, mas lhe fez ter medos e incertezas! Julia, trabalho em uma revista de moda e design, mulher forte e de família amorosa que luta pelos seus objetivos e não se deixa fraquejar, meiga e doce quando que e que sonha com um casamento e uma família tão feliz quanto a sua, até encontrar alguém a altura ela se diverte como e com quem pode. Um encontro por acaso, um beijo e um acidente podem mudar duas vidas radicalmente?

Capítulo 1 ACIDENTE

Pedro Henrique

Após uma longa viagem de negócios ao Brasil, volto a Portugal em um voo direto e rápido no avião da empresa. Isso aqui nunca foi o que eu quis, queria ser jornalista e meu pai sempre quis que eu fosse um homem de negócios, cursei faculdade de administração de empresas de grande porte e fui o melhor da turma, não exatamente por gostar do que fazia, mas por que sempre busco ser o melhor em tudo o que faço e por isso sou quem sou hoje.

Meu pai morreu logo que tentei iniciar a faculdade de Jornalismo, teve um infarto fulminante, que o fez vir a óbito muito antes de poder chegar ao hospital, já chegou lá sem vida e não vou dizer que me alegro com sua partida, pois partidas são dolorosas, mas essa eu tenho certeza que foi muito menos dolorida.

Eu tenho certeza de que minha vida deu uma boa reviravolta, o dia que não estive mais sob o olhar autoritário de meu pai foi realmente libertador, ele me oprimia e me humilhava sempre que podia, eu sempre tentei ser o melhor em tudo para que nada o visse a irritar. Mas nada era realmente suficiente para aquele homem.

[...]

Após pousarmos em solo português eu fui junto aos meus seguranças direto para o meu apartamento onde moram minha amiga sara e seu filhote o peque John que eu criei como se fosse meu, e isso é algo bom, poder chegar em casa e ter uma “família” me esperando todos os dias, sobre sara eu e ela já tivemos alguns rolos, mas sempre foi apenas sexo e nada mais.

No caminho, o transito está leve, digamos que nem tranquilo e nem agitado, está normal para Portugal e aqui o transito é uma loucura, ouço uma buzina insistente trás de meu carro e me viro para olhar pelo vidro traseiro e vejo ser um carro bronco com um a mulher no volante, e isso já me deixa irritado. Para que buzinar dessa forma? Que doida, eu mal termino de falar e sinto um tranco na traseira do carro que mal tinha entrado em movimento.

- Senhor, bateram no carro por trás. – Fala Jonas se virando para mim que estava sentando no banco de trás.

Sem dar nenhuma palavra a Jonas eu desço deixando a porta aberta e indo em direção a mulher que havia descido e que estava agora olhando a frente de seu carro e a traseira do meu.

- Me desculpe, estou com um pouco de pressa para chegar em casa! – Fala ela ainda olhando para onde bateu o carro e eu continuo a olhando louco de cansado e estressado.

- Minha senhora, você sabe quanto custa um carro desses? Você estragou o meu carro! – Falo e só nessa hora é que ela me olha e nossa senhora, ela é linda demais.

- Estraguei seu carro? Meu querido, mal arranhou a lataria dessa sua lata velha. Pegue o meu cartão e me ligue ou mande alguém me ligar que pagarei todos os custos desse arranhãozinho... seu mão de vaca! – Fala ela voltando a olhar para o caro e quando me olha dá um sorrisinho e vai até seu carro e pega algo lá dentro quando volta estende a mão e me entrega um cartão com seu contato e nome.

- Julia Bennet, bonito nome, mas a pessoa em si além de bonita é muito mal-educada! – Falo amassando seu cartão e virando as costas para ela que fica ali no mesmo lugar me xingando e eu volto para o carro e quando Jonas entra no lugar do motorista e eu agora já nem tanto estressado sabendo que já estou próximo de chegar em casa e poder tomar um banho e descansar um pouco antes de sair com um amigo da época da faculdade.

Nem é que eu queira, mas já faz tanto tempo que não vejo ele e o cansaço ajudam a não ter vontade de ir, mas minha palavra é apenas uma e nos encontraremos em um pub da cidade, e enfim eu consigo chegar em casa e a primeira coisa que vejo e escuto ao entrar pela porta do apartamento é a vozinha de John correndo em minha direção para que eu pegue no colo.

- Titio Pitter.... – Fala John e eu sorrio por esse é um apelido carinhoso que ele e sara colocaram em mim

- Olá garotão, o tio estava com saudades! – Falo e logo em seguida vejo Sara vir da direção da cozinha e me abrir um lindo sorriso.

- Oi Sarinha, ficaram bem por aqui esses dias eu estive fora? Você cuidou da casa John? – Pergunto me sentando no sofá e Sara fica em pé próximo a mim e ao John e nos observa conversar e quando eu viro minha atenção para seu rosto vejo que ela sorri.

- Ficamos muito bem titio, mas a mamãe bligou com John... – Fala ela se enrolando um pouquinho para falar.

- Briguei, pois, o senhorzinho aqui não queria tomar banho e escovar os dentes antes de dormir. – Diz sara e eu olho com cara de assustado para John.

- Eu não acredito nisso John, e o que conversamos sobre o banho? – Falo estreitando meus olhos para ele que desce do sofá e sai correndo em direção ao quarto e eu me viro para Sara e ela dá alguns passos em minha direção e quando chega perto eu a abraço, ainda é muito difícil para ela essa situação com o pai do filho dela e eu é quem vem tentando arrumar toda a bagunça que o maldito Diogo Borges lhe deixou.

Diogo é um homem doentio, Sara o pegou lhe traído justamente do dia em que ela iria lhe contar que estava gravida e foi que ela me pediu ajuda e aqui estamos, acompanhei toda a gestação e esses dois primeiros anos de vida de John, sempre fui eu ao seu lado e eu já me apeguei tanto a essa criança que o dia em que o pai verdadeiro descobrir sobre ele e quiser seus direitos de pai acredito que será mais um desafio para mim ficar longe dele.

- Você deve estar cansado, vá tomar um banho e eu verei algo para o seu jantar. – Fala Sara se soltando de meu abraço e eu sorrio para ela me lembrando que que ontem um velho amigo me avisou que estaria vindo a Portugal e marcamos de nos encontrar essa noite após a minha chegada.

- Não se preocupe comigo, estou com um compromisso marcado para essa noite! – Falo e Sara estreita os olhos para me olhar e eu sorrio pois sei bem o que ela está pensando.

- Não vou sair com mulher nenhuma, é apenas um velho amigo. – Falo lhe dando um beijo na testa e sigo puxando minha mala até meu quarto, apesar de algumas vezes dormirmos juntos, cada um tem seu quarto e definitivamente não somos um casal.

Entro no quarto e já vou direto para o banheiro, realmente preciso de um banho frio para despertar os músculos e meu corpo para poder tentar a aproveitar a noite apesar de todo o cansaço.

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