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Romance Mafioso

Romance Mafioso

Bre Macedo

4.8
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11.7K
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10
Capítulo

Matteo Moretti era um impiedoso mafioso italiano, mas além da truculência mafiosa ele também era um professor universitário, Matteo fazia parte da máfia pois era um legado familiar, mas no seu coração sempre prevaleceu a humanidade. O destino de Matteo e de Sophia Mancini se cruzam mais de uma vez, e em nenhuma dessas vezes é escolha dos dois se encontrarem, mas o universo os une. Sophia é uma estudante de psicologia que acaba de iniciar um divorcio de um casamento arranjado com um mafioso. As coincidências da vida desses dois será um prato cheio para enriquecer esse romance, e quando menos esperarem estarão apaixonados um pelo outro!

Capítulo 1 O início dos problemas.

SOPHIA MANCINI

Eu não sei como suportei tudo isso em uma só tarde.

Vejamos, meus pais adotivos morreram e como prêmio eu fui arrastada para um casamento arranjado que estava estipulado no testamento deles. O noivo eu nem mesmo sabia quem era, mas diante das circunstâncias não me restou muita escolha se não aceitar. Além dos prejuízos financeiros que eu teria caso não aceitasse, eu também me sentia obrigada a realizar o último desejo dos meu pais, afinal eles mudaram todo o rumo da minha vida, ao me adotarem.

Faria isso para herdar a empresa, com certeza. Mas também faria por eles. O dinheiro me ajudaria a decifrar o mistério por trás desse “acidente” que os matou, isso era o mais importante para mim. Se não herdasse seus bens, como pagaria por detetives?

Assim que o advogado da nossa família leu o testamento e essa bomba foi jogada no meu colo, eu sabia que estava ferrada. Os acionistas estavam no meu cangote, tudo o que queriam era assumir logo a empresa de pedras preciosas em Sicília que os meus pais batalharam muito para manter durante anos.

Então no dia seguinte quando recebi apenas um advogado com um contrato de casamento em nome de Matteo Moretti, eu apenas pensei em como aquele imbecil criminoso era arrogante e insensível.

Porra, eu não esperava que ele aparecesse na minha casa com flores ou que chegasse pronto para consumar nosso casamento, mas eu apenas queria que o meu casamento tivesse sido melhor organizado, afinal seriam 3 anos de contrato, mas tudo o que recebi foi um extenso contrato detalhando todas as condições do meu noivo, além da separação total de bens e a garantia de que eu não me desse bem nessa relação.

Ótimo, incrível.

O meu casamento havia começado com os dois pés esquerdos. E eu só podia aceitar.

MATTEO MORETTI

O que diabos estava passando na cabeça do meu avô quando ele decidiu que seria uma boa ideia ceder as chantagens dos Mancini, porque eles queriam tanto que eu me cassasse com sua filha adotiva?

O fato de terem salvo a vida do velho Aldo Moretti, meu avô, não os dava direito de o chantageá-lo a ponto de ele me forçar a assumir uma droga de casamento com uma mulher que eu nunca nem vi.

Mas, apesar de aceitar as suas exigências, eu faria as coisas do meu jeito. Se essa mulher achava mesmo que seria fácil esse casamento oportunista, estava muito enganada.

O meu advogado encaminhou o contrato de casamento que havia elaborado para ela, e nada me deixou mais feliz do que saber que sua reação foi péssima á aquilo, eu queria que ela realmente ficasse tão insatisfeita e infeliz quanto eu estava.

Com o contrato assinado e o meu avô mais tranquilo, eu pude relaxar um pouco mais. Seriam três anos de um casamento sem amor, e pouco me importava , eu não pretendia nem mesmo vê-la. Mas saber que ela pretendia se mudar para a casa da minha família, onde morei durante toda a minha vida e agora dividia apenas com o meu avô Aldo, me fez odiar ainda mais aquela mulher.

Eu não seria capaz de dividir o meu teto com alguém como ela, sempre vivi em meio a mafiosos, criminosos e todo o tipo de gente, mas o que os falecidos pais da Sophia Mancini e ela própria estavam fazendo, era demais. E eu não participaria.

Tecnicamente eu já havia me casado, então a minha parte do acordo já estava cumprida, agora esperar que eu bancaria o casal feliz com ela, era demais.

Nem Sophia Mancini, nem meu avô me veriam no próximo ano.

Que vivessem esse circo sozinhos.

SOPHIA MANCINI

3 ANOS DEPOIS...

Há 3 anos atrás me mudei para a casa de Aldo Moretti, casa essa em que também vivia o meu marido mafioso Matteo Moretti, a minha ida para sua casa o desconcertou completamente e antes mesmo que a minha mudança chegasse, ele já havia sumido, se mudado para um lugar que nem mesmo Joseph sabia onde ficava.

Eu nunca cheguei a encontrar o Matteo pessoalmente nesses 3 anos, o que era ultrajante já que somos casados. Mas o fato de não ter tido que conviver com o meu marido, era de certa forma um alívio pra mim, eu não estava nem um pouco interessada em brincar de casinha com um estranho e fingir estar feliz, a decisão de Matteo de sequer aparecer para o nosso casamento ou de não estar presente na minha vida nos últimos 3 anos do nosso casamento, não podia ter sido melhor.

Com o fim do nosso contrato de casamento, eu não podia estará mais ansiosa para romper logo com essa farsa e pedir o divórcio, mas assim como no dia do casamento ou nos últimos 3 anos, Matteo sequer fez o favor de aparecer.

A minha relação com Aldo se tornou algo inesperado na minha vida, quando me mudei não esperava que fosse nutrir sentimentos bons por aquele senhor que praticamente me obrigou a casar com o seu neto, assim como os meus falecidos pais. Mas a nossa convivência dentro daquela enorme e solitária mansão, fez com que nós aproximasse.

Então quando o último dia do contrato em que Matteo e eu assinamos chegou ao fim, eu não tive outra escolha a não ser negociar a minha “liberdade” com Aldo, não recebia notícias do meu marido há anos e sinceramente eu não me importava, mas agora eu precisava de sua assinatura nos papéis do nosso divórcio.

-Aldo, bom dia!-eu me sento na grande e suntuosa mesa de jantar dos Moretti, Aldo está sentado na cabeceira da mesa como de costume, lendo o seu jornal despreocupadamente. Observando de longe, esse senhor não se parecia em nada com um mafioso, mas a sua postura rígida e sua confiança astuta davam arrepios, com o passar do tempo eu me acostumei com a sua intimidadora personalidade.

-Sophia, querida! Junte se a mim para o café.-ele apontou para a cadeira do outro lado da mesa, na outra ponta da cabeceira. Nós últimos 3 anos foram assim todas as nossas manhãs, e mesmo fazendo isso todos os dias eu ainda sentia um pouco de abandono ao olhar para nós dois sozinhos naquela mesa gigante, parecia tão solitário.

Me sento na cadeira do outro lado, e Mina a governanta da mansão me serve prontamente um copo de suco de morango, o meu preferido.

Tomo um longo gole, tomando coragem para iniciar o indigesto assunto do divórcio, mas antes que eu diga algo Aldo me surpreende.

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