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Até a ultima Rosa Vermelha

Até a ultima Rosa Vermelha

Palomakemm

5.0
Comentário(s)
65
Leituras
5
Capítulo

Sierra , uma cantora de 20 anos, ao mesmo tempo que tem uma fama enorme ela também tem segredos guardados a sete chaves. Após o seu empresário morrer misteriosamente e ela não ter mais que aguentar os abusos que ela sofria por ele, Sierra se afasta dos palcos durante um ano e quando retorna, ela retorna para fazer uma turnê de 5 shows em 5 cidades dos Estados Unidos da América. Só que no final de cada show, acontecia um crime perfeito e todas as manhãs Sierra encontra uma flor vermelha no chão do seu quarto e todas as flor vermelhas vão cair de um buque que ela recebeu misteriosamente , que continha 5 rosas vermelhas! Qual será o mistério que envolve Sierra e o final de cada show dela?

Capítulo 1 PROLOGO

Prólogo

Sierra narrando

Eu me olho através do espelho e eu não me reconheço mais, meu sonho desde criança foi cantar e conquistar o mundo, eu tinha conseguido isso, eu tinha o carinho de tantas pessoas, era reconhecida, vivia estampada em revistas, jornais e vivia participando de programas de televisões, mas isso me custou muito caro, custou a minha integridade física e até mesmo mental.

— Você ainda não está pronta? – Renato fala entrando pela porta do camarim – O show começa em minutos.

— Eu não vou entrar – eu respondo e ele me encara.

— O que você disse?

— Eu falei que eu não vou entrar no show, eu não vou subir naquele palco.

— Você só pode está ficando louca – ele fala nervoso e vindo em minha direção

— Eu não estou maluca, eu falei que eu não vou subir naquele palco – eu olho para ele e ele está na minha frente – eu cansei de ser fantoche na mão de todos.

— Você vai subir nesse palco e ponto final – ele afirma – é muito dinheiro e a multa é alta se você desistir, os seus fãs estão te esperando.

— Eu já disse que eu não quero subir – ele pega em meu braço forte.

— Você vai porque eu estou mandando – ele fala me olhando.

— Você não manda em mim – eu encaro ele – me solta – ele abre um sorriso de canto.

— Suba naquele palco agora! – ele aperta meu braço – se você desistir, nem você e nem sua mãe tem dinheiro para pagar a minha multa e eu coloco a sua mãe na cadeia.

— Você é um monstro – eu tento me soltar novamente e ele passa a mão pelo meu rosto.

— Querida Sierra – ele encosta sua boca em meu pescoço – eu já mostrei para você, que você não deve medir forças comigo – ele me coloca contra a parede

— Me solta, me solta – eu tento empurrar ele

— Conversamos depois – ele se afasta – agora limpa essas lagrimas e vamos para o palco, agora.

Eu me viro para o espelho novamente limpando as minhas lagrimas, ele me espera na porta sem paciência nenhuma, eu tomo um antidepressivo e passo por ele indo em direção ao palco.

Eu subo os degraus para o palco deixando que as lagrimas caia sobre o meu rosto, eu não tinha mais forças para lutar contra ele, eu me aproximo do palco.

— Você está linda filha – minha mãe fala

— Acredita que ela estava com medo de subir nos palcos? – Renato fala passando a sua mão pela minha bunda e eu engulo seco.

— Porque? – minha mãe pergunta – olha todas essas pessoas aqui apenas para te ver.

— Eu vou subir mãe – eu falo me afastando de Renato.

Eu nunca tive coragem de dizer a ela tudo que eu sofria nas mãos de Renato, porque ele sempre ameaçava, ameaçava a minha mãe e a mim também, minha mãe era tudo que eu tinha e eu era tudo que ela tinha por mais que ela fosse casada com Josh, Renato tinha consciência disso e me obrigava a tanta coisa, eu era forçada a tanta coisa, eu não aguentava mais essa vida.

Renato destruiu o meu sonho de ser cantora , o que era para ser a melhor coisa da minha vida, se tornou o meu pior pesadelo.

— Entra no palco e sorria – Renato fala em meu ouvido baixo – não entra com essa cara de morta viva – eu olho para ele – você escutou? – eu saio andando em direção ao palco.

— Boa noite Pessoal – eu falo abrindo um sorriso e entrando – Estou muito feliz de está aqui com vocês hoje Dakota do Sul, me traga o meu violão, hoje eu não quero tocar com a banda.

— O que você está fazendo? – escuto Renato falar.

Alguém da equipe me entrega o violão e eu começo a tocar e cantar as músicas, mesmo querendo sumir e fugir para o mais longe possível, eu subia no palco e dava o meu melhor.

(...)

Após o show, eu estava no camarim terminando de tirar a minha maquiagem, quando Renato entra pela porta do camarim.

— O que você quer aqui? – eu pergunto levando um susto e ele tranca a porta – se você encostar em mim, eu juro que eu grito.

— Não tem ninguém aqui, além de nós, como sempre – ele me encara sorrindo – e você não vai querer gritar, não é mesmo Sierra?

— Você não vai encostar em mim nunca mais.

— O que foi Sierra? Agora está querendo bancar a mal criada?

— Vai embora!

— Imagina, se eu jogo para o mundo que você deu em cima de mim? – ele pergunta me encarando – em quem você acha que vão acreditar? Em uma cantora adolescente ou em um empresário renomado?

— Você é um monstro – eu falo chorando e me encolhendo contra a parede.

— Depois de quase 4 anos você me acha monstro? Só porque chegou na ápice da sua fama , você me acha um monstro? Mas antes, eu não era? Antes você tinha medo de mim e agora quer se revoltar? Você sempre gostou sua vadia – ele encosta sua boca em meu pescoço.

— Me larga, me larga – eu tento afastar ele mas ele joga o seu corpo contra o meu e coloca a sua mão sobre a minha boca.

— Cala boca sua vadia, Sierra faz como eu sempre te ensinei – eu tento empurrar ele mas a outra mão dele passa sobre o meu corpo – do jeito que eu te ensinei, desdo dia que eu tirei sua virgindade.

As lagrimas descia sobre o meu rosto sem parar, era como o final de todos os shows, ele ficava responsável por me levar para o hotel, minha mãe confiava nele de olhos fechados, e acontecia isso todas as vezes e ele me ameaçava, dizendo que poderia destruir as nossas vidas.

Sua boca percorria meu corpo e eu me debatia tentando me soltar e ele me machucava toda vez, até que Renato fica com os olhos paralisados me encarando e eu olho para ele, o seu corpo cai no chão e eu me afasto correndo.

— Acabou , acabou o seu pesadelo – eu olho para frente – ele nunca mais vai encostar em você.

Eu me abaixo contra o sofá e começo a chorar muito, logo todo mundo da equipe entra no camarim.

— Sierra – minha mãe fala se aproximando e me abraçando – Sierra, minha filha.

— Mãe – eu falo chorando que chegava a me engasgar com o meu próprio choro.

— Me perdoa minha filha – ela fala segurando em meu rosto – me perdoa, por não ter desconfiado de nada – ela me abraça forte e eu só conseguia chorar.

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