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Romance na Padaria de Paris

Capítulo 4 À Primeira Vista - Parte II

Palavras: 1362    |    Lançado em: 10/02/2024

o de reencontros, conhecido como a sala de embarque do aeroporto americano. Essa cena, mesmo em meio às adversidades que me assolaram, surgiu como uma surpresa acolhedora, algo além de qua

com cada palavra que proferíamos silenciosamente um ao outro. Essa cena de entrega, embora embalada com a certeza de que meu destino seria

e momento sagrado: o amor que ele nutre por mim transcende todas as controvérsias e incertezas. Essas lágrimas que ele vertia sobre a pele das suas bochechas eram gotas reple

ização não significava um distanciamento dos vínculos familiares, mas, pelo contrário, uma possibilidade de união ainda mais profunda e genuína. Nesse cenário de encontros e

cia do momento. As lágrimas que umedeceram nossos olhares eram testemunhas líquidas do amor indiscutível que habita em nosso âmago. Nenhum obstác

essências permaneceria imutável, intocável pela mão do tempo. E, ao adentrar nesse palco efêmero da existência, compreendi com uma clareza inebriante que, ao darmos as mãos e seguir juntos por ess

mporal que nos separa. Devo confessar, com humildade, que meu conhecimento acerca dos fusos horários que nos apartam figura como um nebuloso buraco em minha compreensão. Contudo, se me permi

s próprias reflexões, fragmentos de lamentos perdidos em meio à calma aparente. Por mais que a realidade me escape, eu arriscaria conje

lausurado em um reservatório de remorso e melancolia, onde as rugas de suas preocupações percorrem seu rosto como linhas traçadas a ferro e tinta intensas.

unhe um corredor de pensamentos inquietantes marchando em seu interior. Talvez, justificando-me pela doçura da esperan

ao coração do patriarca. Contudo, ciente de minha posição à margem dessas cogitações esculturais, posso apenas contemplar em s

arda esperanças que se cristalizam em pensamentos subjetivos. E, mesmo distante dos mistérios e desafios que permeiam esse relato, pe

crutam com atenção o distante horizonte em busca do motorista incumbido de nos guiar até nosso novo apartamento. É uma

nio, um vínculo profundamente significativo. Recordo-me bem desse momento, como se ainda ressoasse fresco em minha memória, mesmo sendo eu modestamente favoreci

enfrentados de cabeça erguida. Contudo, cada movimento, cada olhar detalhado que minha mãe lança ao redor, revela um tumulto latente de pensamentos e emoções. Neste capítulo evocati

temporário para comemorar quinze anos de união era uma tradição que compartíamos. Ainda posso recordar vividamente as palavras pronunciadas por ela em meio a um misto de nostalgia e esperança, quan

elaçadas e até mesmo as que ela anseia esquecer. As páginas em branco, esperançosamente preenchidas com suas reflexões íntimas, testemunham seus pensamentos mais intricados, seus de

ntas necessárias para escrever novas páginas em nossas histórias individuais. As lembranças, os diários e até mesmo o vento que brinca com nossos cabelos, todos desempenham papéis cruciais em nossa jornada, ajudando-nos a enfrentar as trans

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