Fragmentos do Passado

Jú

fone. Sentindo a minha tremular, eu pego o meu celular no bolso traseiro do meu jeans e ligo para o número. O telefone chama incansavelmente e a cada toque, sinto o meu coração bater violentame

, quem é? — A voz mascul

tra? — Procuro manter a min

u o filho? — pergunta. Eu

— gaguejo e sinto a minha garg

pergunta e mais uma vez eu engulo em seco. O que eu devo

homem chama

sem esperar a sua resposta. O que devo fazer? Devo proc

nos quando fiquei grávida ...E ele tinha que ir para a faculda

falar, de escolher. Penso levando a minha cabeça as mãos e respiro fundo. O que eu faço? Com

dos Fassini

tara e procuro o filho do senhor Fass

uer deixar recado? — Ela pede. Meu Deus! Sinto o meu corpo inteiro estremecer e ao mesmo tem saber o que dizer. A mãe del

da aqui dentro. As crianças estão ficando pr

culpe! —

sculpar, está tudo

s — falo sem rodeios. Meu

certez

te não sabia da minha existência ou se ele nunca quis me conhecer de fato. Preciso resolver

você, não importa o resultado final disso t

da minha cadeira e ele abre os seus braços pra mim. Eu deito a

está chateada por fuçar seu

unca tive coragem de fato — confesso. Ele me

—sussurra, deixando

. Como teria sido a minha infância com ele? Como teria sido a minha vida com ele? Tenho muitas perguntas e não sei se realmente terei alguma resposta. São cinco da manhã quando eu resolvo sair da cama. Não vou conseguir dormir mesmo e daqui a algumas horas terei que ir trabalhar. Logo mais a noite prometi ir ao shopping com as crianças para o mais novo evento infantil que acontecerá. Vai ser bom, pelo menos poderei me distrair. Entro no banheiro me livrando da camiso

indaga, avali

. — Como um a

om a ponta do seu dedo no meu nar

? — Mudo d

el das minhas mãos e me puxa para os seus braços, b

arar algo para comermos —

pedir — retruca com humor

ra q

r que não, mas eu simplesmente não posso. Por mais que eu tenha medo ou que eu não queira

s crianças à escola. E sigo direto para o Caravelas & Hotelaria. Glória, min

tara! —Ela diz com o seu

o meu habitual jeito profissional. Ela dá de ombros e eu pego a x

o e entro em minha sala com a minha assistente colada bem atrás de mim. me

rcos, o sócio e melhor amigo do meu marido diz e

isso? — pergunto mo

ndo o cilindro em cima da minha mesa. Lanço-lhe

agora? — retruco com surpresa, vendo um

u marido, cismou com esse hotel — ralha

a data da planta, ele realmente deve estar bem acabado, sabendo que nunca passou por uma reforma antes. E pra chega

jo nada demais. Mas se vocês veem, quem sou eu pra co

Você sabe que o Luís é que consegue ver com clareza o pote

é que ele nunca e

uís ficamos sentados em um banco de praça os observando e de vez em quando aos beijos. Eu amo a minha família! E confesso que nunca cheguei a sonhar com uma realmente. É claro que pensei em ter fi

nsiva, levantando d

filho, sem prestar a atenção nas pessoas que vem pela frente e esbarro brutalmente em um homem que

le para de falar quando olha o me

me recompondo. Ele me olha p

u... — El

ntindo alguma c

lado com Jonathan em seus braços. O homem olha d

diz, fazendo menção de sai

hor. Está pálido! — Volto a nsistir, o levan

m. — Respiro fundo e passando as mãos no meu jeans, vol

A final eu quase o mato atropelado. — Faço graça e ele finalm

Concorda finalmente. Sorrio

ossa conversa sem nexo. Seu celular toca e ele põe o Jonathan no chão para ate

hama? — El

algum motivo ganha uma perplexidade que nã

araliso no mesmo instante. Simplesmente nada e

m consigo conclu

, Ana. — Meu coraç

Tento perguntar e ele

na.. Meu Deus! Sua boca. Como podem se parecer tanto? — sussurra

nta, saindo da sua cadeira para me abraçar. Eu

spero, porém eu não consigo responder, apenas choro. Um choro silencioso e os meus olhos estão o tempo todo fixos no homem sério me olhando do outro lado da mesa. Desperto do meu estad

encaixar entre os dois gigantes. Tanto o Luís quando o Edgar são ext

ê? — ergun

onsigo dizer. Os olhos confusos do meu

? — question

as é um homem muito bem conservado. Não aparenta a idade que tem. Ele tem um corpo forte e malhado. Mesmo usando uma camisa de mangas compridas e um terno preto por cima, é possível notar iss

ma mesa e, — Tento sugeri

túmulo de pessoas. Esse barulho do ambiente. Estou em um hotel

eço. — Se não houver problema pra você. — El

nem um. Posso levar um vinho

, me pondo de pé. — Temos que ir,

para os meus filhos, porém, eu tenho

eu olhar pra mim. Não consigo decifrar o seu olhar. Pel

os, Ana! — Abro

! Então, a

pping, abraçada ao meu marido segurando a mão da minha filh