Conduta de Favela (Morro)

laterais de um caminho em concreto que levava para a pequena casa sem reboco ou tintura. Era humilde ao extremo, e num passarinho cantava tristemente em sua gaiola presa à janela com grades de fer

meio do caminho de concreto. Ela ainda estava com o portão aberto,

bochecha. Então me virei para a porta aberta da casa, que além de ser de ferro, também possuía grades n

de trabalho. Há um ditado que diz que se você não pode confiar nas pessoa

Nada me surpreenderia se eu descobrisse que uma traição ocorrera primeiro do que a emboscada. Eu tinha medo do que f

se existisse a possibilidade de algum traíra, eu apostaria todas as minhas fichas em Mari

iana mereceu, sim. Eu a vi atirar e entrar em combate com técnicas de artes marciais além do que aprendíamo

damente. Eu a detestava com todas as forças. E eu acho que parte disso vinha daquela futilidade

mem, e se tornava amiga com facilidade das mulheres,

traficante. Era conhecimento geral de que eles poderiam escolher a dedo uma mulher e fazer dela a sua fiel e exclusiva. Talvez fosse aquela futilidade nata em Mariana que a preservav

dado na reforma da cas

tão e deu um passo p

favela podem se ofender com muita facilidade

Mariana imitou a mesma expressão de ranço que eu fazia ao vê-la forçando simpatia. — Agora, se você não se import

e sua avó pudesse estar na casa de algum traficante no momento. Eu não confiava em nenhuma delas, mas não s

eçar a fal

vizinhas. Apesar de ser um lugar murado, a impressão que dava ao notar o bolor subindo pela parede e as nítidas marcas de erosão na terra, é que não demoraria muito para ocorrer

eitaria qualquer ordem de Mariana. Ela pertencia a um cargo menor do qu

uisse na frente, e mesmo bufando, Mariana passou por mi