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Na Mira do Traficante - Livro único

Capítulo 2 Gabriel

Palavras: 2587    |    Lançado em: 04/02/2023

vivi e o que passei. O tant

nca sonhei pequeno. A minha coroa me criou sozi

com ela, a ser gra

u meus corre. Não sabe o que preci

em casa, havia deixado minha mãe para ficar com uma mulher estudada, deixando p

de família, era apenas para nossa alimentação, que mesmo assim, não era uma das melhores, chegava dia que o café era fa

tinha como me dar outro, com oito anos vi que era minha obrigação era con

mas eu tentava. Fazia favores, ajudava senhorinhas e tudo que manda

tas vezes os caras da quebrada, me via, um menino magro para a idade, roupas surradas e apenas com uma mãe que fazia de tudo

era o suficiente para mim e a vida dos moleques na quebrada qu

r respeitado. Acima de tudo, queria ter dinheiro e mostrar para o homem

mesma caminhada com eles, mostrava que era int

pronto quando

s outros dois irmãos, fruto do primeiro relacionamento da minha mãe, mais velhos do que eu e os três demais, morarem com a minha avó, apenas eu e o mai

dia, mas não foi o suficiente para ele e isso acabou sendo um dos motivos

z que fui cozinhar um feijão para a janta, quase o queimei, da segunda já ficou duro,

nha comida, isso só me motivou mais e me fez querer aprender mais, até chegar n

cheiro da comida deles chegava longe e minha mãe também gostava. Acho que sendo mãe e se

anter otimistas, mesmo quando o mundo deix

idos, trocando breves conversas com outros, mas nunca demorava para passar pela por

ade. Alta, negra e abaixo do peso. Não era sempre que ela tinha “fome”, era sempre o que dizia e só com

smo não tendo tatuado o nome dela como meus dois irmã

Ela pergunta, quando me enco

imeiros moradores começaram a sair de suas casas, viram um corpo estirado numa

avinho, morava algumas ruas acima de onde morava, o conhecia de

rmos que havia sido morto na traição.

s que seguravam o ferro, haviam sido amigos de infância, crescid

da mais o remorso, atiravam por trás. Faziam movidos

á lá, do lado do corpo, já não tem nem mais lágrima pra chorar - Ela tom

pra lá, mãe

el - diz elevando o tom de voz sério - Qu

coçando a cabeça, não querendo imag

indo até mim - Por que não tem filho

braço do sofá, a vestind

ai? - Ela pergunta

uma

as, GABRIEL?! - diz elevando

a pouco tô aí - digo com a

a das mãos na cintura

enino e mesmo assim vai sair - Con

o, mãe - Saio pelo pequeno

e. Havia crescido ali, né? Naquelas ruas. Conhecia tod

que era, Manginhos numa parte do tempo, era um lugar comum,

entes eram com a polícia. A dominação do tráfico cada vez mais na favela, chamava atenção das autoridades e é

vivíamos, onde o negro e favelado, não tinha vez, não tinha voz. O pior de tudo, quem mais sofria

moradores, que não havia sido a polí

ga por propina e só se metiam com casos que não tinham haver com o tráfico. Os probl

ser julgado pelo tribunal do crim

Havia punições “brandas”, que podia ir de uma surra de ripa

e usou uma frase que me acompanha até hoje: “Cheiro de carne

roupa e principalmente em seu nariz. E mesmo que quisesse se livrar daquele chei

ue me fez deixar de comer car

do. O olho havia sido maior do que a barriga e só entendi o que minha mãe queri

tamente na hora que cheguei com o rango, o cara estava lá, sangrando por toda parte, ma

guntei baixo, para um mol

em ajoelhado não muito longe de mim. Quando faço

que a curiosidade falou mais alto e a cur

estado lamentável e até pediu que atirassem somente na perna dele,

chance para vacilão, eles não davam. Não podiam transparecer que eram

queriam que saí

e dentro dos pneus. Por último, sem aviso prévio, atearam fogo na gasolina jogada no chão e nos

espero, duraram cerca de dez minutos, minha alma parecia que iria ser arrancada do meu corpo, junt

e entre os caras ali. Conversavam sobre o placar do jogo, a quantidade de drogas vendidas e o nóia da rua d

. Matar pessoas, para eles, já era normal e cotidi

eiro corpo que estava vendo. Depois do epi

os foram pi

áticos? C

u de lição para não

mãe de Flavinho. Ela questionava o corpo do filho, perguntando o por quê que e

açula, tentava levá-la para casa. Até aquele momento, o rabecão a

andando o mais rápido que posso, sem

ossível?

herek. Não preciso nem dizer o por

umava um baseado tranquilamente,

iz quando

l da rua, onde sabia que a mãe de Flavinho ainda

O cara tava se achando demais, falando o que não devia. Os car

ue ficar de bico calado. Não importa o que você veja ou que escute.

le no mesmo instante,

o, dando de o

devagar, fuman

quê, até que com um toque de mão, me despeço e decido voltar para minha casa

ha que nem nos parecíamos. Tinha a impressão que ele era mais baixo, além de mais magro e ter fisionomias

vra que queira usar, eles pegaram o corpo do moleque e colocaram dentro de uma espécie de caixa de plástico. As lágrimas d

les, pedindo mentalmente à Deus, que não permi

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