Athos Mazza - Coração de Gelo
iv
o meu pescoço e com o seu hálito que insistia em aquecer a minha pele. Na maneira como ele aspirava o meu cheiro, esfregando a ponta do seu nariz pela minha garganta e nos cabelos. Pelo toque suave dos seus dedos que deslizavam subindo e descendo pelas minhas costas. A sua intensidade que me abraçava e que era tão sufocante quanto delirante. E por um instante me senti envergonhada de sentir um desejo tão descabido por esse estranho. - Me desculpe, mas eu gostei de você e só queria poder tocá-la mais... intimamente. - A sua sinceridade era realmente algo que me assustava. Contudo, devo admitir que eu queria muito sentir o seu toque mais íntimo em mim. No entanto, havia dois problemas comigo. Um, eu nunca havia saído com um estranho antes e dois, eu nunca havia ficado com um homem sozinha antes. - Eu prometo, que você vai gostar muito! - Sua promessa veio junto com um beijo provo
arecia derreter como a larva de um vulcão em erupção, tamanho o fogo que se acendia dentro de mim. - Oh! - Meus sons se tornaram cada vez mais
eu no mesmo instante e eu prendi a respiração em busca do alívio da minha dor. Em meio as minhas pálpebras pesadas, fitei o seu olhar perverso que me encarava em uma análise minuciosa e havia um sorriso de lado no canto da sua boca. - Você
tocar. Contudo, ele as segurou, mantendo-as acima da minha cabeça, fazendo de mim refém dos
o seu ritmo delirante, tornando-o cada vez mais forte e mais bruto, me deixando enlouquecida debaixo dele. Um rugido alto, porém, estrangulado escapou da sua garganta, segu
*
hã seg
veram imediatamente e eu sorri me sentindo diferente. Talvez um pouco usada. E só de pensar que fiz tal coisa me causa até um calafrio. Que os meus pais nunca descubram tal coisa. Rogo, soltando outra respiração e me sento
e Deus, Ollie,
rmã caçula e sorrio, envia
agora. Quando che
ervosa. Os meus pais têm o hábito de acordar cedo e de ir para a igreja. Portanto, eu tinha pouco tempo para chegar em casa antes que eles percebessem
nte se abriu e os meus pais passaram por ela acompanhados do Edie, um amigo da família. - Corra para o banheiro e se livre dessas roupas e
quarto. Me livrei das minhas roupas e tomei um banho rápido, voltando para o café da manhã logo em seguida. - Olha ela aí! - Mamãe disse com uma
a qualquer coisa apenas para se casar com ele, menos eu. A explicação é bem lógica. A família Durand assim como a minha família são tradicionais demais para o meu gosto. Ou seja, na visão dos chefes dessas famílias as mulheres devem ter suas ocupações apenas com seus maridos, a casa e os filhos. Portanto, trabal
de obedecê-la solto uma respiração pela boca, forçando um sorriso para o rapaz. Depois, a conversa inteira na mesa concentr
que eu
*
horas
ai mais cedo. Você já fez vinte e dois anos e já está na idade de se casar... - Puxo imediatamente as minhas mãos das suas e os seus olhos me fitam confusos. - Ollie, as nossas famílias são distintas, nós pensamos do mesmo jeito e...
as eu... não estou preparad
s namorar por muito tempo, porque quero me casar com você
ma vez e não esperei pela sua resposta, simplesmente corri e entrei em casa, encontrando