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editoralerporgosto

O livro de editoralerporgosto(1)

Prisão do Vício

Prisão do Vício

Romance
4.8
Os assuntos abordados de modo individual foram escritos por Eduardo Mota, tudo criado por si, e alguns relatos de jovens viciados, e no final depoimento de jovens que conseguiram se livrar do mesmo. Os relatos também foram apoiados por muitas pesquisas feitas, baseando-se em depoimentos, e diversos meios de comunicação. A expiração de ter feito este livro, ganhei de Mateus Eduardo, pelas suas criatividades e exigência que ganho, vendo o seu rigor na sua formação. O livro prisão do vício, transmite, verdades e capacidades de impressionar, os casos fingidos para ser uma boa pessoa aos olhos de outros, a capacidade de certas pessoas de entrarem em certos vícios, que transformam as vidas de jovens em um filme de terror. As cenas desse filme de realidade, passam diante de olhos de muitos, cada momento e instantes, como se o leitor embarcasse com Eduardo Mota, para reviver cada momento e instante, e cada episódio, um mais emocionante que o outro. O início de toda solidão, a vontade de tirar a sua própria vida, a falta de apoio dos pais, a escravidão do vício. Prepara-se para um retrato vivido, que seja ser o terror de muitos dependentes dos vícios. Obs. os trechos bíblicos citados nesse livro foram retirados na tradução do novo mundo da bíblia sagrada. ***** Tudo começa aos meus 14 anos de idade quando a minha mãe morre por ter contraído cancro da mama, eu perdi a melhor parte de mim. E daí em diante tenho vivido com o meu pai e meu irmão mais velho. A morte da minha mãe foi algo muito frustrante para mim, porque ela era a pessoa que mais me dava atenção, ela se importava comigo, e com tudo que eu fazia. Sem esquecer os conselhos que ela sempre dava para mim. Ela era a senhora da minha vida inteira, que me fazia forte a cada novo dia enquanto viva. Ela me abraçava a cada novo dia, me embalou quando ao mundo cheguei, entendia todos os meus medos e vibrava comigo a cada conquista. Eu era um jovem sem nenhum controlo do meu pai, eu saí e chegava a hora que me apetecia, porque o meu pai nunca ficava em casa, a vida dele era trabalho, o meu irmão não estava nem aí para o que eu fazia. O início para uma vida aval assadora começou no meu aniversário de 18 anos, tudo aconteceu sem me aperceber, estava com os meus amigos e algumas garotas que nem eu conhecia, apenas tinham entrado em minha casa porque eram as convidadas dos meus amigos. Esta festa aconteceu na ausência do meu pai, tinha muita bebida e muita mulher. Na madrugada foi quando os meus amigos pediram para beber uma só, até porque era o meu aniversário, eu disse para eles que não consumo álcool, eles continuaram a insistir, dizendo é só hoje não vai acontecer nada de mais, disse os meus amigos, eu queria recusar, mas a pressão para ceder ou melhor consumir álcool é mais forte do que eu pensava. além disso os meus amigos são boa gente. Se eles estão bebendo, então qual é o problema? É só um divertimento. "Disse eu a mi mesmo". Começou como uma simples diversão, eu queria me sentir bem e me divertir apenas, até porque eu já tinha jurado a mim mesmo, que não irei de consumir álcool outra vez. Quando experimentei pela primeira vez, achei que estava tudo bem e era um super-homem. Eu sabia que aquilo não ia acabar bem, eu ia para o fundo do poço. Ninguém pensa nisso quando vai usar pela primeira vez, mas é o que realmente acontece! Em um determinado momento me sentia muito feliz, porque estava a fazer aquilo que os meus amigos fazem, não quero que eles me vejam como um chato, por recusar uma simples bebida. Comecei a ir as discotecas com os meus amigos, eles gostavam muito de dançar. Eu era muito tímido e logo consumi algumas bebidas alcoólicas, depois de estar embriagado, me envolvi com pessoas que tinham maus hábitos. Comecei a experimentar drogas, depois comecei a usar cocaína. No começo usar drogas me dava prazer, eu conseguia esquecer todos os problemas da vida. Eu sentia que o álcool e outras drogas eram as melhores companhias que eu nunca tive. Eu sentia que gostava muito de usar droga e consumir álcool, mais muitas das vezes eu também achava que já era dependente do mesmo. Eu achei que fosse um mal pensamento meu, logo isso passa, disse o meu intuito. Mas depois comecei a ter alucinações, porque já não conseguia ficar, um só dia sem usar drogas. Quando os efeitos das drogas passavam eu tinha pensamentos suicidas. Eu queria apenas, esquecer tudo que tinha feito e largar as drogas, mas não tinha força de vontade. Naquele mesmo instante eu tinha sempre medo de tudo. Eu estou preso em um ciclo vicioso, e não sei se existe uma maneira de quebra-lo, ao mesmo tempo eu sabia que deixar de usar droga, é tão difícil quanto ao ressuscitar os mortos. Para mim, parecia ser somente mais um viciado, nos faróis da vida que ficava perturbando as pessoas em busca de moedas para utilizar drogas.