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E se a primeira vez de Jack fosse outra?

E se a primeira vez de Jack fosse outra?

Monise M Sonja

5.0
Comentário(s)
69
Leituras
5
Capítulo

Muitas são as histórias envolvendo o famoso serial killer - Jack, o Estripador - este assassino é mundialmente conhecido não apenas pelo terror e brutalidade dos crimes que cometeu nos arredores de Londres no final do século dezoito, mas principalmente pelo fato de nunca ter sido descoberto e desaparecer sem deixar rastros... Muitas são as teorias sobre sua identidade, sua vida e suas motivações, dentre essas teorias, uma me chamou bastante a atenção, o fato de alguns acharem que Jack, o Estripador pudesse ser uma mulher... Mas o que levaria uma mulher a cometer tamanhas atrocidades? Como poderia ter vivido? Quais as suas motivações? Esse romance de ficção pretende levar o leitor a imaginar como poderia ter sido... Aqui você encontrará cenas muito pesadas envolvendo violência física, psicológica, financeira, sexual... Uma leitura por vezes bastante pesada, que pode liberar alguns gatilhos, mas nem por isso, menos interessante. Se você gosta de emoções fortes e não tem medo dos horrores a que o ser humano pode chegar, esse livro é para você! Boa leitura!

Capítulo 1 A primeira vez de Jack

O texto não está baseado nas pesquisas sobre os crimes e sobre o culpado. A única questão que tem fundamento histórico é o fato de desconfiarem que Jack- O estripador havia estudado medicina, no restante são divagações... Boa leitura!

A PRIMEIRA VEZ DE JACK

Corria pela noite escura, as ruelas de Londres com seu fedor de mofo, lixo e urina, hoje, especialmente pareciam mais fétidas.

Corria entre as sombras, com a faca ensanguentada junto ao peito.

O que sua santa mãezinha diria se soubesse o que tinha feito?!

Provavelmente lhe infringiria os piores castigos... Talvez o prendesse nu, no quartinho da latrina fétida sem pão e sem água por dois dias, como fizera certa vez ou quem sabe no porão escuro com as aranhas e morcegos, que ainda agora lhe causavam calafrios e náuseas... Não, seus atos não seriam punidos com essas banalidades a que fora submetido aos quatro anos! Algo como ser colocado amarrado nu no galinheiro, trancado por três dias também era pouco... porquê lembrava-se dessas pequenas coisinhas da primeira infância?! Em matéria de punição a criatividade de seus genitores parecia-lhe insana...

No entanto eram considerados cidadãos honrados, sua família de nobreza por gerações, era isso mesmo?! Como dizia-se "vinha de fina estirpe"...

Mas agora a única fineza que lhe importava era a de sua faca e do fio da lâmina...

Aquela sensação era nova, e ao mesmo tempo que lhe causava asco, excitava-o.

Aquela infeliz conseguira fugir, mas não seu macho, ele estava bêbado demais para levantar-se...

As sombras lhe deram a cobertura perfeita, havia algum tempo que ele estava a observar aqueles imundos...

Sem se preocupar em encontrar sequer um quarto, fizeram suas carnalidades naquele beco imundo e ali mesmo ele, purificaria o mundo de tais criaturas abomináveis...

Mendigos, prostitutas, bêbados e mulheres de vida reprovável eram uma ofensa a sua nobre classe e a tudo que fora ensinado por seus pais. Iria livrar o mundo desses vermes, só não sabia muito bem como...

Ainda podia ouvir o barulho da lâmina ao cortar a garganta daquele vagabundo, o som do sangue jorrando, o cheiro, o calor que sentiu em suas mãos, todas aquelas sensações...

Só o desagradou o corpo masculino, horrível tocar em um homem, ainda mais num bêbado imundo!

Não, não iria mais cuidar de homens, eles lhe eram repugnantes...

Já que Eva trouxe o mal ao mundo, iria acabar com essas Evas que ofendiam a pureza de sua santa mãezinha, sim, estava decidido!

Agora precisava correr, com certeza aquela vadia avisaria alguém e ele poderia ser pego se continuasse ali.

Precisava se aprimorar, naquele bêbado fora com fúria e desalinho, algo indigno de um cavalheiro como ele.

Aquela sensação, aquele cheiro, aquele calor, escorrendo em suas mãos, respingando em sua face... Queria mais... E iria ter mais... Muito mais... As Evas que o aguardassem...

Quando os pais retornassem de viagem, informaria que já resolvera-se pela medicina; de dia salvaria vidas da morte e a noite salvaria o mundo desses vermes que o desonravam.

Naquele momento, aquele jovem mal sabia, nascera Jack, o estripador...

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Muitas são as indagações sobre esse serial killer que até hoje permanece nas sombras... Quem seria ele? Como viveria? Quais os motivos para matar somente prostitutas? Será que realmente matava só prostitutas ou também cometera outros assassinatos que não foram identificados?

Dúvidas pairam por toda parte e as mais diversas teorias também... mas e se ao invés de ele, fosse ELA?

Algumas teorias afirmam que Jack- o estripador, poderia ter sido uma mulher. Mas o que levaria uma mulher a cometer tais atrocidades? Este romance poderá lhes dar alguns indícios...

ATENÇÃO: O texto não reflete a opinião da autora sobre bêbados, prostitutas e outros, mas sim o pensamento comum da época, principalmente presente nas classes mais abastadas. As únicas questões que tem fundamento histórico é o fato de desconfiarem que "Jack- O estripador" havia estudado medicina (quem sabe sendo uma mulher?) e as polêmicas sobre mulheres exercerem a medicina, no restante são só divagações... Boa leitura!

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