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Sendo lésbica

Uma esposa para o meu irmão

Uma esposa para o meu irmão

Anabella Brianes
Às vezes o amor chega disfarçado, na hora menos esperada e na pessoa menos provável. Daniel, aos 40 anos, vive preso à rotina com os três filhos e às exigências de dirigir a empresa da família. Desde a morte da esposa, se fechou numa couraça fria, convencido de que nunca mais voltaria a amar. Deanna, por sua vez, sonha em cantar na ópera. Trabalha meio período, estuda na universidade e está a apenas um ano de alcançar seu sonho. Sua vida muda quando seu amigo Harry pede a ela um favor desesperado: uma antiga tradição familiar o impede de se casar com a noiva, que está grávida, a menos que seu irmão Daniel se case primeiro. O que começa como um acordo para ajudar Harry se transforma em um casamento de fachada entre dois opostos completos. Mas logo a mentira desperta uma atração tão intensa quanto inesperada. Ela devolve a Daniel o calor e a esperança de uma nova família; ele se torna o refúgio e a paixão que Deanna acreditava impossíveis depois de sua última desilusão amorosa. No entanto, eles não estão sozinhos nessa história. Segredos, interesses ocultos e a diferença de idade ameaçam separá-los. Ambos precisarão enfrentar os outros... e os próprios medos. Porque, no fim, o coração sempre tem razões que a própria razão nunca será capaz de entender.
Romance FamíliaCasamento arranjadoCEOArrogante / DominanteUrbanoDiferença de Idade
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No dia do casamento, quando tudo parecia impecável, um desastre ocorreu: a noiva e sua prima caíram inesperadamente na piscina do quintal, provocando um impacto de água e um estrondo retumbante.

Debaixo da superfície, Kiera Gordon debatia-se em desespero, seu peito comprimido pela súbita falta de ar. Seus olhos, ardendo com o cloro, conseguiram distinguir a silhueta de Brad Davies, seu noivo, correndo apressadamente até a beira da piscina antes de se lançar nas águas, sem sequer remover o paletó ou a gravata.

Por um instante fugaz, uma onda de alívio percorreu o corpo de Kiera, e ela estendeu os braços com dificuldade.

Entretanto, Brad sequer hesitou em sua trajetória, avançando com precisão em direção à figura de Maddie Gordon, prima de Kiera. Ao alcançá-la, ele a envolveu com cuidado e a conduziu até a borda com máxima urgência, sem ao menos lançar um único olhar para sua noiva.

Os olhos de Kiera se arregalaram de incredulidade, e ela gritou, a voz embargada pela aflição: "Brad! Me ajude! Ainda estou aqui! Você..."

Porém, suas palavras foram abruptamente engolidas pela água que penetrou sua garganta, abafando o clamor. A última imagem que sua visão captou foi a de Brad emergindo com Maddie em seus braços, afastando-se rapidamente, sem jamais se virar para vê-la.

O terror e a incredulidade arrastaram Kiera para as profundezas — ela não sabia nadar.

O vestido de noiva, encharcado e pesado, a puxava para o fundo, prendendo-a como se fosse uma âncora. Logo, a escuridão invadiu seu campo visual, e suas forças se esvaíram.

Das profundezas sombrias da piscina, outra figura avançou em sua direção, firme e decidida. Então braços firmes envolveram seu corpo inerte e a impulsionaram em direção à superfície.

Kiera sentiu o ar sendo forçado de volta aos pulmões, o impacto das mãos comprimindo ritmicamente seu peito até que, subitamente, uma tosse violenta irrompeu de sua garganta, devolvendo-lhe a vida.

Seus cílios tremeram e, através da névoa, ela se deparou com o sol brilhando atrás do desconhecido que a salvara, lhe conferindo uma aparência quase etérea nesse instante.

Com os lábios trêmulos, ela murmurou fracamente: "Agradeço... Encontrarei uma maneira de retribuir o que fez por mim."

O salvador interrompeu o movimento, limpando uma gota de água que escorria pela pele dela. Então, sua resposta veio em um tom grave, sereno e firme como aço: "Não preciso de nada em troca. O que importa é que você esteja viva."

Enquanto isso, o jardim já se encontrava repleto de convidados perplexos, cujos gritos de espanto se espalhavam em meio ao tumulto generalizado. No instante em que todas as atenções estavam voltadas para a confusão, aquele que salvara Kiera se desvaneceu na multidão, como se jamais tivesse estado ali.

Mais tarde, ao cair da noite, Kiera despertou sozinha em um quarto de hospital, já que Brad jamais aparecera.

De repente, seu celular vibrou.

A tela se acendeu, revelando uma fotografia de Maddie e, ao lado dela, Brad, cortando uma maçã com uma delicadeza que Kiera não presenciava há muito tempo.

Seu noivo, de fato, estava no hospital… mas não por ela.

Uma risada amarga lhe escapou, arranhando a garganta enquanto as lágrimas deslizavam, silenciosas e implacáveis, por seu rosto.

Eles já haviam sido o casal admirado por todos, unidos desde a infância, com um compromisso firmado muito antes de atingirem a vida adulta.

No entanto, o destino os separara quando ela precisou deixar o país para um tratamento cinco anos atrás.

Brad havia prometido esperar, jurando que, quando ela retornasse, aquele seria o dia em que se casariam.

Contudo, assim que ela voltou, tais promessas pareciam não ter passado de palavras lançadas ao vento.

De alguma forma, Maddie preencheu o espaço que ela deixara, e em pouco tempo, seu noivo e sua prima se tornaram inseparáveis.

Todas as vezes em que Kiera ousava questionar, Brad reiterava a mesma justificativa: Maddie era sua família de sangue e seu zelo por ela era motivado unicamente por obrigações fraternais.

Kiera, movida pela esperança, escolheu se apegar a essa explicação. Mesmo quando ela mais precisava dele e ele a deixava em segundo plano, correndo em socorro de Maddie, ela silenciava suas incertezas e se agarrava às promessas que ele um dia sussurrou com ternura.

No entanto, o amor, mais do que ela gostaria de reconhecer, ofuscara sua percepção.

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Meu marido perdedor acabou sendo podre de rico?!

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Avery
No dia do casamento de Kiera, ela e sua irmã caíram na água ao mesmo tempo. Atônita, ela viu seu noivo salvando apenas a irmã e se afastando sem sequer olhar para trás. Cega de raiva, Kiera se casou com o estranho que a tirou da água, um mecânico pobre, e prometeu sustentá-lo. O ex-noivo disse
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